Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Kamila A.
7.552 seguidores
806 críticas
Seguir usuário
2,0
Enviada em 16 de agosto de 2013
O Rio São Francisco é um rio que cobre grande parte do Nordeste brasileiro, afinal passa pelos Estados de Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia. Nos últimos anos, o rio virou objeto de polêmica devido ao projeto de transposição de suas águas. O Velho Chico, como ele é popularmente conhecido, também é a personagem principal de “Espelho D’Água”, filme do diretor Marcus Vinícius Cezar; ao lado de Sidó, uma canoa velha e que já navegou durante muitos anos pelas águas do rio.
A história do filme se passa na cidade de Penedo (Estado de Alagoas) e é contada por gente como a gente, pessoas comuns e das mais diversas, como o fotógrafo Henrique (Fábio Assunção), o remeiro Abel (Francisco Carvalho), uma lavadeira (Regina Dourado) e Tonho, o neto dela. Cada um deles sente o rio de uma maneira: Henrique o vê como um objeto de trabalho, já que ele pretende lançar um livro com fotografias do rio; Abel o enxerga como o símbolo de sua paixão por Sidó e de um tempo que não volta mais; a lavadeira o vê como o provedor de seu sustento e o local onde ela realiza suas tarefas diárias; e Tonho enxerga o rio como palco de suas brincadeiras e sonhos. No entanto, a visão romântica que estas personagens compartilham sobre o rio encobre um sentimento que os aflige: o Velho Chico não é mais o mesmo, está morrendo, suas águas estão rasas e ninguém faz nada para salvá-lo.
De certa maneira, o objetivo de “Espelho D’Água” é abrir os olhos das pessoas para a situação grave na qual o rio São Francisco se encontra. Mostrar a importância dos rituais religiosos e dos valores de fé do povo do interior do Nordeste também é uma constante no filme. Entretanto, isto já virou praxe em filmes cujas histórias se passam no interior do Nordeste (basta lembrar de “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado” e “Lisbela e o Prisioneiro”). “Espelho D’Água” cumpre o seu papel até o ponto em que ganha destaque o desaparecimento de Henrique – após um acidente de barco – e a busca que Celeste (Carla Regina) iniciará até encontrar o namorado. É neste momento que o filme muda de foco e difunde a idéia de que a vida é curta e devemos aproveitá-la; ao mesmo tempo em que mostra a triste captura da imagem que representa a perda do sentido da vida de Abel, quando ele finalmente nota que não poderá mais desbravar as águas do Velho Chico na companhia inseparável de sua Sidó. É a sinalização do fim de uma etapa e o início de outra.
Achei a história do filme muito fraca, a única coisa que vale a pensa é a fotografia do filme, isso sim ficou muito belo, de resto...o que era aquela canoa falante?
O filme é muito lento.nao gostei,há inúmeras cenas desnecessárias deles que poderiam ser simplesmente cortadas porém eles quiseram deixar o filme maior e deu nisso
Um filme maravilhoso, seja pelas imagens ou pelas tradições ribeirinhas visitadas pelos personagens. Impagável a cena em que Celeste assiste ao "espancamento" de um defunto!! Vale a pena!
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade