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Alvaro S.
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3,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2016
No último dia dos blocos de rua do carnaval de SP, pés doendo e bem cansado, minha paciência já é zero para ver e escrever sobre o filme do dia. A escolha foi a biografia musical Jersey Boys, baseado no musical da Broadway de mesmo nome e vencedor do Tony, maior prêmio do setor. O maior mérito foi saber que o quarteto de músicos da banda Four Seasons é a responsável por várias musicas que até hoje tocam nas rádios e eu até então desconhecia de quem era. O filme é do ator e diretor Clint Eastwood e foca no personagem do cantor Frankie Valli, o vocalista do grupo. Sou fá do Clint e ele foi o motivo de ter assistido essa obra, que não é a melhor dele. Curiosidade. Os atores que interpretam os músicos em cena são os mesmos atores do musical na Broadway e eles cantaram ao vivo no set. Nota do público: 6.9 (IMDB) Nota dos críticos: 52%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $47 milhões Mundo - $67 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
spoiler: Inspirado em uma peça da Broadway, o longa-metragem “Jersey Boys – Em Busca da Música” (mais uma bela direção de Clint Eastwood), conta a história do ítalo-americano Frankie Vallie e do “Four Seasons” (grupo que ele liderava). Ao assistir o filme, fiquei sabendo de coincidências incríveis que são, basicamente, “a vida imitando a arte” (ou vice-versa).
Para quem não se lembra – ou não conhece -, Frankie e o Four Seasons (mais precisamente o compositor Bob Gaudio) são responsáveis por belíssimas baladas como “Can’t Take My Eyes Off You” e “My Eyes Adored You“.
No filme é retratada uma certa proximidade de Frankie Valli com a máfia italiana. Até que ponto essa relação impulsionou a carreira de Valli, nunca saberemos. Mas vale lembrar que, em “O Poderoso Chefão” (The Godfather – 1972), o personagem Don Vito Corleone (Marlon Brando) envia um de seus capangas para fazer “uma proposta irrecusável” a um diretor de cinema, para que este dê o papel principal de um filme a seu afilhado (que é um cantor).
E não é que, para minha surpresa, em “Jersey Boys” descubro que o então jovem Joe Pesci (esse mesmo, o ator, famoso por seus personagens da máfia) foi o responsável por apresentar Bob Gaudio ao Four Lovers (que mais tarde viria a se tornar o Four Seasons)? E as coincidências não param por aí. O personagem Angelo ‘Gyp’ DeCarlo, “chefão” da máfia em Jersey Boys, é representado por Christopher Walken, o mesmo ator que, em “O Franco Atirador” (The Deer Hunter – 1978) interpretou um personagem que puxou um coro para “Cant Take My Eyes Off You” em um bar, e foi acompanhado por um time de estrelas, entre elas Robert de Niro. Este personagem inclusive rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante a Walken.
Quer mais coincidência? Em “Os Bons Companheiros” (The Goodfellas – 1990), a personagem Karen (Lorraine Bracco) confronta Henry (Ray Liotta), e o pergunta: “Quem você pensa que é? Frankie Valli, ou algum tipo de ‘peixe graúdo'”? Mais um aparte: Joe Pesci é uma das estrelas de Goodfellas, ao lado de Robert De Niro.
Em 1990, Frankie Valli e The Four Seasons entraram para o Hall da Fama do Rock’n’Roll. A jornada foi longa e cheia de aventuras, como toda vida de artista consagrado. Com certeza, uma história que vale a pena conhecer.
Uma bela cinebiografia,colocada sobre o poder de Clint Eastwood.O diretor manda super,é algo que ele sempre se dá bem.Contos antigos. O quarteto está fantástico.John Lloyd está perfeito vivendo Frankie Valli,com I no final. As canções são o combustível quando os diálogos tendem a se alongar.'Sherry' é uma belíssima canção,daquelas que atravessa épocas.Uma trilha perfeita.
