Clássico não é clássico à toa, e não é diferente com este famoso faroeste spaghetti dirigido pelo mestre do gênero, Sergio Leone.
Jovem mulher chega de trem numa pequena cidade do interior do Oeste americano e ao chegar à fazenda onde irá morar com seu novo marido e filhos, os encontram mortos a queima roupa, vítimas de homens gananciosos que buscam se apossarem do terreno que valerá uma fortuna com a passagem da nova linha do trem pela propriedade. Sozinha, ela ganha simpatia do principal suspeito que se oferece a encontrar o verdadeiro responsável pelos assassinatos, e também de um pistoleiro solitário em busca de vingança.
O roteiro é primoroso, com diálogos precisos. Os personagens são bens construídos e interpretados por feras da época, Henry Fonda, Charles Bronson e Claudia Cardinale, mas quem roubou minha atenção foi o ator Jason Robards que vive o Cheyenne, um homem bruto e com muita honra.
É um faroeste com longos planos e com tempo próprio, que apesar de causarem estranhamento pela duração, se fazem necessário para a narrativa da história. Uma fotografia ressaltada pelos enquadramentos, amplos, belos, inusitados e, junte a isso uma trilha sonora inesquecível, composta por Ennio Morricone, e tem-se uma obra prima. Gratificante aos olhos!
Curiosidade. Está em 28º lugar entre os 250 melhores filmes da lista do IMDB.
Outra curiosidade. Lembro claramente da música da gaita do filme, e de como ela me assustava quando criança. Não cheguei a ver o filme, era muito pequeno na época e meus pais não deixavam, mais dava umas espiadas escondido.
Nota do público: 8.6 (IMDB)
Nota dos críticos: 98% (Rotten Tomatoes
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