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    Rush - No Limite da Emoção
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    4,5
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    115 Críticas do usuário

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    Luiz Alexandre
    Luiz Alexandre

    16 seguidores 79 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de outubro de 2013
    Um roteiro que tinha tudo para ser monótono, mas que se transforma em um longa onde a emoção vai muito além dos roncos dos motores e que consegue mostrar uma rivalidade onde a vitória passa a ser questão de honra, mas nem por isso a sede de vencer passa por cima do respeito que um piloto tem pelo outro. Sem exagerados efeitos especiais e com visual impressionante chegando à beira da perfeição, a história te prende o tempo inteiro fazendo com que às vezes você torça ou odeie qualquer um dos dois. Enquanto Lauda era perfeccionista, frio e calculista, Hunt era passional, rápido e imprevisível, levando-nos a ver dois personagens completamente antagônicos. Atuação notável de Daniel Brühl como Lauda em uma química perfeita com o não menos talentoso Chris Hemsworth na pele de Hunt. Indicação certa e forte candidato a oscar de melhor ator, filme e diretor.
    Daniel L.
    Daniel L.

    11 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de setembro de 2013
    Quando você não espera nada de algo é fácil ser surpreendido. Você não se atenta aos erros e qualquer detalhe um pouco melhor torna-se uma grata surpresa, já que seus padrões estavam lá embaixo. Em Rush – No Limite da emoção, pelo contrário, eu esperava bastante. E saí extremamente impressionado e feliz com o que tinha acabado de presenciar.
    Apesar do título meio sessão da tarde, Rush é um filme para Oscar. E não acho que estou exagerando. Tudo que a academia preza em um bom filme está lá: temática de época, história para grandes plateias dentro da realidade, excelentes atuações, diretor premiado. E se você não é fã de Formula 1, adianto logo: este é sim o seu filme. E se é fã, definitivamente este é o seu filme.
    A história do filme é centrada na fantástica disputa entre Niki Lauda (Daniel Bruhl) e James Hunt (Chris Hemsworth). Narra desde o início dos dois na Fórmula 3 até chegar ao ápice, no campeonato de 1976 da Fórmula 1. O começo da história, aliás, já se mostra diferente de grande parte dos filmes, onde é mostrado o meio do filme (antes da corrida onde Lauda sofre seu acidente quase fatal) e não o final para então a narrativa partir começando a contar a história desde as primeiras corridas na F3. Infelizmente o filme tem apenas um pouco mais de duas horas de duração (digo infelizmente porque fica um gosto de quero mais duas horas de filme), porém todos os detalhes estão lá, tanto do mundo das corridas quanto da vida pessoal de cada um dos pilotos (o que é importantíssimo para entendermos bem a personalidade de cada um dentro das pistas). O único detalhe que pode causar um pouco de confusão é a cronologia dos fatos após a entrada dos pilotos na Formula 1. Não fica claro que Lauda já tinha sido campeão em 1975 pela Ferrari e os mais desavisados podem ficar pensando que o começo do campeonato de 1976 ainda é uma continuação do de 1975 e que após o acidente de Lauda recomeça-se outro campeonato. Enfim, eu me senti confuso nessa parte, mas nada, nada mesmo, que comprometa o filme.
    A beleza do filme está na rivalidade entre os dois pilotos. Tão diferentes e tão parecidos. Você começa pensando que ambos são completamente antagônicos, mas durante o filme acontecem fatos que te deixam pensando que não eram tão diferentes assim. Niki Lauda é o austríaco metódico, calculista, vindo de uma família de figurões e que resolve ir contra o que o pai quer para seguir o que considera ser sua única vocação: pilotar. Impossível não se apaixonar por ele. A confiança do cara é absurda. Arrisca todo dinheiro que não tem para entrar na Formula 1, porém o faz com todo um conhecimento técnico por trás. Ele conhece tudo de carros, conhece todo o processo envolvido com a Fórmula 1. Algo como Piquet para nós, brasileiros: ele que mexia e ajustava tudo. Ele era o melhor nisso e não fazia questão de esconder que sabia que era o melhor, passando por cima de qualquer coisa para ser campeão mundial, menos da segurança dentro das pistas. James Hunt, por outro