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    Babel
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    4,0
    956 notas
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    45 Críticas do usuário

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    mario
    mario

    3 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme caiu num lugar comum. O seu lado bom é chamar a atenção para problemas que, apesar de não serem atuais, ainda preocupam a sociedade mundial. Não sai da mediocridade porque não apresenta exemplos de como as injustiças apresentadas podem ser combatidas. Não traz referência de atitudes que podem melhorar esse estado de coisas. Ser pessimista no diagnóstico é admissível, mas deixar de apresentar otimismo em soluções é inaceitável. Pela repercussão, sem dúvida que poderia ser melhor.
    ricardo
    ricardo

    10 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A presunção do diretor é tão grande que dedicou o filme aos seus filhos. Já estava que tinha feito uma obra-prima. Para justificar sua idéia de barreira de comunicação entre pessoas de mundos diferentes, o roteirista criou uma história absurda do tipo "Acordei com o pé esquerdo hoje" - todo mundo dá azar de estar no lugar errado na hora errada, coisas do tipo "ah, sou imigrante ilegal e vou dar um pulo no México com umas crianças americanas e já volto para os Estados Unidos. A polícia de fronteira vai me receber de braços abertos...".
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.537 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Deus teria condenado os homens a falarem idiomas diferentes - e o que é pior, não se entenderem - devido à arrogância dos nossos antepassados. A situação parece não ter se modificado após milhares de anos. A única diferença é que a torre de Babel está globalizada; internet, televisão a cabo, celulares, enfim, a comunicação é imediata entre todas as nações. O mesmo não se aplica à universalidade da riqueza, mas isso é uma outra estória. A humanidade ainda parece estar sob os efeitos da condenação Divina: o entendimento mútuo inexiste. Iñarritu e seu ex-colega de vários filmes, Guillermo Arriaga (os dois brigaram e não estão se falando sabe-se lá por quais motivos) levaram à telona três tramas pararelas que tentam mimetizar o que acontece no mundo atual globalizado. A idéia de histórias pararelas que se entrecruzam em algum momento não é nova no cinema de Iñarritu (vide "21 GRAMAS" e "AMORES BRUTOS", tampouco no cinema. O vencedor do Oscar de 2006, "CRASH" fazia apresentava várias tramas tendo como fundo a cidade de Los Angeles. Sem falar no recém falecido diretor, Robert Altman, que deitava e rolava neste tipo de narrativa. Voltemos à babel-terra onde todos gritam e ninguém se entende. Susan (Cate Blanchett) e Richard (Brad Pitt) vão passar férias no Marrocos. Parece que o casal vai tentar encontrar num local exótico a serenidade para manter o relacionamento de ambos vivo, pois os problemas são evidentes entre eles. A escolha por dois rostos tão conhecidos de Hollywood foi proposital. Desta maneira, Iñárritu conseguiu dar maior visibilidade ao seu filme. Fossem outros atores a abordagem da mídia seria infinitamente menor. O casal não imaginava que uma criança marroquina munida com um rifle que deveria servir para proteger as cabras de sua família, numa brincadeira atira em direção a um ônibus que se encontra bem distante e o pior acontece: Susan é alvejada no seu ombro esquerdo por uma bala. No meio de um lugar inóspito, Richard com a ajuda de uma alma boa (ainda existem neste mundo babilônico), o guia da excursão fazem de tudo para salvar a vida de Susan. Simultaneamente temos a trama de Amelia (Adriana Barraza), babá do casal de filhos de Susan e Richard. Eles moram em Los Angeles. O filho de Amelia irá casar no Mexico. Como não há ninguém que possa substituí-la no seu trabalho, ela que cuida das crianças desde o nascimento delas, decide levá-las para o Mexico. Os problemas começarão no regresso do México, mais precisamente ao atravessar a fronteira México-Estados Unidos. A terceira trama ocorre em Tóquio, onde uma filha surda-muda, atormentada pela sua condição e pelo suicídio recente de sua mãe, se entrega a uma procura desenfreada de carinho, porém, de forma caótica. As famílias sejam elas marroquinas, mexicanas, americanas ou japonesas se fragilizam, se esgarçam e se unem. O grande mérito dos realizadores foi o de mostrar algumas chagas do mundo atual (tensão racial, imigração ilegal, problemas na compreensão do "mundo" do adolescente), porém, sem fazer julgamentos a respeito. A tragédia humana pode ter solução no futuro, talvez longínquo, é verdade, mas quem sabe... Iñárritu e Arriaga colocaram alguma luz no final do túnel.
    PedroConrado
    PedroConrado

    65 seguidores 99 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    É um filme obrigatório para a compreensão de boa parte dos conflitos que vivemos entre os países e dentro deles. Não há nada de ideológico; o diretor prima pela apresentação estética e conceitualmente forte.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    18.955 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Richard e Susan estão em viagem pelo Marrocos, em uma tentativa de reconciliação no casamento. Quando viajam de ônibus subitamente Susan é atingida por um tiro de fuzil, dado por dois garotos que estavam testando a arma recém-comprada pelo pai. Este fato gera consequências na vida de quatro grupos de personagens: Richard e Susan; os garotos e seu pais; a babá mexicana que cuida dos filhos de Richard e Susan e deseja ir ao casamento do irmão; e um homem japonês e sua filha surda, que enfrenta problemas de rejeição. "Babel" segue a linha dos filmes anteriores de Alejandro González-Iñárritu, em que várias situações acontecem em paralelo e não exatamente no mesmo instante de tempo, com informações sobre cada uma delas sendo mostradas aos poucos ao público. O filme não possui uma edição tão picotada e com idas e vindas como "21 Gramas", o que facilita sua compreensão. Além disto há várias cenas belíssimas: a ida da jovem japonesa à boate, o pouso do helicóptero no deserto, a tomada final entre filha e pai na trama japonesa, a própria cena do tiro recebido por Susan. Nesta cena específica vale destacar o trabalho de Cate Blanchett, que consegue transmitir a sensação mista do despertar com a surpresa de estar sentindo uma dor repentina e aguda, sem saber direito o que aconteceu. Blanchett tem ainda outros bons momentos em cena, apesar de sua participação no filme ser curta. As quatro tramas são bastante interessantes, cada uma com qualidades próprias. A dos garotos reflete um pouco da paranóia americana do pós-11 de setembro, que faz com que o ocorrido logo seja considerado um ato terrorista. A da babá espelha as diferenças de costume entre México e Estados Unidos, além da já conhecida dificuldade enfrentada pelos mexicanos para entrar nos EUA. A de Richard e Susan tem como pano de fundo o medo e o preconceito dos demais passageiros do ônibus em que estavam, que desejam sair do local o mais rapidamente possível, mesmo que isto signifique abandoná-los. E a trama japonesa, a melhor de todas, reflete a angústia da rejeição sentida por uma adolescente, que faz com que tente compensá-la oferecendo seu próprio corpo aos homens, em uma tentativa desesperada de agradar. Muito bom filme.
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