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Miriam A
8 críticas
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5,0
Enviada em 11 de outubro de 2019
Uma obra para refletir sobre nossas relações, escolhas, evolução da vida, reflexos do que fazemos e pensamos. Esteticamente é muito bonito, seja nas filmagens realizadas na cidades, seja no mar ou deserto. A vida material bem e mal sucedida das personagens e a comparação com as suas crises existenciais, suas dificuldades de superar questões que se arrastam às vezes por anos, sem serem devidamente enfrentadas e os reflexos dessas opções. Vemos essas cenas nas nossas relações ao longo da vida. Ao mesmo tempo que o espectador possui um certo distanciamento, a filmagem nos coloca lado a lado da personagem principal, às vezes como se integrássemos os acontecimentos narrados, se estivéssemos influindo neles, ao longo dos anos. E estamos, nas nossas vidas. O filme não direciona, ou procura ser moralizante com qualquer escolha/opção de vida, mas trás essa reflexão para darmos o nosso significado e valor ao que fazemos, para que possamos aproveitá-la, se quisermos, em nossas vidas. Não vivermos sem o nosso sentido individual, talvez, então, de forma vazia com aquilo que nos importa. Vou rever.
Fraco, fraco e fraco. Não deveria ser considerado filme. Sem um estilo definido de narrativa ou cronologia, lento (torturante), desconexo, tem artistas de renome aparecendo e sumindo sem agregar e ao final não há nenhuma mensagem filosófica ou metáfora da vida que possa ser aproveitada. São duas horas perdidas que não irei mais recuperar, mas você ainda pode fazer algo útil, lave a louça ou arrume o seu armário (doe roupas antigas). Não confie em quem disser que gostou, são aqueles falso entendidos que chamam de arte um borrão da tela de um quadro.
É difícil não gostar do estilo do diretor Terrence Malick. Em meio ao turbilhão de narrativas que preferem esfregar fatos na cara do espectador a cada segundo, Malick está sempre disposto a dar tempo ao tempo, rodar por duas horas e nos fazer questionar a própria textura da realidade em que a história se passa. Suas aventuras não estão limitadas a eventos pontuais, mas a transformações graduais, assim como na vida. Tudo isso pode ser fascinante se você, assim como eu, se cansa às vezes da mesmice narrativa de filmes convencionais, ou, por outro lado, pode ser uma tortura eterna tentar acompanhar filmes como Cavaleiro de Copas, que insiste que o conteúdo faz parte da mensagem.
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