José Roberto Eliezer (Anjos da Noite, A Dama do Cine Shangai, Nina) faz a fotografia.
Baseado na peça homônima do próprio João Falcão, sucesso de público e crítica nos palcos cariocas.
A Dona da História é o oitavo filme de Daniel Filho, o segundo adaptado de um sucesso no teatro.
A Dona da História assim como A Partilha, teve uma base teatral, o que não foi uma busca intencional, mas uma coincidência, mas a adaptação não ocorreu nos mesmos moldes. A Partilha era uma história realista, com uma estrutura dramática mais convencional. Não se pode dizer que A Dona da História é uma adaptação da peça, mas um filme baseado na idéia da peça. Alguns diálogos da peça estão na tela, mas no total talvez não cheguem a 20 minutos. Há pelo menos uma hora de filme que não estava no palco.
Marieta Severo interpretou a personagem Carolina na peça teatral A Dona da História por quase 2 anos. Na peça a versão jovem da personagem era interpretada por Andréa Beltrão.
As filmagens de A Dona da História duraram 5 semanas. A última cena foi gravada na sexta-feira, dia 17 de maio de 2004, nos estúdios Herbert Richers.
Filme de abertura do Festival do Rio 2004.
O experiente Clóvis Bueno (Pixote - A Lei do Mais Fraco, Orfeu, Castelo Rá-tim-bum, Carandiru) faz a direção de arte.
Rio de Janeiro, 1968. Carolina (Débora Falabella) dança balé, vai a passeatas, descobre o amor com o idealista Luiz Cláudio (Rodrigo Santoro), sonha com um futuro perfeito. Aos 18 anos, ela não tem dúvidas: "A vida é como um filme que a gente vê no cinema". No filme de sua vida, Carolina não quer ser atriz - ela quer ser personagem de uma grande história, da sua história.
Rio de Janeiro, 32 anos depois. Diante do espelho, Carolina (Marieta Severo) se exercita para manter a forma. Continua casada com seu primeiro amor, viveu sempre no mesmo lugar, os quatro filhos cresceram e foram viver suas vidas. Luiz Cláudio decide vender o apartamento, mudar para um apart-hotel e realizar seu sonho juvenil - conhecer Cuba. Para Carolina, no entanto, as coisas não são tão simples.
Aos 55 anos, está em crise com o casamento, com a casa vazia, com a idade e passa a questionar seu percurso, suas opções e expectativas, a pensar sobre os vários "se" que ficaram pelo caminho.
É através de um confronto e diálogo com a jovem que foi aos 18 anos que Carolina revive os sonhos do passado e as possibilidades de ter sido outras personagens, seguido outros rumos, conhecido outros amores. Na maturidade, Carolina viverá plenamente o privilégio de rever a sua própria história e se reencontrar no que foi, no que não foi, e no que poderia ter sido - ao lado ou longe do grande amor de sua vida.
GRANDE PRÊMIO CINEMA BRASIL
Indicações
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Figurino
Melhor Direção de Arte
Melhor Fotografia
Melhor Edição