Hannah Arendt foi uma filósofa política de grande influência no século XX. Alemã de origem judaica, ela se mudou para os Estados Unidos em 1940 e ficou conhecida por seu estudo da "Banalidade do mal", conceito descrito no seu relatório sobre o julgamento criminal do oficial nazista Adolf Eichmann. Arendt também se aprofundou na pesquisa da revolução, do totalitarismo, da cultura e da modernidade.
"Banalidade do mal" é um conceito desenvolvido por Hannah Arendt no seu relatório durante o processo criminal contra o oficial nazista Adolf Eichmann, realizado em 1961. O conceito gerou grande polêmica e foi considerado por muitos como uma justificativa para as atrocidades cometidas por Eichmann. Na verdade, a filósofa tentava compreender os atos do oficial, revelando que este cometia tal violência sem fazer nenhuma pergunta, por obediência.
Para entrar no mundo de Hannah Arendt, a diretora Margarethe Von Trotta leu suas obras e correspondências, e também coletou testemunhos sobre a filósofa.
Martin Heidegger foi a primeira paixão da filósofa, mas Heinrich Blücher foi o seu grande amor. Após deixarem a europa, Blücher e Hannah Arendt se casaram e viveram juntos por 35 anos.
A equipe de Hannah Arendt é composta em grande parte por mulheres: Margarethe Von Trotta na direção, Pamela Katz como co-roteirista, Caroline Champetier na direção de fotografia, Bettina Böhler como chefe de montagem e Bettina Brokemper na produção.
A diretora Margarethe Von Trotta decidiu mesclar imagens de arquivo com novas filmagens da produção, para melhor representar o processo criminal de 1961.