lado, era o popstar. Vivia e guiava pela emoção, pelo instinto. Extremamente confiante, queria aproveitar tudo o que a vida tinha para oferecer. Bonitão, era visto constantemente com diversas mulheres em festas à base de bebidas, cigarros e drogas. Era o George Best do automobilismo. A emoção era seu combustível. O vômito de ansiedade antes das corridas era o sinal que ele estava preparado e excitado para o que estava por vir. E engana-se quem pensa que o personagem é retratado de forma superficial. spoiler: A cena em que ele toma um pé na bunda da sua primeira mulher é emblemática, com ele saindo do restaurante sorridente fazendo piada da situação com os jornalistas para depois e se afogar na bebida.
    Perfeito por fora e danificado por dentro.
    As escolhas dos atores não poderiam ser melhores. É incrível a semelhança física de Daniel Bruhl com Niki Lauda e de Chris Hemsworth com James Hunt. Sou fã de Daniel desde “Adeus, Lenin!”, agora serei mais ainda. E Hemsworth, para mim, não será mais Thor, será James Hunt. A fotografia de Rush é belíssima. As cenas na Itália, na Alemanha e a última corrida no Japão aos pés do Monte Fuji são para ficar admirando por horas. As filmagens também são sensacionais, dando aquela impressão que foram feitas mesmo na década de 70. Uma tomada durante o GP de Mônaco de dentro do carro nos passa toda a sensação de aflição e fragilidade que deveria ser pilotar um carro de Fórmula 1 naquela época. E a famosa cena do acidente de Niki Lauda dispensa comentários. O diretor Ron Roward não quis usar as cenas reais e refilmou tudo nos mínimos detalhes, sendo até possível uma comparação com a cena real que aparece no televisor visto pela mulher de Lauda. Perfeito! Roward, aliás, mostra o grande diretor que é. O filme, por ser baseado em fatos reais, não deveria apresentar grandes reviravoltas, pois teoricamente já sabemos tudo o que vai acontecer. Mesmo assim o espectador fica vidrado, vibrando, torcendo e sofrendo durante todo o filme. E por ultimo, a parte de som. O compositor Hans Zimmer mais uma vez realiza um trabalho primoroso com a trilha sonora. As músicas tocadas durante as corridas lembram as de Super Monaco GP do Mega Drive ou de Top Gear do Super Nintendo. Sensacional! E os efeitos sonoros vão deixar os amantes de carros realizados. O ronco dos motores, os pneus cantando, está tudo lá perfeitamente reproduzido.
    Detalhes técnicos à parte, é lindo ver a disputa entre Lauda e Hunt. Pessoas tão diferentes e que se completam tão bem. Um é motivação para o outro seguir em frente, seja na entrada de James na Formula 1, seja na luta pela sobrevivência de Niki após o acidente em Nurburgring . Era uma época diferente do esporte, meio que politicamente incorreta, com pilotos que fugiam do padrão de atleta e que não fugiam de uma polêmica. Disputas individuais sempre existiram. Os brasileiros se recordarão de Senna e Prost ou Senna e Mansel. Mas a rivalidade entre Lauda e Hunt sempre será imbatível. A emoção é intensa durante todo o filme. Pode parecer que Niki Lauda é mais explorado durante o filme, mas é apenas impressão. Um completa o outro, um depende do outro, como fica bem claro na conversa no hangar entre os dois. Seriam grandes pilotos se o outro não existisse? Claro. Mas não seriam tão grandes como foram, disso eu tenho certeza. spoiler: Após o acidente e todo o sofrimento passado pelo piloto austríaco esse sentimento de amizade entre os dois fica mais forte.
    O telespectador não quer que Lauda vença, pois não existe um certo ou um errado ali. O telespectador torce por ambos, torce por aquela disputa e para que continuem daquele jeito, um superando o outro sempre. Magnífico! spoiler: As frases de efeito também dão uma emoção ainda maior ao filme. É impagável ver Hunt falar que o sexo é o café da manhã dos campeões e extremamente motivante o ver responder, ao ser indagado se estaria pronto para correr na F1, que estava pronto para aquilo durante todo vida dele. É extremamente divertido e gratificante ver o “matemático” Lauda usando toda hora os “20% de chances de morrer em uma pista, nem mais nem menos” ou explicando a Hunt que o estilo arrojado do adversário pode ganhar uma ou duas corridas, mas que a longo prazo não seria uma estratégia feliz. E emocionante presenciar Niki dizer para James que o rival estava pronto para morrer em Tokio e que aquilo para ele era perder.

