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    Sem Escalas
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    4,2
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    Barbara Martins
    Barbara Martins

    33 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2014
    Não tem nada que você já não tenha visto em um filme de Neeson ou em um filme que se passa quase que por completo dentro de um avião. Existe o passageiro árabe, o negro, o gordinho de óculos, a criança que está viajando sozinha pela primeira vez (e serve como uma ligação desnecessária ao passado do protagonista), o garoto geek que não larga o celular e a mulher interessante e misteriosa que acaba sentada ao lado do mocinho. Todos aparentemente inocentes. Todos possíveis suspeitos. Como já era de se esperar, né? A premissa é boa, afinal, filmes dentro de espaços confinados e que propõem a descoberta de um criminoso misterioso costumam deixar o espectador roendo as unhas. Mas é uma pena que em Sem Escalas seja diferente por terem escolhido motivações tão fracas para sustentar um roteiro cheio de clichês.
    Bill (Liam Neeson) é um agente federal aéreo que tem problemas com o álcool e a família desestruturada, razões pelas quais ele acaba sendo desacreditado a ponto de tornar-se o maior suspeito do sequestro de um vôo Nova York-Londres. Porém, aos poucos, percebemos que nada é o que parece e que inocentes e culpados trocam de lugar o tempo todo. (De novo, como já era de se esperar). As mensagens para a rede privada de Bill com a promessa de matar um passageiro a cada 20 minutos caso certa quantia não seja depositada em certa conta continuam a chegar e o sequestrador desconhecido cumpre com o prometido, mesmo que seja pelas mãos dos próprio passageiros!
    Logo a tensão cresce, pois os noticiários anunciam que Bill é o sequestrador e um grupo de passageiros começa a planejar contra o agente, que se mantém persistente ao lado de Jen (Julianne Moore), sua acompanhante de vôo que parece ter um passado frágil mas que, como todos os outros personagens, permanece na superfície.
    O desfecho pode até surpreender, mas não vai fazer o espectador pular da cadeira. No máximo, ele vai exclamar um “Ah…”. Ou talvez um “Hã?”. Porque a palavra nas entrelinhas do objetivo do longa é “segurança” e a forma como ela é tratada desde o 11 de setembro. Mas não espere um questionamento profundo sobre o assunto, porque tudo fica muito na superfície, inclusive o fraquíssimo motivo do criminoso. Por isso, devo concordar quando o Agente Bill o confronta dizendo: “Teria sido muito mais fácil ter distribuído panfletos”. E teria mesmo! Mas o sequestrador resolve ir um pouco além para provar seu ponto de vista. Tudo bem, porque, de qualquer foram, acaba gerando muita porrada, tiro e olhares suspeitos e é isso que a gente quer ver! Bom, eu queria um pouquinho mais, mas pelo menos a sequência final do filme, quando o co-piloto precisa fazer um pouso forçado, tem ótimos efeitos especiais.
    Compre a passagem Sem Escalas, mas não espere por um vôo com grandes surpresas. Vai ser um vôo comum, daqueles que você já está tão acostumado a pegar que pode ser até que as caras pareçam familiares (Liam, é você?).
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    64 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2014
    Boa parte das pessoas que curtem a sétima arte aprecia filmes tensos, cuja trama cria expectativas e nos prende à história. Quando, além dessa “tensão boa”, o filme ainda nos brinda com uma história bem bolada, inteligente e interessante, aí temos o que chamamos de “filmaço”. Mas na grande maioria das vezes, a criatividade da produção acaba nos joguetes e em pequenas reviravoltas no roteiro, deixando muito a desejar no restante. É isso, receio dizer, o que acontece com "Sem Escalas".

    Acontece o seguinte: a história deixa o espectador curioso? Os personagens foram bem interpretados? A trama flui bem e sem muitas delongas? A fotografia (propositalmente acinzentada) colabora para criar uma atmosfera de pânico e paranoia? Sim, sim, sim, sim. Tudo isso é verdade – o que faz com que o filme, afinal, seja mesmo interessante. Mas se você acha que, após algum tempo de filme, vai conseguir prever o final… Você está totalmente certo. Um dos maiores crimes cinematográficos que existem, a meu ver, é a previsibilidade de uma história, que elimina toda graça, toda expectativa, todo tesão de ter ido ao cinema só pra ver aquela trama contada numa tela gigante.
    spoiler: Mas não é só aí que "Sem Escalas" peca. O filme consegue sustentar bem a tensão que pretende causar no expectador, mas ao recolher de braços abertos aquele patriotismo americano chato que nós estamos cansados de ver, acaba perdendo alguns pontos. Além disso, todo momento vilão-conta-toda-história-da-sua-vida-e-revela-seu-plano-maligno-em-um-minuto é tosco demais e, nesse filme, certamente não seria diferente.


    Por fim, pra dar uma amenizada nesta minha análise um tanto salgada, o legal desse filme é que ele brinca o tempo todo com as sensações do público, que ora confia no agente, ora duvida dele, ora quer que tudo acabe bem, e ora quer que todo mundo morra mesmo e pronto. Essa brincadeira psicológica funciona muito bem e acaba ganhando ainda mais intensidade com a atuação de Neeson, que já é reconhecidamente uma aposta certeira para personagens durões e problemáticos.

    Enfim, trata-se de um filme bacana, porém previsível. Pra quem curte ir ao cinema só pra se distrair mesmo, pode ser uma boa pedida.
    Marcos A.
    Marcos A.

    88 seguidores 123 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2014
    Primeira pré-estreia do ano....Tirando a última cena que é muito boa, o resto do filme é um lenga-lenga danado, até porque para desenvolver uma história em um local limitado (como dentro de um avião), o roteiro tem que ser muito bem desenvolvido, o que não ocorre neste caso. Ponto positivo para a direção correta e para a atriz Michelle Dockery.
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