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    Ninfomaníaca - Volume 1
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    3,7
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    88 Críticas do usuário

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    João Pedro S.
    João Pedro S.

    3 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 19 de janeiro de 2014
    Boa noite aos leitores do Adoro Cinema,
    Não sou muito bom para fazer uma crítica mas vou tentar. Primeiramente acho que as pessoas tem medo de criticar um diretor pelo seu prestígio perante a mídia, realmente isso me incomoda. Ninfomaníaca é um filme interessante, nada surreal, cenas fortes de sexo, porém nada que seja chocante de fato no atual cenário sócio cultural, percebi também um certo humor negro algo que não tinha percebido em Melancolia o que mais me chamou a atenção foi a aparição da Uma Thurman como uma mulher desesperada e o que mais estava próximo de um drama da vida real. O filme tem boas cenas, narrativa passeando entre o erudito e o popular o que faz com que o filme ganhe ares de filme cabeça. Mas faltou amarrar todos os dramas abordados no filme em um único enredo. Enfim, não sou crítico...mas achei o filme mediano e esperava mais!!!!!
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2014
    Se ao lançar Melancolia, em 2011, Lars Von Trier disse estar temeroso e não gostar de rever o filme porque o considerava o mais comercial de sua carreira, aqui ele finalmente pode constatar essa afirmação. E com força. Lars parece estar passando por uma popularização em seus filmes e não apenas em números ou qualquer coisa relacionada ao público (no Brasil, por exemplo, o filme teve a maior abertura de todos os filmes do cineasta), mas também em relação à estética e ao discurso narrativo usado. Dessa vez, contando a história de uma ninfomaníaca (ou viciada em sexo), que, quando achada por um homem já velho após algum acidente misterioso, resolve narrar vários passos de sua vida em capítulos para mostrar o quão horrível pessoa ela é.

    Nota-se abertamente uma intenção de atingir novos públicos. Ou talvez uma compreensão, pois, como se sabe, o marketing em torno de A Ninfomaníaca foi pesadíssimo e Von Trier é bom (talvez o melhor no mundo atualmente) em criar algo que se aproxima de uma mitificação de suas obras. É provável que a espera por esse filme, e sua continuação, não esteja mais relacionada ao seu conteúdo supostamente explícito há bastante tempo, mas também é difícil identificar os motivos para que ele tenha se popularizado tanto, a não ser o belo trabalho de divulgação e distribuição de polêmicas.

    Visto isso, resta tentar entender um pouco dessa popularização em A Ninfomaníaca, que, ao meu ver, fica bem mais evidente quando comparamos com toda a filmografia do diretor até aqui. Por exemplo, a montagem mais frenética em certos pontos do filme, como naquele Primeiro Capítulo. A trilha-sonora também é uma das mais inesperadas possíveis, em certas cenas a impressão que fica é que fomos transportados para um filme hollywoodiano, com uma música pop embalando a cena. Há também os detalhes pulando na tela, e coisas sendo desenhadas enquanto os personagens falam. O ritmo do filme é louvável, de forma que mesmo nos momentos mais lentos, a atenção se mantém no que está sendo contado por Joe - ainda que não seja muito necessário o uso do preto & branco pra contar o que se conta no Quarto Capítulo. É bem provável que tenha surgido essa procupação na concepção do filme: se pretendo, e vou, atingir um novo público com essa obra, porque não adapta-la a esse público?

    É claro que não é algo que se vislumbra em todo o filme, afinal, Lars Von Trier não é fácil de se desprender de sua câmera nervosa, seus enquadramentos denunciadores ou de sua direção de atores precisa, com um forte embasamento teatral, que, aliás, é evocado em sua plenitude total no Terceiro Capítulo onde Uma Thurman entrega a melhor performance de sua carreira recente. E dizer que o Cinema emudece pra ela não é mentira alguma. Nessa parte, aliás, se esconde o ponto central de um dos trunfos do filme, que é o de rir de si próprio. Existe o humor no filme, ora negro, ora bastante comum, mas sempre presente, e não há intenção alguma de esconder esses momentos engraçados. Seja na situação, quanto nas conversas entre Joe e Seligman - nome que, aliás, gera um momento divertidíssimo.

    Revigorando-se por não ser um filme tão pesado quanto se esperava, por assim dizer, o roteiro parece abrir mão de qualquer evitação do pedantismo, em seu significado mais literal. Está tudo jogado ali, de religião ao papel da mulher no mundo atual, de Bach a Edgar Allan Poe, por vezes falta uma certa coesão no encadeamento de ideias proposto, o que nunca chega a ser sentido, graças à mão pesada da direção. O que poderia ser tachado como problema é, sem dúvida, o didatismo do filme, mais uma das coisas que Von Trier parece ter aumentado aqui ao pensar em seu público; nunca foi tão didático em suas referências antes. Dessa vez, tem pouca coisa direcionada a uma interpretação livre porque Joe e Seligman fazem questão de explicá-las, às vezes até por duas vezes, como que para dizer: "olhem, é isso que eu estou querendo dizer com esse simbolismo/metáfora!".

