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    Terremoto - A Falha de San Andreas
    Críticas AdoroCinema
    2,5
    Regular
    Terremoto - A Falha de San Andreas

    Já vimos isso antes...

    por Lucas Salgado

    Normalmente, levo um bloquinho de notas para as sessões de imprensa de filmes. É sempre bom ter anotações para pegar detalhes especiais do longa para relembrar na hora de escrever a crítica. Pois bem, ao final de Terremoto - A Falha de San Andreas havia utilizado menos de uma folha do bloco. Foram apenas cinco frases/citações. Isso não quer dizer que o filme é ruim ou bom, mas é um indicativo de que não há muito o que se falar sobre o mesmo.

    Uma coisa é certa: Terremoto não pode ser acusado de propagando enganosa. O filme entrega justamente aquilo que promete: uma ação ininterrupta e muitas cenas de destruição. Quem gosta de filmes-catástrofe como Independence Day, O Dia Depois de Amanhã, 2012 e Armageddon (para citar um que não foi dirigido por Roland Emmerich) tem tudo para gostar do novo longa.

    San Andreas (no original) começa já com uma cena de ação, com um acidente que aciona o resgate conduzido por Ray (Dwayne Johnson) e sua equipe, em Los Angeles. Ao mesmo tempo, o cientista e professor Lawrence (Paul Giamatti) desenvolve ao lado de um colega um módulo que consegue prever com antecedência a incidência de terremotos. O problema é que quando o módulo entra em atividade, um enorme terremoto já estava começando a atingir a Califórnia.

    Recém-separado e com uma filha prestes a entrar para faculdade, Blake (Alexandra Daddario), Ray é surpreendido pela série de eventos catastróficos que atinge o estado. Utilizando de seus conhecimentos como bombeiro, ele decide salvar a ex-mulher (Carla Gugino). Juntos, o casal deverá ir de LA até São Francisco para resgatar a filha. Ao mesmo tempo, Blake luta para sobreviver em SF, contando com a ajuda de dois irmãos, Ben (Hugo Johnstone-Burt) e Ollie (Art Parkinson).

    O filme é um clichê atrás do outro. Temos o herói, o cientista, a mulher indefesa, a garota linda (que vai perdendo peças de roupa ao longo da projeção) e o covarde. Temos a bandeira dos Estados Unidos e toda aquela história de reconstrução e de que "todos juntos somos forte" (quase Saltimbancos). 

    The Rock é um dos maiores astros da atualidade e é realmente carismático. Ele carrega bem o filme, mas não está sozinho. Felizmente, o núcleo de Daddario também conta com ações próprias e personagens interessantes. A relação entre Blake e Ben é bobinha, mas fofa.

    Dirigido por Brad Peyton (dos fracos Como Cães e Gatos 2 - A Vingança de Kitty GaloreViagem 2 - A Ilha Misteriosa), o filme conta com ótimos efeitos visuais. Mas talvez conte com um excesso de cenas épicas, o que diminui o impacto sobre o espectador. É tanto terremoto que no final fica banalizado e repetitivo.

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