Apesar da espera para a sequência direta do filme de 1988, esta não é a primeira produção a dar continuidade às travessuras do fantasma Beetlejuice com a família Deetz. Em 1989, foi ao ar a série animada de mesmo nome, apenas um ano depois do lançamento do primeiro título.
A sequência tenta abraçar toda a magia do projeto de 1988, para isso, todos os departamentos do filme estavam alinhados para beber da fonte do primeiro filme de Tim Burton. Desde a direção de arte aos roteiristas, todos procuraram colocar elementos do primeiro filme em seus respectivos trabalhos.
Tim Burton quis retornar ao "espírito do filme original", abraçando o caos e improvisação no processo de produção. O filme foi uma reenergização, uma espécie de retorno às coisas que o diretor ama fazer.
Tim Burton afirmou que nada parecia uma resposta óbvia para a questão de como expandir a história original. O diretor confirmou que seu carinho pela personagem Lydia era tão sincero que ele só gostaria de abordar uma nova história que fizesse sentido para ela. A trama do novo filme ser ligada a uma tragédia familiar não é por acaso; Burton acredita que esse núcleo emocional, profundamente pessoal, não existiria sem ele ter passado por mudanças semelhantes em sua própria vida.
Em apenas três dias de filmagem, Jenna Ortega e Winona Ryder se conectaram instantemente, ao ponto de se visitarem para manter as conversas em dia.
Durante a década de 90 um novo projeto de Beetlejuice estava em andamento, mas bem longe dos olhos de Tim Burton. O sucesso deixado pelo diretor estava tão fresco que a Warner Bros. também pretendia lançar uma sequência live-action do filme, mas as propostas nunca saíram do papel.