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Getulio C.
15 seguidores
2 críticas
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5,0
Enviada em 20 de dezembro de 2014
Definitivamente um classico, talvez unico no genero ficção cientifica-romance policial noir-drama existencialista... Trilha sonora impecavel do Vangelis, fotografia de cair o queixo, atuações colossais do Rutger Hauer e da Sean Young e depois de saber que o Deckard era um replicante tb, ateh a atuação do Harison Ford me parece coerente... Está com certeza no meu top 20... Ridley Scot é um monstro como diretor...
Com uma atmosfera poucas vezes criada no cinema, Blade Runner se transformou numa das mais importantes visões futuristas no cinema . Uma ficção policial noir marcante e clássica.
Planeta super povoado, replicantes ( andróides construídos com órgãos artificiais ) fazem o trabalho perigoso para os humanos e são proibidos de entrarem no planeta Terra , mas cinco replicante entram ilegalmente no planeta mesmo sabendo que serão "aposentados" . Temos Roy , um replicante que lidera o grupo, cujo o objetivo é viver, e essa vontade de viver o trás a Terra em busca do engenheiro responsável pela sua criação. Em outro momento vemos Deckard, um Blade Runner ( especialistas em caçar e exterminar replicantes ) é convocado para aposentar esse cincos ilegais. O que poderia se tornar um filme de ação futurista , muda o contesto ao apresentar um Blade Runner com crise existencial, um homem que se nega a eliminar essas maquinas e que tem que faze-lo contra a própria vontade . Temos uma bela fotografia de Jordan Cronenweth e a musica de Vangelis em um grande momento da sua carreira , faz com que esse filme nunca se envelheça .
O melhor Sci-Fi de todos os tempos. Um filme com um mundo científico brilhante,com excelentes atuações e um final in-aberto que te deixa pensando por horas,ou até dias. Nota: 1000
Um classico surpreendente, uma das melhores atuações do nosso querido Ford, e um dos melhores filmes para fãs de ficção cientifica. Um filme que traz o dialogo em primeiro lugar, e amo todas as versões dos filmes (4 versões de blade runner).
É um dos grandes destaques de Ridley Scott.Aproveita bem o auge de Harrison Ford,e coloca um super personagem em seu poder.Rutger Hauer é outro grande destaque,posso até dizer que até mais que Ford. A trama é lenta,não é um filme de ação daqueles cheio de efeitos e muitas explosões.Mesmo assim,esteticamente é um dos filmes mais impactantes já realizado.Tendo apenas duas indicação no Oscar de 1983,perdendo em todas duas.Uma em Melhor Direção de Arte,perdendo para Gandhi.Outra por Melhores Efeitos Visuais,perdendo para E.T.O Extraterrestre.
-Filme assistido em 17 de Novembro de 2015 -Nota 6/10
Há 35 anos atrás, um filme ajudou a traçar uma linha divisória na minha relação com o cinema. Ainda um teenager, deixei de ser apenas um adolescente que vai muito (e gosta de) ver filmes – algo comum numa época de menos opções que hoje – para me tornar um verdadeiro cinéfilo – algo que entendo que é mais do que gostar e ver filmes acima da média, mas aquele que vê filmes com outros olhos.
Blade Runner não era um filme de ficção científica comum, pelo menos não era nem de longe parecido com a noção que temos sobre um sci-fi, normalmente um filme de fantasia, ação e aventura que se passa no futuro. Sua estrutura narrativa, seu ritmo, sua fotografia de luz e sombra, era muito mais próximo de um filme policial das décadas de 40-50 (um film noir, como aprendi mais tarde). Sua estética futurista desafiou as audiências, e até nomes foram criados para tentar defini-la. Neon-gótico foi um dos mais empregados.
Talvez seu ineditismo assustou a plateia comum, que procura sempre o conforto do dejà-vu. Por isso, se explica que o filme não foi bem nas bilheterias em sua estreia. Isso hoje não importa. O maior aliado para certos filmes é o tempo. Após seu lançamento, uma galera foi descobrindo o filme, nos antigos VHS ou suas várias sessões de reprise nos cinemas. Virou um cult, com uma legião de fãs que viam e reviam o filme. Muitos outros filmes que foram grande sucesso de público à época de Blade Runner hoje ninguém mais lembra ou fala deles. A influência do filme é imensa e indiscutível – um verdadeiro fenômeno da cultura pop – e não só em relação a outros filmes que foram feitos nos anos seguintes. Ainda hoje é possível encontrar em uma comic-con ou num evento de cosplay jovens caracterizados como Deckard (Harrison Ford) , Pris (Daryl Hannah) ou mesmo Gaff (Edward James Olmos), o policial que fazia origamis no filme.
Mas o impacto do filme não era só visual. Havia a atmosfera ao mesmo tempo sombria e bela de uma Los Angeles distópica, a fotografia rebuscada e uma direção de arte esplêndida. Mas havia algo mais ali do que apenas uma sci-fi escapista. Deckard caça androides que fugiram das colônias para a Terra buscando encontrar seu criador (Tyrell) para exigir que ele lhes reprograme e lhes dê mais tempo de vida. Afinal, todo e qualquer ser humano não tem consciência da própria morte, e gostaria de prolongá-la o máximo possível (ou de um ser querido) ? Esses androides, robôs feitos à imagem e semelhança do homem traziam uma carga existencialista e filosófica ao filme que o elevavam de uma simples leitura distópica steam-punk. A cena mais bela do filme é exatamente, já quase ao final, no discurso de adeus do replicante Roy Batty (Hutger Hauer). A vida é um bem tão precioso – e que deveria ser experienciada mais intensamente – que vale a pena abrir mão dela para que outras vidas tenham vez. Um toque místico se sobrepõe às várias camadas subjacentes de Blade Runner.
Há várias razões que explicam porque o filme funciona tão bem. O roteiro tomou muitas liberdades em relação ao conto original de Philip K. Dick – mas não o diminuiu, pelo contrário – mas manteve as linhas básicas. O elenco de apoio, os coadjuvantes, são todos excelentes, com personagens bem construídos. É fácil criar empatia com cada um deles, mesmo os que aparecem furtivamente – com destaque, é claro, com a performance arrebatadora de Hutger Hauer. A trilha sonora – um elemento quase onipresente na narrativa – é assinada por Vangelis, que mais uma vez comprovou que não constrói trilhas óbvias. Se 1 ano antes, ele havia composto música eletrônica para um filme que se passa no início do século XX (Carruagens de Fogo), aqui ele compôs música que utiliza bastante o jazz, isso para um filme que se passa num futuro próximo.
É muito possível que as novas gerações não consigam enxergar a importância do filme, nem apreciá-lo como merece. Isso porque o ineditismo de sua proposta já se perdeu no tempo, o impacto não é mais o mesmo que proporcionou às plateias de 35 anos atrás, é claro. Mas sua influência se faz sentir até hoje. Nada define melhor um filme como um clássico.
Bastante injustiçado na época de lançamento, esse filme neo-noir misturado com ficção científica tem uma história rasa mais significativa. E uma direção maravilhosa
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