O Coronel e O Lobisomen: "O Coronel e O Lobisomem", Brasil, 2005, filme regular, cujo principal interesse acaba sendo as falas das personagens, marcadas por um misto de sotaque nordestino, datado de um passado não tão longínquo, mas também não tão recente e uma fala de teor "fantástico", até com neologismos; contudo, o filme no mais nem engraçado é, as situações que eram para ser hilárias, acabam naufragando nessa intenção. Comédia apenas regular! Com Diogo Villela, Selton Mello e Ana Paula Arósio. nota: 4.
Baseado no livro homônimo do carioca e membro da Academia Brasileira de Letras, José Candido de Carvalho, "O CORONEL E O LOBISOMEM", contam em flashback a história de Ponciano (Diogo Villela) e seu amigo de infância, Pernambuco Nogueira (Selton Mello). O coronel, título herdado, não conquistado por merecimento, sai de sua fazenda e vai para a cidade grande onde ocorrerá o julgamento que definirá o destino de suas terras. Estas foram hipotecadas e adivinhem quem comprou os papéis da hipoteca: se você pensou em Pernambuco Nogueira, acertou. Ele que foi criado com Ponciano, que foi sugando todo o dinheiro e bens de seu "amigo", quer dar-lhe o golpe final arrebatando as suas terras. A empatia do espectador recai sobre Ponciano. Apesar de ser um indivíduo improdutivo e chegado a confabulações que lembram as lendas do Barão de Munchausen, Ponciano é um sujeito ingênuo. Cativa o nosso coração, sem dúvida. Já Pernambuco é um personagem ardiloso, capaz de usar os maiores subterfúgios para atingir os seus objetivos. Utiliza-se da esposa e antiga paixão do coronel, Esmeraldina (Ana Paula Arósio) para atingir o cofre de Ponciano. A narrativa é feita por Ponciano. E o português da narrativa é hilário, repleta de neologismos e pleonasmos. O lobisomem do título diz respeito a Pernambuco, que se transforma no animal da raça canina da Transilvânia à meia-noite do dia em que ocorre o julgamento. Na linha de "AUTO DA COMPADECIDA". Por sinal, os roteiristas, Jorge Furtado e Guel Arraes, são os mesmos.
Esperava muito mais. O filme é excessivamente teatral, cansantivo e pouco engraçado. Vale pelas belas imagens e pelos efeitos visuais, que mesmo não sendo lá grandes coisas, ficaram legais.
A interpretação de Diogo Vilela e de Pedro Paulo Rangel é otima. Filme muito engraçado, uma pena que as pessoas em geral não goste desse tipo de humor(preferem ver A Diarista). Vale muito a pena ver o filme.
É filme para TV, com a cor da imagem de VHS... e depois, muitas das falas são emboladas demais e mal consigo ouvir as palavras. Alguém relatou que o mais engraçado é o palavreado cheio de neologismos e tal, e é isso mesmo. O filme até que caminhava bem, daria uma nota 7, mas nem chega aos pés de o Auto da Compadecida ou de Lisbela e o Prisioneiro - era para ser nesse estilo...mas no final, a conclusão do filme, foi estúpida, sem pé nem cabeça, vc não sabe a sorte que o protagonista teve: ele morreu? ele sonhou tudo? a mulher existia? Ela era uma sereia? Ele recebeu a grana de volta? Como reagiu o povo da cidade após o julgamento? E a jóia, que fim levou? E outra, foram gravar em Fernando de Noronha...Prá quê? Não aproveitaram a paisagem, não usaram as ilhas nem a água para nada, só para ficar ao fundo...que desperdício...Aliás, não sei o que o mar tem a ver com a fazenda, onde se passou toda a história. Uma pena, ótimos atores, mas desperdiçados..Nota 5 e olhe lá, porque gosto dos atores...
Óimos enredo e direção. Um belo figurino. A sequência de cenas é perfeita, combinada com as falas dos personagens. Por falar nas falas das personagens, são elas que dão ao filme um toque essencial. Destaque para Andréia Beltrão.
Até que fim o Brasil resolveu investir em efeitos especias, espero que continue assim!!!!. Gostei muito do filme, pois, se baseou muito no livro. Acho que todos que leram o livro vão gostar do filme.
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