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Graça V.
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4,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2014
a palavra, a luz, a imagem entre a vida e arte por Graça Vieira
O artista e a modelo O renomado escultor Marc Cros, em idade avançada, perdeu a sua inspiração para esculpir, perdeu o seu interesse pela vida. A partir de um mote comum – o velho desinteressado pela vida -, Fernando Trueba constrói um discurso metalinguístico para falar de arte, para encontrar um caminho de mostrar a textura da arte na tecitura dos sentidos para a vida. Passando por vários artistas, e tendo como fundo da história a Segunda Guerra Mundial na Espanha, o filme nos leva a um entendimento de sentidos da vida, através do corpo feminino. Motivado pela presença de uma hóspede inesperada que fugia do Fascismo e é abrigada por ele e sua esposa; Cros volta a esculpir o corpo feminino, a sua marca artística. A sua escultura é uma exaltação à beleza feminina, a qual vai perscrutando ao longo da narrativa e construindo a sua leitura. O corpo representado pelo feminino passa por uma exaltação e libertação, além de ocupar o lugar de portal para a relação entre pessoas. O filme foi exibido no Festival de Cinema do Rio em 2012, embora tenha começado a ser gestado em 1996. A narrativa traz o escultor com a mão na massa, propriamente. Ele faz esboços, molda, esculpe. O delicado e minucioso trabalho da criação da escultura é trazido e lido ao longo da narrativa, culminando com o diálogo de cenas que põe em relação dialética a vida e a arte. Uma produção Franco-espanhola, o filme conta com a interpretação de Jean Rochefort (Marc Cros – o escultor), Cláudia Cardinale (esposa de Cros) e Aida Folch (a modelo).
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