    Por último vale uma menção aos créditos finais do filme, onde spoiler: Niki Lauda, o próprio, descreve sua relação com James Hunt, morto por um ataque no coração em 1993
    . Faltam palavras para descrever tal momento do filme e lágrimas cairão dos seus olhos, não precisa se envergonhar. É algo para ser visto e revisto. Não à toa o filme emocionou Ecclestone e Fittipaldi, figuras importantes da Fórmula 1 na época e que presenciaram tudo. Definitivamente, quem não é fã da F1 vai querer conhecer um pouquinho mais sobre o esporte.
    O empresário de Hunt no começo do file diz que homens gostam de mulheres, mas gostam mais ainda gostam de carros. Não sou fã de carros, mas virei um grande fã do filme. E se você está em dúvida se deve assistir Rush devido à temática automobilística, vá sem medo: é um filme para amantes da Formula 1 e é um filme para amantes de grandes histórias.
    Alessandra O.
    Alessandra O.

    5 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de setembro de 2013
    VALEU A NOITE DE SABADO....Adorei...pela primeira vez desde a morte de Airton Sena, meu coração bateu mais forte com um grande prêmio....muito mais que o que acontece nas pistas, este filme retrata o que acontece quando a fama e o ego se tornam maiores que os valores de um homem. Recomendo TOTAL.
    Tales V.
    Tales V.

    14 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de setembro de 2013
    sensacional, grande filme, excelente história de duas lendas. os dados dos grides são ótimos, detalhes únicos. É o melhor filme em cartaz
    Lucas G.
    Lucas G.

    7 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de setembro de 2013
    E estreio o primeiro filme com grandes chances de Oscar no Brasil, " Rush - No Limite da Emoção ", dirigido por Ron Howard, que já levou o premio de Melhor Diretor por " Uma Mente Brilhante ". E para começar a falar de Rush, eu preciso dizer que não sou muito chegado a Formula 1, assisto de vez em quando apenas. E é sobre este esporte que o filme se trata, ou melhor, sobre a rivalidade de dois grandes corredores da competição: James Hunt e Niki Lauda. Dois campeões do mundo, que roubaram a cena nos anos 70 pela sua rivalidade, que até saia das pistas.

    E Ron Howard fez um filme de se elogiar, cheio de emoção, drama e adrenalina nas cenas das corridas, que são de tirar o fôlego do espectador, com um som estupendo, e uma ótima fotografia sombria, parecendo que você está na corrida. E tudo a margem de um roteiro brilhante escrito por Peter Morgan, que também é produtor do filme. E o que falar da ótima trilha sonora composta pelo sempre talentoso Hans Zimmer, que já compôs outros filmes como a trilogia do Cavaleiro das Trevas, A Origem e o recente O Homem de Aço.

    Mas o que mais chama a atenção é a dupla escolhida pelo diretor para interpretar os dois personagens principais da trama: Chris Hemsworth como James Hunt e Daniel Brühl como sensacional Niki Lauda. Hemsworth mostrou muito conforto e talento vivendo o playboy e sexy James Hunt. Porém, é Daniel Brühl que rouba todas as suas cenas como o sério Niki Lauda, que está tão bom, que abre com chances de até ser indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante.

    Para fazer os interesses amorosos da dupla, foram escolhidas a bela Olivia Wilde, como a esposa de James Hunt, que está muito boa, e Alexandra Maria Lara, que está muito boa como a esposa de Lauda. Outra coisa que me surpreendeu, foi o final, o climax do filme, logo a partir da cena do acidente crucial de Niki Lauda, onde ele fica mais de 60 segundos num inferno escaldante com mais de 200 ºC. A partir daí, começa as partes fortes e mais emocionantes do filme.

    Bom, quem não gosta de Formula 1, irá curtir, quem até gosta, como eu, ira adorar, mas, já, quem ama, ira achar o filme um dos melhores da vida.
    Henrique Paraguassú C.
    Henrique Paraguassú C.

