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Ric Brandes
117 seguidores
102 críticas
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4,5
Enviada em 11 de abril de 2014
Uma Viagem Extraordinária é o mais novo trabalho do diretor Jean-Pierre Jeunet (Amélie Poulain) e integra a programação do Festival Varilux de Cinema Francês 2014 no Brasil.
O filme (seu primeiro trabalho em 3D) traz a história de T.S, um garoto superdotado e apaixonado pela ciência. Entre ângulos e a geometria, abordados constantemente em cena, o jovem cientista ganha um importante prêmio científico e decide abandonar sua família para atravessar sozinho os Estados Unidos. Até chegar a Washington, onde o júri desconhece que o vencedor é uma criança, que guarda um terrível segredo...
Com boas atuações e a presença sempre marcante de Helena Bonham Carter (A eterna Rainha de Alice no país das Maravilhas) no papel de mãe de T.S., e de Dominique Pinon, figura carimbada nos filmes de Jean-Pierre Jeunet desde sempre, uma Viagem Extraordinária é um filme que merece destaque.
Com ritmo constante e o bom roteiro de Guillaume Laurant (Grande parceiro de trabalho nos filmes de Jean-Pierre Jeunet), a obra tem uma linguagem própria e bem definida, abordando a paixão pela ciência como mote principal, além das questões familiares, muito bem trabalhadas no roteiro.
O filme marca presença desde seus primeiros minutos, convidando o espectador para uma incrível viagem pelos Estados Unidos e pela jornada de T.S. Com momentos bem dosados de drama, humor, alegrias e tristezas, além das belíssimas paisagens e fotografia impecável.
Todo o destaque e muitos aplausos para esta nova obra do aclamado diretor francês Jean-Pierre Jeunet, que acertou em cheio neste projeto.
Um filme que representa bem a carreira de Jean-Pierre.Depois de realizar "Ladrão de Sonhos" e "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain",consegue mais uma vez fazer um filme de um personagem só.Embarcamos na aventura tanto dramática,quanto divertida de T.S. Spivet,atuado brilhantemente por Kyle Catlett.E só.
-Filme assistido em 14 de Novembro de 2015 -Nota 6/10
Bacaninha! um filme do ótimo diretor Jean-Pierre Jeunet, sendo ele o diretor do clássico contemporâneo O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, elenco que ainda conta com boa atriz Helena Bonham Carter, aqui ele está apenas ok, nem fede nem cheira. Roteiro talvez seja um dos pecados do filme, valorizando demais o ato de ser super dotado, mas com explicações vagas, deixando o expectador refém do carisma do pequeno protagonista, que nesse caso se torna irrelevante . Uma viagem extraordinária é um filme assístivel, mas chato em alguns momentos.
Talvez não seja um filme pra todo mundo, mas acho que foi um filme que, dentro da proposta dele, foi de uma genialidade incrível. O filme consegue passa uma mensagem positiva e inspiradora, mas não como uma história de luta, como uma história leve, daquelas que crianças podem entender e adultos conseguem absorver sem achar infantil.
Um bom filme, embora muito monótono. Um drama na vida de um garoto de 10 anos. O enredo foge um pouco do lugar comum dos filmes. Grande parte do filme se resume na viagem solitária dele para Washington, de trem e de carona. Sua vida em família é reduzida a alguns flashes. Seus pensamentos quando sozinho é que fazem alguma diferença.
As crianças chamam a nossa atenção pelo seu caráter genuíno. Elas são sinceras ao extremo e, mais do que tudo, possuem uma enorme criatividade – para não dizer imaginação fértil. T.S. Spivet (Kyle Catlett), protagonista de “Uma Viagem Extraordinária”, filme dirigido e co-escrito pelo francês Jean-Pierre Jeunet, tem tudo isso e muito mais: uma inteligência incrível e que nos faz perceber logo de cara que a pequena fazenda em que ele mora no Estado de Montana (Estados Unidos), com a sua família, será um lugar muito pequeno para ele, em breve.
Apaixonado por cartografia e dado a fazer inventos, T.S. Spivet, aos 10 anos, cria uma máquina que representa o movimento permanente e acaba ganhando um prestigiado prêmio científico oferecido pelo Smithsonian Museum, o maior complexo de pesquisa e de museus dos Estados Unidos. É aqui que tem início à viagem extraordinária a qual o título nacional do filme faz referência, pois Spivet tem que dar um jeito de chegar até a cidade de Washington para receber o seu prêmio.
