Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Ronaldo B.
437 seguidores
232 críticas
Seguir usuário
2,5
Enviada em 26 de março de 2013
Com certeza das atuações não se pode reclamar foram ótimas. Mas ficou muito mal explicado o filme. O Porque de Théo ( Wagner Moura ) ser brigado com o seu pai. Foi muito simples, todos viram o menino, todos ajudaram, e se fosse na vida real a primeira coisa que faria era chamar a policia, e não sair sem rumo... É claro que qualquer pai viraria o mundo atrás de seu filho, mas ele não fez nada demais. Foi fraco. O Erro está no roteiro, deveria ter sido mais dramático, mais realista.
O filme é ótimo, prende a atenção do início ao fim. Trabalha com questões internas e familiares de forma muito sutil e envolvente. A atuação do Wagner é impecável em todas as cenas. Certamente será um nome para o cinema nacional deste ano. Super recomendo!
Nos últimos anos, o cinema comercial brasileiro parece que tem apostado todas as suas fichas nas comédia, talvez em busca de um retorno (quase) garantido. Por isso, é bastante bem-vindo um exemplar do cinema brazuca que foge dessa regra aparentemente imposta pelo mercado e apresenta um drama familiar, misto de "road-movie", algo bastante inédito no cinema brasileiro. O público foi razoavelmente acolhedor ao filme, que conseguiu quase 400.000 espectadores nos cinemas. O chamariz do filme, como não poderia ser diferente, era a presença de Wagner Moura. O ator é o hoje o grande nome do cinema brasileiro. Desde Tropa de Elite, Moura já participou de variados filmes, todos com razoável sucesso comercial. Seu carisma e sua presença em cena acabou por chamar a atenção até de Hollywood, que o chamou para fazer o recente Elysium, num papel coadjuvante que mesmo assim arrancou elogios do crítico do The New York Times. Neste A Busca ele não tem o melhor de seus desempenhos e, de certa forma, embora interprete bem como de costume, não chega a compor exatamente uma personagem mais sólida e bem-construída. A construção de forma geral, de roteiro e personagens é o grande problema do filme. A história começa bem, com o sumiço do filho, e seguimos colhendo pistas e informações apenas através de seu pai, o que torna essa empreitada interessante como enredo. Embarcamos nesta busca com Théo e como espectadores sabemos apenas o que ele vai descobrindo. No seu caminho, vai se descortinando o Brasil pobre e atrasado que é um contraponto para a realidade de classe média que Théo representa. O filme é maduro e tem um bom nível técnico, inclusive com participação extraordinária dos figurantes. O problema é que o filme entrega muito pouco dos motivos que levaram Pedro a fugir e ir encontrar o avô. E a "descoberta" do filho pelo pai se resume a poucos traços que não chegam a enriquecer a relação. Ao final, o filme dá a impressão de não ter terminado. A ideia geral da trama era excelente, mas não foi devidamente trabalhada, deixando uma frustração no ar.
Hoje assisti o filme, infelizmente achei que deixou a desejar, quanto a interpretação os atores foram ótimos mas achei que ficou faltando algo no enredo do filme, achei que o Théo achava muito fácil os caminhos a seguir, não teve pista errada. Não foi explicado direito o porque da situação de Theo com seu pai, a pra mim ficou faltando coisa será que vai ter o A Busca dois rsrsrs.
Filme com um péssimo roteiro que acaba até interferindo até na atuação do excelente ator Wagner Moura. O filme até tenta prender com a história, a narrativa, mas não convence e acaba se perdendo no meio do caminho da busca. Não vale a pena perder tempo.
Esqueça o trailer de “A busca”, o filme não tem ritmo de “Busca implacável” e muito menos promove ações com pancadaria. Essa produção nacional, bem conduzida por Luciano Moura, é um drama que traz temas atuais para discutir questões familiares cujos valores estão cada vez mais desequilibrados com brigas, separações e desrespeitos.
O roteiro apresenta bem esses argumentos com atmosfera densa e com show de interpretação de Wagner Moura. Quando o filme justifica seu título, em que um filho de um casal em crise foge de casa e desaparece pela pelo Brasil adentro, o longa se torna um tenso e misterioso Road Movie sobre a desesperada procura de um pai por seu menino.
À medida que o pai intensifica a busca, sua jornada ganha elementos poéticos e o excesso dessas poesias pode comprometer a verossimilhança da trama. Apesar de o clímax não justificar totalmente as ações do protagonista, “A busca” cumpre o que promete e se mostra dramaticamente e antropologicamente eficientes.
Parafraseando as palavras de um crítico do belo "O Som ao Redor", "A Busca" é um filme que vale por sim mesmo, com todos os seus méritos, sutilezas, sensibilidade (deixando o expectador reflexivo), temperados por uma dose de tensão. Os atores estão todos excelentes sob a direção de Luciano Moura, contando uma bela história de 'descobrimento' das relações familiares, emocionando o público.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade