A inspiração para esse filme veio quando D.W. Griffith se surpreendeu com os protestos contra o seu filme anterior, O Nascimento de uma Nação. Em resposta ao ataques que vinha sofrendo, ele quis mostrar o problema da intolerância de diversos pontos de vista.
A Muralha da Babilônia foi construída em tamanho equivalente à original apenas para o filme, e ficou durante muito tempo na esquina da Sunset Boulevard com a Hollywood Boulevard, na Califórnia. Ela se tornou um notável ponto de referência durante os anos de ouro de Hollywood. A réplica foi o primeiro cenário ao ar livre já feito em Hollywood. Apenas depois de muitos anos, quando já estava desgastada, foi colocada abaixo. Muitos anos depois foi contruída uma réplica da réplica que ficou no complexo de montanhas de Hollywood, e foi inaugurada em 2001.
As cenas de casamento na parte da vida de Cristo foram gravadas de acordo com a tradição judaica, sob a supervisão do rabino Myers. Ele era o pai de Carmel Myers, que interpretou uma escrava nas cenas da Babilônia.
Durante as filmagens da sequência de batalha, muitos figurantes entraram tão a fundo nos personagens que eles machucaram uns aos outros. Ao final de um dia, um total de 60 feridos foram tratados no hospital improvisado da produção.
D.W. Griffith foi forçado a refilmar a sequencia da crucificação porque algumas organizações disseram que Griffith tinha filmado muitos figurantes judeus em volta da cruz, e poucos romanos. Griffith então atendeu à reclamação e colocou mais romanos na filmagem.