Capturado pelos japoneses como prisioneiro de guerra, Eric Lomax (Colin Firth) é alocado na Tailândia para trabalhar na construção da conhecida estrada férrea Burma-Sião. Sem perspectivas de algo além da trabalho escravo, Eric constrói um pequeno rádio capaz de recepcionar notícias oriundas das emissoras ao alcance do aparelho. Ao ser descoberto, o jovem é torturado e interrogado repetidas vezes sob a acusação de que estaria repassando informações aos aliados. Dezenas de anos mais tarde, ele descobre que o único homem que poderia ter evitado seus flagelos está vivo, motivando um desesperado desejo de encontro com o antigo algoz.
Estruturado narrativamente em um fato real, UMA LONGA VIAGEM traduz seus ocorridos de maneira lenta e tropeça algumas vezes por se exceder na montagem por vezes arrastada. As idas e vindas por meio de flashbacks são necessárias para trazer compreensão ao que se passa na mente do protagonista, mas tem algo desperdiçado em função do volume, descartando muito da vida atual que poderia render de forma igualitária.
Hiroyuki Sanada, que faz o intérprete Takeshi Nagase, responsável por traduzir as palavras proferidas por Lomax na época da guerra, talvez seja o melhor da obra, pois carrega consigo um peso maior do que o sofrido pelo protagonista, já que foram anos alimentado um arrependimento impregnado em sua alma. E ainda há uma desperdiçada Nicole Kidman que pouco tem em cena para demonstrar seu talento.
No final das contas é um filme mediano com grandes intenções, pois sua proposta de realçar o perdão acima de tudo é sim muito válida, tornando o final aprazível como mensagem.
Apesar de baseado em fatos veridicos o roteiro é lento e moroso não emociona . Acho que escolheram errado a Nicole pro papel. Mesmo o Colin que sou fã nao conseguiu despontar com dialogos fracos . Fica de bom a fotografia e as locacões lindas. E claro a mensagem .
Dois experientes atores,trabalhando com um quase inexperiente diretor.Nicole Kidman e Colin Firth trabalham mais uma vez juntos,depois de trabalharem em "Antes de Dormir".Já o diretor Jonathan Teplitzky comanda um dos mais reconhecidos trabalhos até momento.Uma Longa Viagem se agarra nos fortes e duradouros diálogos do casal Eric (Firth) e Patti (Kidman).São bons os momentos,até porque,eles vivem algo recente,pois acabara de se conhecer.Mais o que mais chama atenção,é quando a história volta ao tempo.Onde a produção se engaja em mostrar um período de guerra,que na maioria das vezes é bem produzido.
A adaptação para o cinema da autobigrafia de Eric Lomax, traz algumas boas surpresas : 1) a direção primorosa e delicada de Jonathan Teplitzki, que usa de pulos temporais para contar a estoria, com longos planos acinzentados no presente e planos e sonoplastias mais quentes no tempo da guerra ele narra o drama de forma lirica, deixando a dúvida sobre o que ser prisioneiro de guerra, e se a tortura acaba quando os prisioneiros são soltos. 2) Colin Firth com seu Railway man, mostra a maturidade de um ator com todos os tons possiveis de uma interpretação 3) Nicole Kidman que com uma suposta coadjuvante brilha pela postura e tecnica e o Grande ator Hiroyuki Sanada que dá um banho trazendo com clareza o que era do ponto de vista da cultura Japonesa estar em uma guerra, e o preço absurdo que era pago pela vitoria. Estar no presente se reconciliar com o caminho da ferrovia é a grande sacada sempre.
Um filme que mostra como o amor pode transformar as pessoas dando forças para enfrentar os medos causados por uma vida posterior a guerra. Um filme sobre a importância do perdão na vida da pessoa , uma pena que a sinopse do filme contenha spoiler.
Um filme muito bom. Um drama de guerra. Com excelentes interpretações de Coling Firth, Nicole Kidman. Um bom enredo e uma história comovente. Vale a pena.
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