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    Ninfomaníaca - Volume 1
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    3,7
    1228 notas
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    88 Críticas do usuário

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    Maíra M.
    Maíra M.

    22 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de abril de 2014
    Quando assisti a esse vol. 1, saí com algumas impressões negativas sobre a mensagem que ele me tinha passado. Saí com a impressão de que ele tinha falado de forma superficial da ninfomania, que tinha abordado a protagonista de forma preconceituosa, como uma subalterna.

    O interlocutor de Joe (Charlotte Gainsbourg) é o "bom velhinho" Seligman (Stellan Skarsgard). E o fato de o filme consistir basicamente nas confissões de uma ninfomaníaca frustrada e que se autodeprecia a todo instante, perante alguém aparentemente respeitável, culto, branco, mais velho e homem, que é responsável por "colocá-la pra cima" sempre, lançando olhares de compaixão e curiosidade sobre aquelas histórias de perversão, num distanciamento que quase o santifica perante ela, a pecadora, tudo isso me incomodou no volume 1.

    E que bom que eu assisti ao volume 2 posteriormente.

    Ora, como é que Lars von Trier, aquele que disse no Festival de Cannes que "entendia Hitler", defendendo-o a ponto de ter se tornado "persona non grata" no Festival, e que, logo em seguida, anunciou Ninfomaníaca, criando a expectativa de um filme diferenciado e provocador, como é que esse mesmo homem levaria tantos ao cinema para assistir àquilo que já vemos sempre nas nossas teles de 30 e poucas polegadas em qualquer novela das 8? Como ele faria todo esse furdunço para simplesmente colocar um bom velhinho dando lição de moral em uma jovem insandecida por sexo? Encontrei as respostas assistindo ao 2 (mas precisei do 1 para formular as perguntas).

    O fato é que encontrei no volume 1 uma boa dose de frustração. Um início meio chato, uma cena de 2 minutos filmando chuva, parede, e chuva caindo na parede.

    Depois a história pareceu ficar melhor, uma adolescente retraída que encontrava nas aventuras sexuais um pouco de vida, não necessariamente com prazeres (a primeira vez da menina é estafante de se ver, sem um pingo de alegria, como se ela estivesse exatamente cumprindo uma obrigação orgânica).

    Lars von Trier separa nitidamente o sexo do prazer. Ali o sexo é confundido com um simples vício, que pode ou não conduzir ao prazer. Muitas vezes, pra Joe, não conduz. As cenas mostram uma adolescente curiosa, mas mecânica em muitas de suas experiências. Em poucas ela parece realmente se sentir envolvida.

    E eu acho que aí reside uma marca importante do filme: mostrar algo que as pessoas não querem/não esperam ver. Se alguém foi direcionado a ver uma mulher sensual, carnuda, fatal, dê meia volta. O filme fala das sensações de uma mulher compulsiva. Seus atributos pessoais não estão ali pra agradar aos olhos do espectador.

    Apesar disso, senti um enfado nesse volume, um tédio mesmo. Algo pessoal. A história me chegou sem sobressaltos. Não foram muitas as cenas que me fizeram ficar de olhos grudados na tela. A Joe adolescente (interpretada pela Stacy Martin) me pareceu tão morta que não me trouxe nenhum pouco de vida. Daí também minha má impressão.

    Já itens como o som da primeira cena ("Fuhre Mich" da banda de heavy metal alemã Rammstein), que estende um tapete de boas vindas pra uma história escura e "pesada" (confesso que não senti tanto essa sensação nesse primeiro volume do filme); a atuação da Uma Thurman fazendo a esposa descontrolada que descobre a traição do marido com a Joe, então na sua fase adolescente; a retratação das cenas de infância da Joe, que me lembrou muito a retratação da infância da Amélie Poulain; foram alguns que me prenderam o olhar e que me fizeram ver esse volume como "mais ou menos", que me fizeram ansiar pelo próximo, aquele em que provavelmente o heavy metal alemão começasse a fazer mais sentido na história.
    Marcio A.
    Marcio A.

    157 seguidores 134 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de abril de 2014
    Diante de um turbilhão de polêmicas mesmo antes de sua conturbada exibição, soou pelo menos pra mim uma propaganda um pouco enganosa, visto que o filme não é tão ousado assim, embora em seu decorrer possamos nos deparar com um mosaico de desejos reprimidos e muitos deles proibidos, e algumas metáforas em que se é difícil fazer uma conexão coerente. Von Trier arrasta o filme até alguns momentos polêmicos, e alguns instantes nos coroa com uma fotografia primorosa e enquadramentos que revelam a sua originalidade. Mas bato sempre nesta tecla, assim como uns tentam ser originais na escalologia, Von trier apela por formatos improváveis como em Dogville, e intimida o espectador ao já início tardio, que ao meu ver testa a paciência de quem assiste; visto que um clichê bem empregado e coerente mostra-se mais eficaz no que tange o entretenimento e a afinidade. Acho completamente gratuito este tipo de movimento cinematográfico, visto que penso que a criatividade não está nestas características impressas na condução de Von Trier, porquanto a maneira como ele faz o seu cinema é realmente digno de aplauso. Pena que seja muito pouco entre cenas de sexo explícito, orgias e caras e bocas como nas propagandas de divulgação. Raso como um pires. Tomara que o volume 2 seja um pouco menos anticlímax.
    jpaschoal
    jpaschoal

    4 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 12 de abril de 2014
    Lixo puro, só isso!! Lixo puro, só isso!! Lixo puro, só isso!
    Fernanda B
    Fernanda B

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de abril de 2014
    Lendo algumas críticas ferozes à Ninfomaníaca, percebi que as inúmeras cenas de sexo atraem uma parte do público, que vai ao cinema ver um filme sobre....sexo!