-Filme assistido em 22 de Dezembro de 2015 -Nota 9/10
Um filme muito bem dirigido e muito divertido de assistir! Christopher Walken fazendo o papel de chefão da Máfia é muito legal, mas não esquecendo das atuações dos atores que fazem a banda que também estão sensacionais. O clima dos anos 50/60 foi muito bem reproduzido pelo Clint Eastwood, e o final com aquele número musical muito bonito. RECOMENDO!!!
Apesar de não ser fã do gênero musical , confesso que Clint Eastwood como diretor me surpreendeu com um filme intenso , que não da para perceber que são mais de 2 horas de filme .As musicas que com certeza influenciou uma geração marcam o filme , acontece também em alguns momentos as cenas com personagens falando diretamente para a câmera lembra o filme o lobo de wall ... Nota 3.5
Um bom filme. Um musical/drama, conta a história de uma banda americana dos anos 60, que fez grande sucesso por lá. Bem feito e com cenários e figurinos muito bons. Clint Eastwood não iria entrar em um projeto ruim. Bem dirigido e com atores desconhecidos, mas eficientes. Embora um pouco monótono no início ganha um desfecho bem empolgante. Vale a pena.
Ótimo filme! Apesar de ser um pouco extenso, o desenrolar corre rápido. Acertaram na medida. Uma pena na sala somente ter eu, meu namorado e um outro casal.
Demais o filme!! assisti na terça feira(24-06-14) no MIS-SP...o Clint conduz a trama de forma leve, animada, com pitadas de humor, sem deixar de lado o drama dos personagens que precisam ser fortes e superar os desafios de encontrar um espaço no tão disputado mundo do show biz, e que na década de 50 e 60 lançou tantos artistas de peso. Tenta abordar o grande problema que artistas vindos de camadas mais pobres tiveram para lidar com a fama e também mostra um pouco sobre as disputas internas do grupo, e a busca por espaço dentro das gravadoras. Fotografia impecável, direção de arte e figurino nos levam para aquela atmosfera dos anos 50 e 60. Gostei da referência ao próprio diretor em uma cena em que mostra os personagens vendo um filme pela TV, e aparece o Clint em algum personagem de filme de western, afinal era a época da popularização dessa nova tecnologia da comunicação, e o auge do cinema como grande mídia mundial. Tem uma cena do carro que se parece muito com aquelas cenas de carro dos filmes daquele período, que usavam um telão com a estrada em movimento atrás. Muito legal essa forma de homenagear o cinema daquele época que com certeza influenciou os integrantes do Four Seasons...
Clint Eastwood mostra, em "Jersey Boys: Em Busca da Música", que ainda está com tudo. Adaptando para as telonas o musical da Broadway que conta a história de Frankie Valli e The Four Seasons, o velhinho mostra como se faz um filme sobre uma banda, inserindo todas as suas músicas mais relevantes, mas sem transformá-lo em um musical antiquado e cafona (o que, cá entre nós, com o repertório da Four Seasons, era facinho, facinho).
A produção mescla de forma magistral a trajetória de sucesso, porém bastante conturbada da banda com a associação de alguns de seus membros (especialmente o malandrão Tommy DeVito) com a máfia, com a participação totalmente excelente de Christopher Walker como chefão, e com direito a tudo aquilo que se espera de um filme sobre uma banda de ítalo-americanos semimafiosos: mulheres, festas, dinheiro, dívidas, capangas, e etc. Além, é claro, de muita música.
Os planos ousados, as piadas bem sacadas e a interação dos personagens diretamente com a câmera trazem um quê de Scorsese que, obviamente, casa de forma perfeita com esse tipo de filme, mas com um plus: a inteligência de Clint Eastwood, que não deixou a produção degringolar pro lado cômico, quase caricaturesco que as produções de Scorsese costumam ter, e fez um filme sóbrio, bonito e interessante, que prende a atenção do espectador e o diverte sem ser apelativo.
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