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    Smashed - De Volta à Realidade
    Média
    3,6
    27 notas
    Você assistiu Smashed - De Volta à Realidade ?

    4 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de agosto de 2013
    O título “Smashed – De Volta à Realidade”, do filme dirigido e co-escrito por James Ponsoldt, é muito forte. Tudo isso ganha ainda mais significado quando passamos a acompanhar a jornada de Kate (Mary Elizabeth Winstead), uma professora cuja vida está completamente entregue ao alcoolismo. No primeiro ato de “Smashed – De Volta à Realidade”, será difícil encontrar uma cena em que a personagem esteja sóbria. Por mais que não esteja escancarado na nossa cara, o que fica subentendido para a plateia é que Kate usa o álcool como uma espécie de muleta para ir levando o seu dia a dia, incluindo o casamento com Charlie (Aaron Paul), que também faz um uso muito pesado da bebida.

    “Smashed – De Volta à Realidade”, como já mencionamos, é um filme muito forte. O retrato que o roteiro escrito por Susan Burke e James Ponsoldt faz do vício é muito pungente. O que a jornada de Kate nos mostra é que alguém cuja vida está entregue ao vício se torna uma pessoa que não hesita em criar mentiras para esconder que, na realidade, algo está muito mal; que causa sofrimentos aos que estão ao seu redor, mas, principalmente, a si mesma; e que, de uma certa maneira, por meio de suas falhas, danos e imperfeições se recusa a encarar a realidade em que está inserida.

    Por isso mesmo a adequação do subtítulo “De Volta à Realidade”, uma vez que este é um filme que fala sobre o momento em que Kate recobrou a sua sanidade e decidiu ingressar nos Alcóolicos Anônimos em busca do domínio da sua impotência diante do álcool, de readquirir o controle sobre si mesma e, principalmente, sobre a sua vida. Ao mesmo tempo, o que o longa nos mostra é que voltar à realidade é um passo muito difícil, especialmente se você não está pronto o suficiente para isso e se você não está decidido o suficiente para retomar a sua vida do zero – especialmente se levarmos em consideração que, para abandonar de vez um vício, é necessário que o viciado encare a sua vida pós-reabilitação como uma nova existência, longe de tudo aquilo e de todas as pessoas que, um dia, ele conheceu.

    Como estamos diante de uma trama com muitos pontos de tensão, chama a atenção, no trabalho de James Ponsoldt à frente de “Smashed – De Volta à Realidade”, o bom desenvolvimento do roteiro do filme – por meio do desenho dos conflitos internos vividos por Kate, pela forma como ela passa a enxergar a realidade que sempre esteve ao seu redor, pelo contraste entre a postura que ela adota e a que Charlie mantém invariável e pelas interações que acontecem entre Kate e seus colegas do Alcóolicos Anônimos. A obra, além de sensível, também nos comove pela sua simplicidade e pela forma direta com que aborda as suas diversas situações. Neste ponto, devemos destacar também as ótimas atuações do elenco, com destaque para Mary Elizabeth Winstead (em seu melhor desempenho, numa carreira que ainda está em desenvolvimento) e Aaron Paul (sempre eficiente em suas aparições).
    ymara R.
    ymara R.

    803 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 26 de abril de 2014
    O filme foi rodado em 19 dias porque é raso.. este Aaron era dependente de Meth na serie lixo e alcoólatra no filme lixo.. deveria escolher melhor seus papeis.. depois nao sabem porque atores de tv nao fazem sucesso.. so algumas rarissimas excessoes..se nao fazem filme trash de terror, fazem essas porcarias sem pe nem cabeça. E eu so vi a serie por causa dele.. tem tudo pra ser um excelente ator.. é so ser mais criterioso para escolher os filmes..
    Marianna G.
    Marianna G.

    6 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de abril de 2014
    Excelente atores! Tema forte e difícil. Eu mesma tenho alguém muito próximo da família passando pelo mesmo problema, e tenho pensado em pôr o filme pra ela. Filme simples, sem apelação, malabarismos ou enrolação. Uma situação vivida por muitos, tratada com contundência. Me envolvi, torci pela personagem principal, enfim gostei muito e indico o filme!
    Alexandre Barros
    Alexandre Barros

    6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2024
    "O mais fácil é o amor"
    Não existe cura para o alcoolismo. Realmente a vida de um alcoólatra é muito difícil. Principalmente pelos problemas sociais e físicos que o excesso trás.
    O filme retrata essa tragédia de forma muito bem feita, com excelentes atuações e ótima fotografia.
    Na estória todos os "testemunhos" do grupo do AA tiveram seus relacionamentos estragados após começarem o tratamento e ficarem sóbrios.
    Mas, geralmente, é o contrário, as pessoas procuram o tratamento depois de terem seus relacionamentos destruídos.
    Mas tirando isso é um bom filme.
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