Filme que prende desde o inicio até ao fim com um argumento muito cativante baseado numa história verídica : um ricalhaço americano que apoiava lutadores de greco-romana para competir nas olimpíadas. Deveria estar nomeado para o óscar para melhor filme porque é muito superior a muitos nomeados nesta categoria .
Inserido no subtexto político de uma América que tenta impor seus valores e interesses sob o discurso hipócrita da defesa da liberdade, John du Pont aprisiona os jogadores de seu time para fazer deles meros instrumentos de satisfação de sua personalidade possessiva, egoísta e manipuladora. A causa desses distúrbios talvez seja a relação fria com a mãe opressora (tanto que, quando ela morre, du Pont decide libertar os cavalos de estimação, como se estivesse se libertando da própria figura materna); a consequência, por sua vez, é o desenvolvimento de uma amizade destrutiva com o principal lutador do time, que no começo se alimenta das ilusões que lhe são vendidas e aos poucos percebe que precisa se desvencilhar delas (observe que, perto do fim, o personagem de Channing Tatum usa cada vez menos a camisa do "Foxcatcher team", numa nítida busca por sua liberdade). Steve Carrel chama atenção por estar irreconhecível na sua performance minimalista, embora se tenha a impressão de que ele precisa se esforçar demais para parecer autêntico.
Tomei conhecimento do filme depois que apareceu as indicações para o Oscar desse ano. E esperei a estreia aqui no Brasil, na época faltava pouco. Via-se muito blogs e sites lá fora dizerem que a atuação de Carell estava exemplar, somados a Tantum e Rufallo. De fato, para quem nunca viu Carell fazendo drama somente comédia, se espanta ao ve-lo em um papel desse, e desse tamanho ainda por cima. Fiquei impressionado, emocionado até em vários momentos no filme. Tantum atuou mais com gestos, expressões faciais que com fala. Sinceramente, mandou muito ele. Rufallo sem comentários para a sua atuação em conjunto com Tantum. Outra coisa que tenho que comentar é a arte em cima dos personagens, Carell ficou irreconhecível no filme, só conhece ele quem o acompanha. Para finalizar, a atuação de todos foi excelente sem duvidas porém senti falta de mais lutas, emoção. Também senti o filme meio que acontecendo com o freio de mão puxado. (se é que vocês me entendem rs) Merecida as indicações ao Oscar desse ano que são 5. E vamos aguardar para ver no que vai dar.
Foxcatcher é um daqueles filmes em que se assiste mais para prestigiar o trabalho dos atores do que o filme em si. Steve Carell está de tirar o fôlego, o trabalho de maquiagem que é também um dos itens mais notáveis da produção o deixaram irreconhecível, Channing Tatum está também impressionante, passando todos os seus sentimentos sem usar muito da fala e Mark Ruffalo está incrível, mas o filme em si, segue de maneira arrastada de mais, as cenas de lutas são quase entediantes. Não foi incrível, mas não foi horrível. Foi um filme diferente, confuso ( mas acredito, que isso se deva ao fato de que alguns acontecimentos não tenham ficado claros, até hoje) , composto por um show de atuações e o sentimento de estar vendo uma bomba relógio prestes a explodir.
Embora a atuação dos atores tenha sido brilhante, a direção de arte muito boa, para mim faltou força nas filmagens das lutas. Outra coisa esse filme poderia ter pelo menos 20 minutos a menos que não fariam falta. Mesmo assim um bom filme.
Tudo no seu extremo gera consequências que não conseguimos entender o filme retrata bem isso , a paixão pelo seu pais misturado com o egocentrismo do personagem principal leva a uma situação que até hoje não tem explicações claras. Não achei um filme espetacular mas é um filme que te deixa com a sensação de estar diante de uma bomba relógio que está prestes a explodir, as atuações são muito boas principalmente do Steve Carell.
É comum assistirmos filmes baseados em fatos reais que utilizam elementos cinematográficos de forma a afastá-lo o máximo possível da realidade e aproximá-lo do "mundo mágico da ficção". Foxcatcher não é um desses filmes. O senso de realidade é expressivo do início ao fim. O longa trata da relação entre os irmãos medalhistas olímpicos em luta greco-romana, Mark (Channing Tatum) e Dave (Mark Ruffalo) Schultz, com o milionário John du Pont (um Steve Carell quase irreconhecível em um personagem que, por vezes, parece a caricatura de uma pessoa real), um convívio que acaba por tornar-se tóxico. Foxcatcher é tenso, coeso, equilibrado, sem frescuras, quase matematicamente calculado. A trilha sonora é sutil, assim como a representação do patriotismo americano, fragmento importante que sustenta o personagem de Carell e, consequentemente, muitas das motivações presentes na trama. A fotografia é um personagem à parte. Mas são longos os momentos de silêncio, seja da parte de Mark, um jovem focado inteiramente no esporte, e seus escassos argumentos, seja da parte de du Pont e seus longos olhares que traduzem o desequilíbrio psicológico do personagem.
Título no Brasil ficou bem exagerado, o filme é meio arrastado, mas de atuações impecáveis de Carell e Ruffalo, até Tatum foi bem, apesar que seu personagem ajuda também suas características, filme não foi tão intenso e tudo que eu pensava, mas é um bom filme.
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