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Marcos Calebe Sales Alves de Lima
1 crítica
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5,0
Enviada em 4 de julho de 2021
Eu queria saber o nome do autor que interpretou o general que torturou o frei Tito, aquele que visita o Tio no hospital após ele tentar se suicidar dentro da prisão
O filme é excelente. Não apenas por ser extremamente historicamente correto e autêntico, mas por também ser uma joia artística do cinema nacional. Os personagens são convincentes, bem dimensionados, e profundamente humanos. No vídeo do making of do filme disponível no Youtube, você vê que muitas das pessoas reais retratadas no filme estavam quase sempre presentes para serem consultadas no set. O diretor fez um esforço enorme para capturar as cenas violentas (e difíceis de assistir) com o máximo de realismo possível, e com muito sucesso. Dá pra ver que todo mundo envolvido, a direção, o elenco, a equipe técnica, levou muito a sério esse projeto.
Importante mencionar a sutileza da cinematografia, e o uso muito certeiro da câmera estática (usando um tripé) pra capturar os momentos de tensão. Ao longo do filme, você vê que o diretor faz bastante uso de simbolismos cristãos, uma alusão não só à religiosidade cultural do povo brasileiro, mas também ao ponto de vista subjetivo desses jovens padres. Ao contrário do que o regime militar pregava, esses não eram padres "comunistas desordeiros". Eram cristãos muito bem estudados em Escolástica, que fundamentavam a sua decisão de enfrentar a Ditadura nos ensinamentos de grandes teóricos cristãos como São Tomás de Aquino, que também fez parte da ordem dos Dominicanos.
Por fim, eu considero esse filme uma obra de arte séria, bem feita e mais um exemplo do talento e dedicação dos cineastas brasileiros.
Lançado em 2007, dirigido pelo cineasta Helvécio Ratton, o filme é baseado no livro homônimo de Frei Betto. No final dos anos o convento de frades dominicanos da São Paulo é uma trincheira de resistência à ditadura militar no Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Betto (Daniel de Oliveira ), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão), Ivo (Odilon Esteves) e Tito (Caio Blat, grande performance) apoiam o grupo guerrilheiro ALN, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Frei Betto ajuda perseguidos políticos a escaparem do país pelas fronteiras no sul até ser preso e transferido para um presídio em SP, onde encontra seus companheiros vivendo sob terríveis torturas. Meses depois, Frei Tito estava no grupo de presos políticos trocados pela liberdade do embaixador suíço e foi mandado, contra sua vontade, para o exílio na França. Mesmo longe do Brasil, Tito não consegue ficar livre dos fantasmas, principalmente a figura do famigerado Delegado Fleury (Cássio Gabus Mendes) um de seus carrascos, se sentindo constantemente vigiado e ameaçado, em uma paranoia que o levaria a um ato radical. Indispensável para se entender o que foram os anos ditatoriais e para que essa vil história nunca mais se repita. Vencedor de Melhor Diretor e Melhor Fotografia (Lauro Escorel) no Festival de Cinema de Brasília (2006).
EXCELENTE !!! O filme mostra a luta contra a ditadura , com fortes de tortura com atuação ótima dos atores , relata bem o período ditatorial brasileiro
Osvaldo Aires Bade - Comentários Bem Roubados na "Socialização" A.
1 crítica
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1,5
Enviada em 20 de agosto de 2012
Amigo, voltando as preciosas informações. Deixo mais esses textos e uma observação a traição de Frei Tito, em Batismo de Sangue, ao país e a igreja é agravado pelo seu suicídio que é um pecado considerado "imperdoável" pela igreja cristã e judaica e os estudos da psiquiatria não autorizam a ligação da sua suposta tortura com sua tendência suicida. . Sim, suposta tortura porque pode te sido inventada para amenizar seus terríveis pecados criminosos assassinos (batismo de sangue) e seu suicídio absurdo. Hoje, Frei Betto ainda atuou indicando, para o mensalão, o Ministro marron Barbosão achando que os estudos do excelente Ministro eram de araque e ele seria vaquinha de presépio ao nhonhô Lullarápio. O Ministro está sendo "preto no branco" e agora os bandidos da esquerda (Lulla) dizem que ele é complexado. Um outro ministro indicado pela quadrilha para o mensalão, José Antonio Dias Toffoli, não passou nem em concurso para juiz simples e ainda esteve envolvido com processos no justiça. Esse, tudo indica é da laia. . - FREI BETTO E SANDRA STARLING - CARTAS DE EX-PETISTAS QUE NÃO CONSEGUIRAM ACERTAR A GRANA: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/05/frei-beto-e-starling-de-ex-petistas.html . Bruce Bueno de Mesquita e Alastair Smith: “Khadafi caiu porque foi bom demais”: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/08/bruce-bueno-de-mesquita-e-alastair.html . - O QUE É UM REVOLUCIONÁRIO OU A MENTE REVOLUCIONÁRIA? http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/08/o-que-e-um-revolucionario-ou-mente.html . - O DETETIVE E A ORIGEM DA PALAVRA POLÍTICA E a ÉTICA: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/08/o-detetive-e-origem-da-palavra-politica.html . Abraço a Todos Osvaldo Aires
É um filme duro, com cenas fortes de tortura que conta um pouco da nossa história que muitos querem esquecer. Destaco a condução correta de Helvecio Ratton e atuação sensível e tocante de Caio Blat, como o Frei Tito.
O filme tem o mérito de ser um libelo contra a ditadura e uma valorização da coragem daqueles que lutaram pela democracia. Entretanto, trata-se de um retrato um pouco simplificado das questões políticas em jogo, que busca sensibilizar o espectador quase que exclusivamente pelas cenas de violência e de tortura operadas pela repressão. Na opinião, o filme pecou por esse caráter demasiado naturalista das relações entre presos políticos e os carrascos, funcionários do aparelho de Estado.
Excelente! É o filme sobre a ditadura que mais chega perto da realidade. Com atuações muito boas, o filme choca pelas cenas de tortura que te deixam tenso na cadeira. Helvécio Ratton alterna cenas de tortura, perseguição e assassinato com cenas delicadas, o que proporciona ao expectador uma profunda emoção com relação ao limite humano. O filme vem ainda com imagem e som de superprodução, o que nos faz ter ainda mais orgulho do cinema nacional.
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