    9 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de setembro de 2013
    Filme bem montado, atores muitos parecidos com os pilotos. O filme retrata a realidade da F1 naquela época que tinha pilotos e não marionetes.
    Mr. Hendrickson
    Mr. Hendrickson

    39 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de setembro de 2013
    Despretensiosamente sentei em minha poltrona para ver o que me esperava, afinal eu havia sido frustrado no ultimo filme de F1 que ví (o fiasco Drivens protagonizado por Sly em 2001), confesso que nao vi o trailer e tao pouco li a sinopse e por conta disto estava preparado para "criticar" um filme de corridas sem saber quem era o diretor, produtor ou os protagonistas da trama.

    Logo no inicio fui apresentado a 2 personagem que de imediato me causaram espanto ao saber que se tratavam de Nik Lauda e James Hunt, grandes pilotos de F1 na década de 70 do qual eu havia houvido falar muito quando criança, mas isto não foi o que me chamou mais a atenção, no decorrer dos primeiros 20 minutos enquanto eu tentava analisar roteiro, fotografia, som, direção, etc, me deparei com o antagonismo dos personagens: Lauda o cético, metódico, calculista e certeiro, de outro lado Hunt o fanfarrão, beberrão, mulherengo e imprudente. Filosoficamente falando o lado negro e e lado branco, o homem da razão e o homem da fé, um piloto pratico na sua vida e em suas corridas, contrapondo o que aproveita o trabalho e a vida no que ela tem de melhor.

    Neste momento me vi obrigado a escolher um lado, afinal este filme não tinha um protagonista e sim dois no qual obviamente me identifiquei com um deles. Quem me conhece sabe, sou mais emocional do que cético e inevitavelmente me deixei levar pela emoção do filme deixando de lado qualquer critica e/ou análise que estivesse disposto a fazer.

    Teorias racionais deixadas de lado, decidi mergulhar na trama sem medo, foi uma experiência fantástica! Percebi que não se tratava de um filme de F1 apenas, mas sim a historia de dois grandes pilotos que este esporte já teve, cada um com suas particularidades, carismas, filosofias e quais quer mais adjetivos. O filme se passa na década de 70 e na primeira meia hora temos aquela sensação de um épico, quando o tempo passa muito depressa, é aí algo me chama a atenção pois não há romances a moda cinema americano fugindo dos clichês pacionais, fiquei aliviado. A ambientação setentista esta ótima incorporando elementos atuais de cinema como câmeras, ângulos e tomadas diferentes o que me fez por alguns momentos me confundir se o filme era recente ou antigo. Tive a impressão de que algumas cenas foram montadas com imagens reais das corridas da época porem sem desacreditar no que via.

    Rush - No limite da Emoção, tem um nome que não condiz com o que realmente é mas tirou meu folego e me colou na poltrona me envolvendo durante toda a sessão, seja pelos diálogos maravilhosos com tons filosóficos, de que gosto muito, mas tambem pelas cenas de corrida com derrapagens e ultrapassagens dignas de suspiros. Ao final da sessão, durante a contemplação dos créditos, ainda fui surpreendido ao saber que o diretor é Ron Howard (Cocoon, Apolo 13, O Grinch, Uma Mente Brilhante e Anjos e Demônios) e a trilha sonora composta pelo fantástico Hanz Zimmer (Homem de Aço, Batman, A Origem).

    Saí satisfeito da sala de cinema.
    Um filme, um documentário histórico, uma produção pipoca?
    Não sei, só sei que foi assim!

    Mr. Hendrickson
    Alexandre S.
    Alexandre S.

    146 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de setembro de 2013
    Sensacional! Um filme biográfico e gravado como um filme de ação. Interpretações convincentes, ambientação perfeita, bons efeitos e maquiagens. Recomendo!
    Juliana N.
    Juliana N.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de setembro de 2013
    Vale muito a pena assistir! O filme realmente prende a atenção, mesmo de quem não é muito fã de fórmula 1. Recomendadissimo!!!
    Damiao R
    Damiao R

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de setembro de 2013
    Há pouco voltei do cinema e vi um dos melhores filmes dentre todos que já assisti. Excelente reconstituição do circo da Fórmula 1. Emocionante sem ser piegas e sem maniqueísmo. Interpretação milimétrica do Daniel Brühl, uma verdadeira encarnação do piloto Niki Lauda. Merece uma indicação ao Oscar, assim com a fotografia, efeitos especiais, edição, som ou até mesmo direção e proposta a se emocionar, vibrar e refletir sobre as motivações para se manter vivo.
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