Nesse ponto, é importante fazer um adendo: T.S. Spivet viaja sozinho, clandestinamente, dentro de um vagão de um trem, pois é muito diferente dos outros integrantes de sua família. Dono de uma personalidade retraída e ainda carregando um sentimento de culpa pela morte do irmão gêmeo, ele não sente confiança suficiente para dividir o que sente de bom e de ruim, nem a notícia do grande prêmio que ele conquistou, com a sua mãe (Helena Bonham Carter), nem com o pai (Callum Keith Rennie) e muito menos com a irmã Gracie (Niamh Wilson).
Portanto, “Uma Viagem Extraordinária” nada mais é do que um road movie infantil, mas com a mesma essência que permeia as obras desse gênero, na medida em que a jornada na qual T.S. Spivet vai embarcar, além de ajudá-lo a entrar em termos com tudo aquilo que ele sente, vai fazer com que ele ganhe toda a compreensão da sua família. O mais interessante nisso tudo é perceber que, mesmo fugindo um pouco dos temas principais que suas obras geralmente abordam, o diretor francês Jean-Pierre Jeunet manteve a marca do seu cinema aqui, uma vez que a viagem de T.S. Spivet é mais que extraordinária. É fantástica e permeada de todos aqueles elementos que fazem dele aquilo que ele é: alguém criativo, diferente e que se deixa levar por todo o seu pensamento.
Ele começa bem, mas depois se perde. Uma hora ele parece ser um filme de drama, outra hora ele parece ser um filme de aventura infantil. Os personagens são apresentados com pouca profundidade.
Um filme dirigido por um cineasta estrangeiro, que investiga os pormenores de um determinado modo de vida (que não o do seu país) pode sofrer com as diferenças de idioma e realidade que o mesmo confronta entre seu país e o país retratado. Mas por outro lado, dependendo do caso, o diretor pode retratar a cultura do outro país melhor do que os cineastas nativos. Uma Viagem Extraordinária faz parte do segundo caso.
O francês Jean-Pierre Jeunet, de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, retrata os EUA de maneira satírica e sensível, como nenhum outro diretor americano conseguiria. O diretor nos apresenta, nesse filme, uma família pacata americana do interior, seus costumes e maus comportamentos. E as estranhezas do diretor, que vêm desde Delicatessen colaboram nesses retratos.
Baseado no romance ilustrado de Reif Larsen, a adaptação de Jeunet é enganosamente vendida como uma aventura infantil. Mas dentro desse visualmente deslumbrante conto, a imaginação de Jeunet te leva por uma excursão através do coração e alma obscura da América. Faltaria coragem para um diretor americano realizar tal estudo.
Kyle Catlett interpreta T.S. Spivet, um garoto gênio de 10 anos de idade que vive numa pacata cidadezinha rural em Montana e cujo conhecimento científico e poderes analíticos lhe tornam um pária dentro da sociedade rigidamente conformista que o filme retrata. As reações ao menino, vindas a partir dos adultos que o cercam fora da família, variam, mas em sua maioria o personagem gera grande perplexidade aos mesmos.
E em casa, nada melhora para o menino. Lá, ele é emocionalmente rejeitado por um pai cowboy obcecado por sua fazenda, que gostaria que o menino fosse mais parecido com seu irmão (um tanto quanto mais bronco). E embora o menino compartilhe um vínculo intelectual e afetivo com a mãe, interpretada por Helena Bonham Carter – uma mulher que precisa limitar sua paixão científica em prol de suas tarefas domésticas – ela acaba por não enxergar, a principio toda a genialidade do garoto.
E é após uma invenção revolucionária de Spivet, que ele sai em uma viagem através do país para chegar ao Instituto Smithsonian e receber um prêmio por sua invenção, sem que as pessoas do instituto saibam que ele é apenas uma criança. E é nessa viagem que ele entenderá seus pais, irmã e o mundo retrógrado que o cerca.
Dentro das camadas coloridas de humor e drama que são misturadas com maestria pelos poderes mágicos cinematográficos de Jeunet, há percepções pungentes acerca de tendências culturais opressivas recorrentes nos EUA. Há a intolerância ao diferente, o ostracismo das mentes experientes e uma luta contra o conformismo. Nesse aspecto, o diretor nos faz acreditar na possibilidade de um mundo melhor, onde devemos fazer de nossa vida, Uma Viagem Extraordinária e cheia de mudanças.
Muito bom. A história é boa e consistente. Você consegue captar a emoção de um filme leve e interessante para assistir em família ou com amigos. Um pouco louco, tenho que admitir, mas muito interessante. Recomendo para tods os que gostam de filmes que misturam um pouco de comédia com aventura e imaginação. Não é um filme de fantasia, mas faz você pensar muito e até mesmo gistar um pouco de ciência. Recomendo, pois é muito legal. Deveriam investir mais em filmes assim.
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