Mesmo nunca tendo visto nenhum filme da franquia, mesmo não sabendo quem é Domenic Toretto, mesmo sem conhecer toda a história que precede essa última aventura de Brian, quem ver esse filme irá, ao menos por um instante, se emocionar com este requiem à Paul Walker.
Não que Walker fosse um grande ícone do cinema mundial na época, mas a relação dele com Vin Diesel, entre Dom e Brian, é algo universalmente simbólico: Amizade, ou melhor, a família.
Não é possível falar desse filme sem antes comentar o aspecto biográfico da obra. Mas já tendo-o feito, vamos aos detalhes técnicos. Vin diesel está no auge da sua "má atuação". É sofrível vê-lo em cena. A história é extremamente surreal, oq se tratando de V&F não é novidade, mas parece que há uma imensa incapacidade do governo americano de resolver crises globais sem a ajuda de corredores de rua! O vilão, Deckard, é o único alívio nessa coisa toda, uma sombra carismática, letal (sem joguinhos ou segundas intenções) e com uma motivação clichê, porém funcional: Vingança.
O maior e mais surpreendentemente detalhe é a "sobrevida" de Paul por meio de computação gráfica. É impossível discernir quando ele está em cena, e quando os efeitos especiais estão agindo. É fantástico.
Por fim, a conclusão do filme é uma das coisas mais emocionantes e comoventes já feita no cinema nos últimos anos, pois, como eu disse, mesmo pra quem não conhece a saga (como eu, que não sou fã) é inevitável ser invadido por uma empatia arrebatadora. Afinal, quem nunca perdeu alguém querido?