    Ninfomaníaca não é um filme sobre sexo, talvez por isso, algumas frustrações. É, tampouco, um filme sobre amor. Ele tem como questão central justamente o desamor. A falta, o vazio, a busca do prazer, o egoísmo, a culpa e julgamento, não obstante, temas tão humanos quanto atuais. Por que soa tão absurdo uma cena em que duas meninas disputam sexo num trem, se isso é feito todos os dias, nas noites, nas boates, nas escolas, na internet...? Os homens o fazem quase que como uma imposição sexista da sociedade. Mas coloque uma mulher nessa posição e verás!

    Uma estrutura familiar complicada, referências deturpadas, a manifestação do inconsciente, o vazio, a solidão, a dificuldade de lidar com o outro. O não sentir. O sexo é só um pano de fundo na trama, não se fala em sensualidade. E esses são temas facilmente aplicáveis a nossa realidade. As pessoas, cada vez mais, se usam, se consomem, se defendem. A busca pelo amor e a felicidade, de que tanto falam, é substituído (ou confundido) por prazer, instantâneo e recorrente. Drogas e sexo estão em alta. Podem ser (e são) produtos , são lucrativos, (quase) proibidos, e altamente consumidos. E, como uma bola de neve, essa lacuna só faz crescer. São processos que, eventualmente, geram vícios e autodestruição.

    Essa é a discussão.

    Mas o sexo é tabu. Tenho a impressão inclusive que há pouco meio termo. Ou o defendem como algo pecaminoso e sórdido ou o divulgam de maneira indiscriminada, banal. Há alguma brecha para debate-lo no filme também, indiscutivelmente.

    O fato é que, mais uma vez, Trier traz questões profundas àqueles que se permitem mergulhar em sua arte pouco convencional.

    Bravo!
    Fabrício G.
    Fabrício G.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de março de 2014
    Pra quem acompanha a carreira do "polemico diretor " da dita trilogia da depressão essa sem duvida é a decepção em reação aos outros dois filmes deixa muito a desejar é muito sexo pra pouco conteúdo até em relação a fotografia não se compará aos outros dois no final acaba sendo uma decepção.
    Fred Coelho
    Fred Coelho

    9 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de março de 2014
    Ninfomania Volume 1 nos leva ao mundo perverso de Joe que desde a infância se revela uma ninfomaníaca. O filme é divido através de capítulos mostrando que realmente se trata de um relato já que a personagem no início é encontrada em um beco e resgatada por Seligman. Diálogos traduzidos com comparações deixam o roteiro um pouco amarrado, porém mostra desde o principio a intenção do diretor que é polemizar não somente pelas fortes e explicitas cenas de sexo. O capitulo que mais chama a atenção e prende o telespectador é o protagonizado por Uma Thurman que interpreta a esposa de um dos ''amantes'' de Joe que larga tudo para viver com ela após ela dizer que ele não faria isso e o fez de fato, mostrando e afirmando o que ela dizia por “ser um ser humano ruim”. O fim da trama mostra uma Joe que já não consegue mais se satisfazer sexualmente com Jerôme e lembra o que uma amiga disse na infância que “o amor é o ingrediente especial do sexo”, contudo nem isso mais parece ser verdade. O filme não responde a todas as perguntas e nos deixa instigados para sabermos o desfecho desta história, enfim Lars von Trier não produziu uma obra de arte afinal é o primeiro filme que assisti deste diretor mais com toda certeza ele produziu um filme bom e de qualidade.
    Lucas A.
    Lucas A.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de março de 2014
    a obra de von trier não trata apenas do sexo em si, claro ele existe muito no filme mas é apenas uma forma de expressão da personagem. enquanto alguns se expressam escrevendo livros e pintando quadros aqui a personagem joe se expressa pelo sexo apenas carnal da forma.
    Priscila S.
    Priscila S.

    12 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de março de 2014
    Ousado! Quanto mais dor, mais sofrimento, mais estímulo ao prazer sexual, mais insatisfação da tensão sexual: é o lema da ninfomaníaca! Entretanto, Von Trier encaixou uma paixão a quem tem seus desejos como pulsação maior que seus sentimentos...
    Enio
    Enio

    8 seguidores 50 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de julho de 2014
    FEMINISMO IMATURO E ANALOGIA EUFÊMICA...
    Deixando de lado o marketing sensacionalista, Vamos ao propósito de Lars Von Trier...
    Apesar de o foco ser a obsessão erótica e destrutiva de Joe, a primeira metade desse filme esta recheada de trocadilhos feministas, tais como: A metáfora da pescaria na qual o homem é estereotipado como um animal alienado e fragilizado cuja “isca” é a sensualidade e inteligência feminina que o subjuga, tornando-o uma presa a ser facilmente fisgada e manipulada diante de sua “dependência por sexo fugaz” ou o fato de Joe entender mais de mecânica e habilidade ao estacionar um carro do que Jerôme. A demais, embora a estória seja um pouco previsível, as metáforas de Lars nunca decepcionam.
    Destaco a atuação de Stacy Martin, que em minha opinião deixa no chinelo muitas veteranas famosas e com estatuetas. Suas expressões vão muito além do texto... essa menina vai longe!

    Aviso: Esse filme não é para anonistas: Embora tenha várias cenas de sexo, trata-se de um convite a reflexões, pois se trata de Lars Von Trier que sempre exige um pouco mais do expectador!
    Mariana L.
    Mariana L.

    11 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2014
    Bom enredo, mas acho q há muito papo para daí desenvolver a história. vamos aguardar o volume 2.
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