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    De Coração Aberto
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    3,8
    24 notas
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    9 Críticas do usuário

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    Zaqueu ZeusZuriel
    Zaqueu ZeusZuriel

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de maio de 2020
    Fantástico entras noutra Dimensão para um filme de 1973 está muito à frente de alguns filmes de Hoje para ver muitas vezes
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.205 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Javier (Édgar Ramírez) é o cirurgião do hospital onde Mila (Juliette Binoche) trabalha. São marido e mulher. Ou melhor dizendo, mulher e marido. A impulsividade de Javier e sua dependência da mulher vão aos poucos se desenvolvendo pela diretora (e atriz) Marion Laine. Seu alcoolismo o afasta das operações, o que é o estopim para que sua impulsividade tome o controle não apenas de sua vida, mas de Mila. As coisas pioram quando descobrimos que ela está grávida. As decisões de Mila são sempre em função de Javier, que é uma bomba-relógio.
    Chayane F.
    Chayane F.

    4 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de novembro de 2013
    Achei o filme de muito bom tom. Explora a relação conturbada de um casal perfeito até que suas imperfeições pessoais afetam a vida a dois. São cúmplices e escondem segredos fundamentais. Os paradoxos continuam no desenrolar do filme que possui grandes sacadas. Há um apelo de deixar explícita a situação, o que incomoda um pouco. Mas nada que tire o brilho dos personagens tão bem interpretados. É um filme intenso, que traz bastante reflexão sobre negação, escolhas e relacionamento.
    Marcio S.
    Marcio S.

    101 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de agosto de 2013
    Quando assisti a este filme, através de seu título e sua sinopse, tentei imaginar a história que iria ser contada. Parecia uma história, óbvia, de amor e contemporânea, que abordaria temas em que o homem e a mulher vivem em nossa sociedade ao se decidirem (ou não) a ter um filho. A surpresa para mim foi que o filme vai além. Aborda outros temas e consegue visualmente contar a história de Mila (Juliette Binoche) e Javier (Edgar Ramirez).
    A diretora Marion Laine através de seu roteiro adaptado do livro "Remonter l’Orénoque" de Mathias Énard nos conta a história de Mila e Javier, dois médicos cardiologistas, que trabalham juntos em um hospital na França. Javier é excelente médico, mas vem se entregando ao vício da bebida há algum tempo. Isso começa a provocar questionamentos quanto sua destreza para operar pacientes. Apesar dele não ter prejudicado ninguém em suas operações, é fato que isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde. Assim o diretor do hospital, através de uma denúncia de um dos médicos da equipe, resolve afastá-lo. Logo no início percebe-se que eles são extremamente apaixonados mesmo após dez anos de casado. Concomitantemente ao afastamento de Javier, Mila fica grávida inesperadamente e o debate de continuar ou não com a gravidez acaba surgindo.
    De Coração Aberto é um filme pesado. Não esperem ver uma história de amor simples. Ela nos faz entrar na vida desse casal e a partir daí sermos sugados para algo altamente destrutivo. Lane filma bem mostrando o estresse que esses médicos vivem, pois basta ver como eles fazem para colocar para fora toda aquela carga que adquirem no dia-a-dia do hospital. A vida deles fora do hospital mostra um extravasamento de tudo que eles têm que conter quando estão no hospital. Tanto Binoche e Ramirez estão bem em suas atuações. Percebemos como os personagens estão em sintonia desde o início. A utilização de figurinos de mesma cor, no início, quando estão no apartamento, reforça essa sintonia.
    A diretora consegue nos contar sua história com imagens. Ao longo do filme cada cena vai ser importante para convergir para o final. Através de analogias visuais percebemos o que está acontecendo com a história de nosso casal. Não cabe falar aqui profundamente, mas reparem como o apartamento deles conta a história deles ao longo do filme.
    O filme acaba provocando um sentimento oposto ao que nos foi contado durante o filme. Em vez de provocar sentimentos ruins (não que isso não tenha acontecido e por si só já é uma coisa interessante), mas provocou sentimentos de amor e reflexão.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de julho de 2013
    “De Coração Aberto” é um título muito interessante para o filme escrito e dirigido por Marion Laine. De uma certa maneira, o casal Mila (Juliette Binoche) e Javier (Édgar Ramírez) estão se expondo de forma nua e crua para a plateia, com suas qualidades e, principalmente, defeitos, no decorrer dos 87 minutos de duração do longa. Mais do que dividir uma vida em comum (já que são casados há dez anos), Mila e Javier também compartilham a mesma profissão (são médicos especializados em cirurgias cardiovasculares) e o mesmo ambiente de trabalho, além da intensidade de seus sentimentos, dos seus vícios e de suas experiências vividas.

