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cinetenisverde
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1.122 críticas
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3,0
Enviada em 17 de janeiro de 2017
Al Pacino era um dos grandes na década de 70, continuou sua carreira impressionante pela década de 80 e agora é incrível até interpretando um ator decadente. Seu Simon Axler de O Último Ato não impressiona, mas quando vemos a última cena descobrimos que não impressiona porque Al Pacino quis assim. É cativante também ver sua atuação conjunta com Greta Gerwig, responsável pelo filme independente Frances Ha ser tão ótimo. Curioso também ver Barry Levinson, de Rain Main, conseguir expressar esse carisma das pessoas em torno de Simon revelando apenas uma sombra do que ele foi. Porém, nem toda a genialidade do mundo pode converter um filme que se sustenta por muletas narrativas -- e aqui é a conversa incessante entre Simon e seu psiquiatra -- e essa mania recente que ainda não foi abandonada de Minhas Mães e Meu Pai de reforçar a estranheza para o público de relacionamentos não-convencionais -- como a lésbica que se envolveu com uma mulher que trocou de sexo e agora está com seu padrinho. Convenhamos: acho que o mundo -- pelo menos o da arte -- já merece superar esses estigmas.
Filme fantástico, difícil não se emocionar com a primazia do trabalho do Al Pacino. O filme é surpreendente num todo, direção e atuações muito acima da média.
O que falar de Al Pacino? Esse excelente ator, um dos maiores de todos os tempos, quanto mais velho melhor atua e nesse filme é isso que ele faz, arrebenta. Um drama daqueles, que faz a gente pensar no nosso futuro também, teatral, belo, sensível e que toca em vários temas atuais. Se você gosta de drama atual e reflexivo assista. E não posso também deixar de elogiar a belíssima atuação de Greta Gerwig.
Cansativo. Dormi no começo. (Juro que não faço isso normalmente). Drama no sentido literal do gênero. Al Pacino, como sempre, incrível no papel. O filme vale por ele e pela cena sensacional em que o personagem dele experimenta os efeitos de um relaxante muscular para cavalos.
O irregular Barry Levinson faz um filme irregular que às vezes funciona (é hilária a sequência em que Al Pacino experimenta os efeitos de um relaxante muscular para cavalos) e outras pesa (cansa a personagem maníaca que pretende contratar Pacino para matar o marido). O miolo se resume à velha história do ator velho que questiona seu dom e perde o tesão na vida, até que encontra uma jovem cheia de tesão pra dar. É como se fosse um "Birdman" menos elaborado na estética e mais psicologizado nos fundamentos, já que Pacino encara e questiona a vida como uma grande sessão de terapia. No início, antes de entrar em cena, Pacino propõe unir tragédia e comédia - e é o que se verá a seguir: ancorado na fotografia sem muita cor, embora com excesso de luz natural (a avisar que o mundo não são só sombras e nem tudo é cinza), Levinson, com algum sucesso, tenta extrair leveza do protagonista que adora chafurdar num drama.
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