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    Babel
    Média
    4,0
    955 notas
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    44 Críticas do usuário

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    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    7.313 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de setembro de 2016
    Uma crítica aos preconceitos em geral,tem algumas cenas desnecessárias,tornando o filme meio cansativo,mas nada que impeça que ele passe sua mensagem de socorro ao mundo e exiba a realidade diária.
    Lucas Alcântara
    Lucas Alcântara

    13 seguidores 49 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de agosto de 2016
    Obra-prima. Essa é uma das únicas palavras que pode se tornar adjetivo aos trabalhos do diretor Alejandro González Iñárritu. O mexicano que veio a estourar recentemente com Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância) (2015) e deu a Leonardo DeCaprio a oportunidade de ganhar o Oscar com O Regresso (2016) já vinha provando talento impecável desde o início dos anos 2000. E não fugindo de exemplos, a dramaturgia Babel (2006), na qual o diretor repete pela terceira vez parceria com o roteirista Guilhermo Arriaga, se aplica ao conceito de obra-prima em todos os aspectos possíveis.

    O país é Marrocos e dois irmãos, Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid) possuem um rifle em mãos para proteger as ovelhas dos chacais. Quando vão experimentá-lo acabam acertando num ônibus e mal imaginam que a bala na verdade acertara uma turista americana: Susan (Cate Blanchett) que estava de viagem com o esposo Richard (Brad Pitt). Então várias ações se desencadeiam e o filme começa a mostrar como a ação dos dois irmãos afeta a vida de pessoas em vários pontos do mundo — de Marrocos ao Japão.

    O filme de Añárritu foi indicado pela Academia a sete Oscar's e não é por menos: Babel se torna um dos melhores filmes do diretor ultrapassando até em alguns aspectos o recente O Regresso. Para o cinéfilo disposto a gostar do filme, o longa deixará a sensação de que nunca viu algo igual desde a trilogia O Poderoso Chefão de Francis Ford Coppola — sim, pode acreditar!

    Vamos começar aos poucos. O filme claramente é uma visão do diretor quanto ao mundo de como ele é atualmente — não no sentido literal. Com a ação dos dois irmãos marroquinos, vemos a herança Bush dos Estados Unidos da América se arrastar através da mídia e dos governos, que é nada mais que a paranoia do governo americano com ataques terroristas. E sendo assim vemos o governo rodando o mundo — literalmente — para achar os culpados e não medindo crueldades com os suspeitos enquanto a vítima agoniza de morte numa vila e a ajuda médica prometida pela Embaixada demora a chegar. E para terminar ainda há a mídia americana [Spoiler] noticiando que tudo finalmente acabou bem, sendo que do outro lado globo uma criança inocente morrera baleada aos olhos do pai e do irmão [Spoiler].

    Outro núcleo da história se passa no México; após a bala ser disparada contra Susan, nos Estados Unidos a babá Amelia (Adriana Barraza) terá que ficar com os filhos dos patrões: Debbie Jones (Elle Fanning) e Mike (Nathan Gamble). A coisa desanda quando Amelia tem que comparecer ao casamento do filho mas não podendo deixar as crianças ao relento terá de levá-las junto ao México e com elas atravessar a fronteira. E através da decisão de Amelia, diretor e roteirista mostram como uma "simples" atitude gera uma proporção de grandes catástrofes. E todas elas se devem visivelmente, a partir da visão de Alejandro e Guilhermo Arriaga, quanto a imigração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos, que ao atravessarem uma fronteira sem passaporte se tornam criminosos e sua submissão ao país imperialista. Em poucas cenas o filme nos mostra o absurdo que é a situação do país e da personagem Amelia tanto a confusão gerada por um problema até que simples.

    E por último mas não menos importante temos o núcleo da história que se passa no Japão através do personagem Yasujiiro (Koji Yakusho) e sua filha surda Chieko (Rinko Kinkuchi); embora a bala disparada pelos irmãos não afete tanto a vida da família, Iñárritu e Guilhermo Arriaga bebem de uma fonte cultural para mostrar a alienação da adolescência japonesa e como ela desnuda a sociedade oriental, deixando um vazio nos adolescentes, vazio este que a personagem de Kinkuchi tenta desesperadamente preencher mas ao desenrolar do filme apenas aumenta. E apesar da vida de Chieko e de seu pai se destoar um pouco do resto da história e de se tornar mais como uma surpresa para o resto do filme, o núcleo que se passa no Japão não incomoda em nenhum aspecto. E pode acreditar, Iñárritu trabalha como ninguém a vida adolescente — ao mesmo tempo que bebe do pano de fundo cultural — e não se torna clichê em nenhum ponto.

    endo assim, mesmo não usando uma linha de raciocínio cronológica para contar a história — indicando que talvez o filme esteja brincando com o elemento do fuso-horário —, Alejandro González Iñárritu e Guilhermino Arriaga costuram sua produção e traduzem a mensagem que querem transmitir através do título: as divergências globais e linguísticas, causa dos maiores problemas que cercam o filme e como tantas ações, mesmo que distantes, podem estar relacionadas a outras.