    Quando encontramos o casal nos primeiros momentos do filme, sabemos que eles estão em um momento crucial de suas vidas. O alcoolismo de Javier está prejudicando a sua vida como médico e, apesar de sua enorme competência, ele é, gradualmente, afastado de suas funções. Isso dá abertura para que Mila ascenda profissionalmente, ocupando, pouco a pouco, o espaço que antes era de seu marido. A divisão e o afastamento entre o casal se agrava ainda mais quando Mila descobre estar grávida – uma gravidez que ela não desejava, diga-se de passagem. É aqui que temos o desenho da questão principal abordada por “De Coração Aberto”: o retrato da captura daquele momento em que duas pessoas que, antes eram tão próximas e compartilhavam tantas coisas juntas, começam a trilhar caminhos completamente distintos e que não proporcionam a chance de volta.

    Neste sentido, talvez, o ponto principal a se prestar atenção no roteiro escrito por Marion Laine com base no livro de Mathias Énard é a forma como o relacionamento entre Mila e Javier é construído. Javier é uma pessoa completamente cega pelo seu egoísmo, pelo seu ego enorme, pela sua vaidade e pelo alcoolismo que ele não consegue controlar. Por outro lado, Mila é aquela pessoa que coloca o outro, aquele a quem ela ama, como prioridade absoluta, a ponto de pôr seus próprios desejos e anseios em segundo plano somente para tentar ver se consegue ajudar Javier a sair do buraco em que ele se enfia, cada vez mais fundo. Um relacionamento como esse, de mão única, está fadado ao fracasso, uma vez que é muito desgastante de ser vivenciado, dia após dia.

    Por estar justamente centrado na figura do casal, os pontos de maior destaque em “De Coração Aberto” são as atuações de Juliette Binoche e Édgar Ramírez. Acompanhar as diversas transformações pelas quais os dois personagens passam, no decorrer do filme, é, sem dúvida, muito forte, principalmente por causa dos caminhos percorridos pela trama escrita pela diretora Marion Laine. Apesar disso, ao final do filme fica a sensação de que 87 minutos foi muito pouco para desenvolver um roteiro que pedia um pouco mais de tempo em tela. De todo jeito, Laine chama a atenção pela forma como retrata os momentos mais tensos de sua trama. Ao utilizar imagens metafóricas que remetem diretamente aos maiores pontos de conflito vividos pelo casal, a diretora nos dá a chance de preenchermos, como bem quisermos – e entendermos –, as muitas lacunas que ficam na história.
    Eliana G.
    Eliana G.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 16 de junho de 2013
    Uma forma intensa e muito interessante de relatar a paixão!
    Rosangela Machado
    Rosangela Machado

    8 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de maio de 2013
    spoiler: Concordo com a crítica do ADORO CINEMA, quanto à forma. E não vou aqui repetir. Quero me deter ao conteúdo. A intrigante e moderna forma de convívio de casais talentosos e que um ou os dois de forma consciente, ou inconsciente, não veem o outro em mesmo nível e uma competição que atende ao sistema atual de produção imprime em um ou nos dois o sentimento de superioridade em um e, consequentemente, inferioridade no outro. Numa falsa ideia de liberdade e individualidade respeitada, escondem-se sentimentos de egoísmo e incertezas. Vale a pena conferir.
    silveira
    silveira

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de março de 2013
    Um dos piores filmes que assisti,não indico a ninguém.
    Alice T.
    Alice T.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 12 de fevereiro de 2013
    O amor e convivência de um casal problemático.Ritmo lento, enredo fraco e final decepcionante.
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