    Apesar de querer muito ver a versão integral da obra, aquele corte do diretor já comentado de 5h30, não exatamente senti falta das cenas mais pesadas tão prometidas, até porque, mesmo sem elas o filme se basta. É bem montado, e todas as cenas são fundamentais. O problema aqui está em avaliar um filme pela metade. Porque é anticlimático, não tem como negar. Quase consigo sentir a tristeza de Lars Von Trier ao ter que exibir essa história da forma como pensou, de maneira picotada. Pode ser que muitas coisas ditas aqui se justifiquem na continuação, mas como é necessário avaliar essa "metade inicial" ou "início do pedaço final" que encerra a última trilogia de um cineasta que é cheio delas, ao tentar fazer mais um tratado da natureza humana já é possível constatar que mostrou exatamente a que veio. E se alguns críticos chamam Anticristo, Melancolia e Ninfomaníaca de "Trilogia da Natureza", eu prefiro chamar de "Trilogia Charlotte Gainsburg", pelo menor por enquanto, porque é ela a grande alma dos três. E se já deu pra testificar o poder dessa atriz nesse início de uma terceira empreitada , onde ela nem fica tanto tempo na tela e empresta sua voz a uma narração absolutamente funcional, imagine no que vem por ai em Março...
    Wedson d.
    Wedson d.

    12 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2014
    ANHAM.. vou pagar pra assistir um filme dirigido por um nazista.. Além do péssimo gosto, deveria estar é preso.
    Igor Durden
    Igor Durden

    49 seguidores 96 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2014
    Lars talvez sofra da Síndrome do cv( cenas vagas ).
    Cenas que não tem importância na historia e que sem elas, o desfecho ocorreria da mesma forma.
    Jerome P.
    Jerome P.

    9 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de janeiro de 2014
    É um filme pouco acessível...
    Precisa estar com a mente afiada para acompanhar os diálogos densos.
    E o público jovem, provavelmente atraído pelas cenas de sexo explicito, não ajuda em nada a mergulhar na atmosfera do Lars Von Trier (celulares tocando, etc).

    Pelo que vi do trailer do Volume 2, esse volume 1 é a parte light da jornada...
    E apesar do humor estar presente em algumas cenas que nos levam a gargalhada, é uma viagem sombria. Enfim, Lars Von Trier... fazer o que? ;-)
    Alguns diálogos são pérolas, mas para mim, estão isolados entre quedas no ritmo do filme. Pro meu gosto, essa trilogia já me parece longa demais... e o caractere trash do vol. 2 não me incite a voltar.
    Matheus  N.
    Matheus N.

    28 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de janeiro de 2014
    No primeiro volume de Ninfomaníaca, contemplamos a vinda do cineasta ateu Lars von Trier na figura de um Deus tirano e castigador. A pecadora sob o julgo de sua vontade é uma Madalena arrependida, vestindo calças jeans e camiseta, chamada Joe (Charlotte Gainsbourg). A mulher desconhecida é socorrida por um homem bom e casto — judeu assim como Jesus Cristo — de sobrenome Seligman . Ambos, empenharão uma longa conversa modorrenta sobre sexo e pecado.

    Se a sua ninfomaníaca por vezes não obtêm prazer em longas incursões sexuais, o espectador também não deverá senti-lo. Voluntariamente, o cineasta parece ter se transformado em uma sombra do artista de outrora. Há os que pressintam um intricado plano de cinema superior na repartição de dois volumes de Ninfomaníaca. Mas há os sentem apenas a modorra* do novo arranjo de cinema feito pelo ex- príncipe louco da Dinamarca.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.847 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2014
    Lars von Trier não veio ao mundo para explicar, veio para confundir. E é isso o que ele faz e com muito sucesso em seu novo filme, Ninfomaniaca. Creio que o objetivo é derrubar tabus e costumes milenares que tentam incutir na cabeça das mulheres o recato e do homem permissivo e dominador, em relação ao sexo. Ele inverte os papeis e dá um nó nas cabeças conservadoras. O filme é bem feito, muito bem dirigido e com atores de primeira. Vale a pena, para quem gosta de filmes desafios.
    Bia S.
    Bia S.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2014
    Não espere um filme erótico e forte. Espere "o forte", porque nesse filme gente ri em algumas cenas sarcasticamente hilarias, porém, o riso vem para diminuir a tensão... É sofrido, cheio de referências espetaculares e muito intrigante, como não poderia deixar de ser. É preciso paciência para acompanhar a narrativa e uma boa memória para guardar os detalhes daqueles diálogos relativamente complexos... Que março chegue logo!
    ymara R.
    ymara R.

    809 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de abril de 2014
    "mea vulva , mea máxima vulva" - sorry.. sei que é um filme serissimo.. mas cai da cadeira nessa hora.. shuashuashuashuashua ( nao resisto quando o assunto é tirar sarro de questoes religiosas- fazer o que)
    A cena da Uma Thurman fo algo traumatizante, exagerado e absolutamente fora do contexto pra mim.. mas enfim.. nao sou expert.. me coloco humildemente no lugar de expectadora.. mas a cena da Ulma me fez pensar nas invasões de ex sempre que um casal se separa..ela preparando chá, abrindo armarios e roubando a cena.. foi bem caracteristico da ex que sempre vai estar em primeiro plano na vida do homem..simplesmente eles nao sabem encerrar um episodio desta monta.. (casamento)..sobretudo se existem filhos...que, by the way.. as ex sabem usar muito bem...enfim.. o tema central que deu nome ao filme( ?) ainda nao entendí.. mas, quem sabe terminando de ver o segundo volume isto apareça..
    when we are, death is not coming.. when the death is coming, we´re not ( Epicuro )
    Mas que é um grande, complexa e maravilhosa obra- nao tenho duvidas!
    Nathalie R
    Nathalie R

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de janeiro de 2014
    Gostei do filme, os diálogos são densos e abstratos, valem para inúmeras situações da vida. As referências aos números e à música mostram como as coisas se interligam na vida, que tudo faz parte de um mesmo mundo, às vezes partindo de uma mesma sequência lógica, apesar de estarem em contextos diferentes. É um filme sobre sensações e reflexões dos acontecimentos na nossa mente. Acho que Lars manteve sua proposta de honrar a sétima arte.
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