    Tudo isso constrói um roteiro sólido, bem amarrada e redondinho que desenvolve no alto nível de excelência seus personagens, trabalhando relações humanas e suas atitudes de maneira impecável. A direção de Iñárritu colabora ainda mais prendendo o espectador e fazendo com que ele preste atenção a cada mínimo detalhe do filme e se sinta na obrigação de acompanhar até o final a drama, criando assim um ótima clima de tensão. E provando que sabe o que está fazendo, o diretor usa linguagens matafóricas impecáveis, chegando a abrir o filme com o marroquino carregando o rifle para vender a família dos irmãos Ahmed e Youssef: dos sons do passo a fotografia escura o vendedor acaba se tornando a imagem da Morte.

    As atuações também são brilhantes e já que dispensam comentários o ponto alto vai para as crianças que dão um bom rendimento e um show de atuação que enriquece ainda mais o longa. Brad Pitt e Cate Blanchett ótimos atores que são, embora com poucas linhas de diálogos com atitudes traga o público para dentro do filme e faz com que ele acredite o quanto ruim a situação está. E para fechar o conjunto temos a trilha sonora, que com algumas notas de violão e de piano se encaixa na estética do filme e aumenta a carga dramática que ele carrega nas costas.

    Talvez os americanos não aprovem o filme por um detalhe simples: não se vê muito da língua inglesa e Iñárritu comete mais um acerto. Fazendo uma obra-prima cinematográfica e elegante, Babel não só se concretiza na sétima arte mas também a carreira do diretor mexicano, que dedica o filme aos seus filhos, e do roteirista Guilhermino Arriaga. É impossível não se emocionar — de tensão a preocupação — com cada cena de um dos melhores trabalhos de Iñárritu.

    Nota: 10/10
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 4 de agosto de 2015
    O trabalho de Alejandro Iñarritu parece ser tão difícil,com uma variedade de lugares,fotografias bem diferentes,e também,muitos personagens.Babel é interessante,do começo ao fim,pelo o modo que é tratado.Com inteligência,história cruzadas,que afetam a vida de cada um dentro do filme.E todos se apresentam perfeitamente bem,não pode dá atenção só para os astros,Brad Pitt e Cate Blanchett.Os outros em cena,mostram precisão,destaque para Gael Garcia Bernal,que se junta ao bom time do elenco.
    Airlan C.
    Airlan C.

    11 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2015
    Uma Winchester, nipônico, trilha sonora tocante.belo filme
    Willian P.
    Willian P.

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de novembro de 2014
    Tanto o roteirista como o diretor do filme são mexicanos, envolvidos em uma produção que chamou a atenção por retratar temas como diversidades de culturas e relações humanas. O principal destaque do filme é, realmente, a trilha sonora. Consegue passar a ideia da globalização e de como o mundo tem uma vastidão de culturas que direta ou indiretamente possuem uma conexão.
    Miguel Neto
    Miguel Neto

    71 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 29 de março de 2014
    Não é um filme de nível para indicação ao Oscar. Ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, não merecido. Se desconsiderarmos esse nível (Oscar) o filme é muito bom.
    O filme é diferente, é denso, as vezes lento, as vezes com cenas desnecessárias, mas talvez isso também faça parte da viagem aos extremos que acontece durante todo o filme.
    O filme viaja entre a pobreza e a riqueza, entre a sociedade tecnológica e a sociedade da idade da pedra, entre pessoas boas e pessoas más, entre o preconceito e a humanidade e o maior dos extremos, entre quem é americano e quem não é .... poderíamos analisar essa viagem por diversos outros ângulos. São muitos temas abordados e talvez toda a densidade do filme se perca um pouco por aí. De qualquer maneira é um jogo que todos perdem, ninguém termina o filme melhor do que seu início.
    Como o filme foi diluído em várias estórias, vários temas, vários focos, nada se destaca, nem mesmo a atuação de Brad Pitt. Ou seja o filme é uma verdadeira Babel.
    Destaque para a atuação da Japonesa surda-muda (Chieko) ela se sobressai pela atuação, pena que a estória dela tem pouco a ver com o filme.
    Tiago D.
    Tiago D.

    16 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de dezembro de 2013
    Filme bem interessante, rodado em diferentes lugares e envolvendo culturas e dramas individuais diversos, a nos mostrar que o mundo é mesmo uma aldeia.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 14 de outubro de 2013
    Um bom filme mas que não supera o 21g. Com certeza, se corta-se 30 minutos dele não iam fazer muita falta. Tem cenas que enfocam coisas desnecessárias para o filme... spoiler: tipo o foco na galinha bicando o chão no México
    . rs
    Carolzinha
    Carolzinha

    4 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de setembro de 2013
    Maravilhoso e esteticamente impecável!!!Recomendo assistir 21 gramas do mesmo autor.
    Francisco B.
    Francisco B.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de junho de 2013
    Excelente, absolutamente coerente, fantástico, assisti 3 vezes, muito bom.
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