Minha conta
    Monty Python - O Sentido da Vida
    Média
    4,0
    79 notas
    Você assistiu Monty Python - O Sentido da Vida ?

    7 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
    4
    2 críticas
    3
    3 críticas
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Nino G.
    Nino G.

    4 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de junho de 2017
    Talvez a resposta de algum sentido, seja o próprio caminho da (eterna) procura.

    Dirigido em 1983, por Terry Jones co-criador e membro da companhia de comédia Monty Python, o grupo inglês emprega ao filme uma divisão em "sketches" algo comum as séries de humor televisivas, e que durante ao filme é explicado através do humor ácido, sua divisão assim se dá pela incapacidade do público em acompanhar uma história longa e contínua sem intervalos comerciais ou que não insira ao longo da história violência, sexo explícito ou qualquer outra coisa estúpida ao ponto de ser censurada e provocar polêmica suficiente para tirar as pessoas da tela de uma tv e despertar o interesse de ir ver um filme no cinema.

    Esse tom ácido, debochado, sagaz e jocoso estará presente em todos os divisões e sub-divisões de "The Meaning of Life" e ainda assim o roteiro será cuidadoso o suficiente para criar ligações entre as histórias o que é feito de forma muito simples e eficaz, e com muito humor.

    O filme é dividido em cerca de oito capítulos: O milagre do nascimento; Crescimento e Aprendizagem; Lutando uns aos outros; Meia idade; Transplantes de órgãos de fígado; Os Anos do Outono; O significado da vida; A morte - e quando esses quadros se ligam o efeito é ainda mais divertido.

    Ao mesmo tempo, que o uso de "sketches" possibilita uma dinâmica e propensão de estimular o público a ater-se com momentos e imagens que mais lhe interessam, o contrário a isso também ocorre, se temos uma brilhante abertura com metáforas e que hoje (2017), vislumbra traços de previsão desse nosso futuro, onde o mundo abole o sistema de trabalho através da mão de obra (tal como os escravos idosos do prédio que navega no mar econômico), para viver de uma economia financeira e de ações. Se esse quadro de abertura é feito com maestria e será dispositivo para o enlace com outro capítulo, histórias como do exército inglês, são ineficazes para qualquer análise do filme. Não corroboram em nada e a impressa que causa, é de ser um instrumento de alívio para uma piada anterior mais complexa, intelectualizada e consequentemente respiro para quem não entendeu ou para aqueles que ainda estão refletindo. Esse intervalo de espaços entre um riso intelectual e o riso raso, fácil será apresentando em outros momentos com o mesmo efeito.

    Um momento memorável surge no capítulo, os anos de outono, especificamente na "sketche": "The Autumn Years", na qual um senhor monstruosamente gordo, o Sr. Creosote, come desenfreadamente e quando recebe um pequeno pedaço de chocolate, explode. Algo que para nós, brasileiros, é muito familiar quando recordamos da Sra. Redonda, personagem emblemática criada por Dias Gomes para a telenovela "Saramandaia", cujo final da personagem é igual ao do Sr. Creosote.

    Há muitos bons momentos no filme de 1983, o meu favorito é o de um grupo de pomposos convidados para um jantar que são interrompidos pela visita da "Morte" (Grim Reaper), em suma, todos que estão ali morrerão e quando questionado do motivo de tantas morte em um jantar, eis que a resposta é devido a um singelo mousse de salmão, e o ponto ápice vem do comentário de uma senhora (Michael Palin), que com sua despretensiosidade diz: "Eu nem comi a mousse". Essa fala que supostamente foi improvisada, e que por ser tão bem utilizada provoca risos, carrega uma sutileza que auxilia na indagação não só do motivo da morte, mas também no sentido da vida, onde não há aparente sentido algum, tudo não passa de mera condições e que na maior parte são ocasionados inerentes ao desejo do homem.

    Na busca de responder ao título filosófico que é também o argumento principal de "The Meaning of Life", percebemos que no final, a resposta é menos interessante se comparado ao prazeroso processo na tentativa de responde-la. Talvez a resposta de algum sentido, seja o próprio caminho da (eterna) procura.
    Cid V
    Cid V

    207 seguidores 472 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de setembro de 2019
    O fato deles próprios zoarem com sua dispersão – a determinado momento, peixes com caras humanas se indagam se irá ser discutido “o sentido da vida” ao qual o título se refere – não impede que essa característica, seminal para a obra do grupo, seja ao mesmo tempo seu ponto forte e seu calcanhar de aquiles.

    Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/09/filme-do-dia-monty-phyton-o-sentido-da.html
    Cissa Cardoso
    Cissa Cardoso

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de maio de 2017
    quer rir, aí está algo perfeito. boas piadas, músicas hilárias. antiga gravação, mas as tiradas são atemporais. aquele filme que Vc sempre irá assistir, várias vezes, sem enjoar. e sempre vai rir!
    Billy Diias
    Billy Diias

    5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de março de 2020
    O filme é uma comédia que faz crítica justamente ao 'sentido da vida', dividido em cerca de 8 capítulos: O milagre do nascimento; Crescimento e Aprendizagem; Lutando uns aos outros; Meia idade; Transplantes de órgãos de fígado; Os Anos do Outono; O significado da vida; e a morte . A ironia, a crítica social e o humor, marcam o filme do começo ao fim. As críticas ácidas contra a falta de humanidade de alguns hospitais, a imposição da igreja na sociedade, sobre a doação de órgãos e assim o filme procede até o fim, trazendo algumas reflexões.
    Matheus S.
    Matheus S.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de novembro de 2018
    Em O Sentido da Vida, os diretores se mostram inclusive mais inventivos visualmente, como no plano em que o casal de protestantes fala dos católicos (num diálogo hilário, aliás) enquanto dezenas de crianças saem em fila indiana da casa ao fundo ou na engraçada aula de educação sexual, em que a composição do plano nos permite ver a reação dos alunos enquanto o professor ensina na prática como ter uma relação sexual. Finalmente, temos até mesmo um interessante plano-sequência que nos permite acompanhar o garçom Gaston enquanto este fala sobre as coisas importantes em sua vida, num instante, aliás, em que outra convenção narrativa é deixada de lado, já que o personagem fala diretamente com a câmera e quebra a quarta parede.
    Luiz G.
    Luiz G.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de abril de 2018
    Um ótimo filme, não espere assistir esse filme com umas piadas mastigadas e entregues ao público, muitas das piadas e mensagens do filmes estão ocultas assim como em outros filmes do grupo. O filme possui muitas críticas sociais incríveis que são pertinentes até hoje. Acredito que este seja o filme mais "difícil" de se gostar de Monty Python devido ao seu humor muitas vezes oculto, porém é uma ótima pedida se você quer se divertir com um humor crítico e inteligente.
    Douglas Farias
    Douglas Farias

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de junho de 2021
    Obra prima do nonsense , super a frente do tempo deles .👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🤔🤔🤔🤔👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔👏👏👏
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top