Quincas era um personagem muito querido em sua comunidade boêmia, era um bebedor voraz e vivia vagabundeando pelas redondezas do pelourinho, em Salvador.
Tinha se aposentado como servidor público com uma vidinha conformada aos padrões burgueses e de tanto a mulher lhe perturbar nos aspectos mais corriqueiros, chegou um dia em que ele não aguentou, saiu de casa, xingando a esposa e filha de "jararacas" e nunca mais voltou.
Virou um vagabundo daquelas redondezas, vivia apenas o prazer de viver, com suas farras, mulheres, companheiros de goles, era apreciado por todos pela bondade inerente e pelo prazer de saber levar a vida naquele ritmo indolente.
Só que é chegada a sua hora, morre no dia do seu aniversário, para tristeza geral, pois a festa já estava encaminhada. Mesmo morto, Quincas aproveita do seu enterro, emitindo opiniões sobre os presentes, criticando o trabalho burocrático em que passou seus 30 anos, participando da farra em sua homenagem e termina sendo jogado ao mar, onde queria que fosse seu verdadeiro túmulo, todo feliz.
Esse conto do Jorge Amado é muito bom e o filme foi capaz de expressar a história de forma coerente e até engraçada pelas sequências. Mostra a hipocrisia da sociedade, preocupada com as aparências, o dinheiro, títulos... Valeu a pena!!!