O vício em jogar é tão mal quanto qualquer um químico, não atinge de imediato sua saúde, mas com a má sorte do seu lado e seus bens pagando seus débitos, a depressão pode vir à tona, sendo tarde demais para a pessoa. Fora que sem não tens dinheiro, acaba sobrando para aquela pessoa que amas, ou até mesmo a uma que sentou do seu lado e disse um oi..... Eis que o ator Mark Wahlberg deixa de ser o "hot hot hot man" para incorporar um homem viciado em roletas e o jogo blackjack (famoso vinte um) e digo, manda muito bem em sua atuação (ele sequer mostra os músculos, para decepção da mulherada, nem na cena caliente, milagres existem!). Porém Wahlberg nos entrega um personagem diferente, um que não importa em perder, um cara que parece estar perdido no mundo, sem saber lidar com quem é e sem saber o seu "eu" verdadeiro, aliás, ele é herdeiro de um dos caras mais ricos dos EUA, então o porquê de se aventurar nos caminhos perigosos do azar? A resposta é óbvia, certo? Mas será? Para mim, seu interesse em roletas, são as russas, se é que me entendes.....Bom roteiro do diretor Rupert Wyatt, que faz todo um trabalho com a boa trilha sonora interagindo com o enredo, fantástico isso! Pecou apenas em dois fatos, o primeiro que achei os credores muito pacientes (mas não se preocupe que consequências existem) e em segundo é que seu final é muuuuuito clichê!!!!! Eu não esperava tal fim, mas fazer o quê?...