Terapia de Risco é um thriller que mantém o interesse até o fim com suas reviravoltas em que nada é o que parece. Com boas atuações do elenco todo em especial Jude Law e Rooney Mara. Soderbergh mostra que domina vários gêneros de filmes e tem uma técnica apurada.
Sabe aqueles filmes que você só assiste por causa das circunstâncias e acaba saindo da sala do cinema com a sensação que fez um “ótimo negócio”? Pois bem, “Terapia de risco” fala do capitalismo, da transformação da felicidade em mercadoria, envolvendo a dependência proporcionada por antidepressivos, além de conter uma trama inesperada que deixará todos grudados na telinha até o fim do filme. Recomendo!!!
É um bom filme, trata dos ganhos exorbitantes com o sistema financeiro que leva a jogos criminosos para melhorar ou depreciar o valor de uma ação, no caso em questão das milionárias industrias farmacêuticas. Termina virando um filme de investigação policial. Jude Law e Ronney Mara estão impecáveis, Catherine Zeta-Jones tem um papel secundário, mas não compromete. A questão das pessoas viciadas ou que necessitam tomar remédios de uso continuado são o centro do enredo e a razão da prosperidade daquelas indústrias.
A história é tão cheia de reviravoltas que é quase impossível não soltar um spoiler! Acho que isso, por si só, já torna o filme bem surpreendente – o que é sempre bom. É uma trama que te prende e faz você realmente prestar atenção no que está acontecendo. Preciso também mencionar a atuação dos atores, que fizeram um trabalho excelente. O final é um pouco atropelado – as coisas se solucionam todas muito rapidamente e puf!, acabou o filme. –, mas é certamente uma ótima pedida para quem gosta de suspense.
No mínimo curioso. Terapia de risco é aquele tipo de filme que você deve desconfiar de tudo e de todos, o roteiro aborda arestas inteligentes e instigantes e Judy Law e Rooney Mara estão perfeitos em seus papéis, assim como Tatum e Zeta Jones cumprem sua parte. O problema está no grande arco que eles abordam na história o que acaba comprometendo a atenção do telespectador, tudo acaba sendo grande e volúvel. A cada momento há uma surpresa só que não é taõ interessante, talvez tenha faltado um senso Linear do fatos que por mais instigantes são dispensáveis. Talvez seja mais atraente para fãs do gênero e de Sodenbergh.
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