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    Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum
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    3,9
    168 notas
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    17 Críticas do usuário

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    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 9 de julho de 2014
    Não se trata de um grande ícone musical,mas a história que se passa em Inside Lewis Davies,é como se praticamente com belas histórias,com belos diálogos e um bom prioridade e destaque muito mas para Oscar Isaac,que carrega todo o seu drama ao longo do podemos ver poucas,mas boas aparições de Justin Timberlake,Carey Mulligan e John Goodman,que não fazem realmente grandes são fundamentais para o entendimento da históue também,para a conhecida direção dos irmãos Cohen,que fazem um filme,que é realmente a cara deles.
    Katia G.
    Katia G.

    10 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de abril de 2014
    Muito bem...sabe aquelas músicas de Bob Dylan? Aquelas letras tristes, melancólicas e de densidades psicológicas? Pois bem, são denominadas nos EUA de Folk Music, ou Musicas Folk em geral. Mas aqui a referencia é a Música Folk contemporânea. Tratam no geral de letras falando de pessoas comuns, dos acontecimentos mais corriqueiros da vida das pessoas, apenas acrescentando a eles algumas sombras de melancolia, visto que se ligavam a Musica Folk Tradicional, e esta estava embebida de letras que cantavam a tristeza e a pobreza da classe mais baixa dos EUA durante a Grande Depressão dos anos 20.
    E tudo isso os irmãos Coen transportam para dentro do filme. O filme não somente trata desta atmosfera melancólica e triste, mas também constrói cena por cena, montagem por montagem uma "musica" folk, ou melhor ainda, um filme Folk. O filme é por inteiro um Filme Folk, na medida que trata de um "Senhor" qualquer, que podia ser qualquer um na Nova York dos anos 60, e de sua tentativa de viver só da sua musica ( Folk ). O "tom" digamos Folk do filme, alem é claro da escolha um " LLewyn Davis", que poderia ser qualquer um de nós vivendo em Nova York em 1963, é exatamente a atmosfera no qual se movimenta o personagem; o conflito na luta para se sobressair entre muitos outros cantores Folk, o difícil relacionamento social entre o seu eu ( rebelde, liberal e anticonformista ) e toda a estrutura social vigente na época; mulheres, amigos e companheiros de profissão. Está também nas cores desbotadas escolhida propositadamente para dar um "toque" anos 60, mas que no final transmite também sensação de desbotamento, de vida apagada, de não vivaz. Os irmãos Coen conseguiram fazer um filme de atmosfera Folk sobre uma parte da historia da Música Folk contemporânea nos EUA, e ai, penso eu, esta o ponto forte do filme. E como comecei citando Bob Dylan, nome do Folk muito conhecido, como também Leonardo Cohen pra ficar nos mais conhecidos, não é a toa que o filme fecha com o perfil de um Bob Dylan jovem, fazendo suas primeiras apresentações em um obscuro Bar de periferia de Nova York.
    Olhos de Gato V.
    Olhos de Gato V.

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de março de 2014
    Filme serve como um alerta sobre a passividade tornando a vida muito sem sentido e mostra de forma lenta, com ótima fotografia, o quanto pode ser fácil o desperdício de talento e seu ritmo é cansativo assim como é a vida de pessoas sem motivação.
    Lucas S. Lima
    Lucas S. Lima

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de março de 2014
    Inside Llewyn Davis mostra como pode ser difícil a rotina de quem escolhe viver da sua arte. E acompanha um personagem que, apesar dos problemas e das dificuldades, acredita na sua música e encara o mundo ao seu redor como sua verdadeira casa.

    O longa conta a história de um cantor de música folk – Llewyn Davis (Oscar Isaac) – na Nova York dos anos 60 que, após se tornar solo (antes era uma dupla de sucesso Mike e Davis), luta para conseguir viver do seu talento.

    Para Llewyn Davis a música folk é a sua vida, o seu ganha pão, e não apenas entretenimento para outras pessoas. Para ele é algo maior e muito importante – e isso fica claro quando, durante um jantar, na casa de amigos, alguém lhe pede para tocar um pouco e, minutos depois, irritado, ele diz a seu amigo professor algo do tipo: “Você iria gostar se eu toda hora, apenas por diversão, pedisse pra você ensinar algo para qualquer um que apareça?!”.

    Sua arte é tão importante que ele não se importa de virar um verdadeiro andarilho, sempre pedindo caronas para ir “daqui até ali”; e sem a menor vergonha de contar com a boa vontade de algum amigo que esteja disposto a lhe oferece um sofá para dormir. Não importando o quão castigado esteja, o que vale é descansar para continuar sua saga no dia seguinte.

    Mostrado como um cara que foge do senso comum de normalidade, que seria ter um bom emprego, um lugar para morar, mulher e filhos – ou segundo Llewyn “Apenas existir.” - o personagem é muito bem vivido por Oscar Isaac, que não tem muitas dificuldades para aparentar a melancolia e o desleixo de Llewyn Davis.

    Melancolia, essa, muito bem fotografada por Bruno Delbonnel – que merecia ter ganhado o Oscar, pois, perto dos outros concorrentes, essa fotografia é a que mais claramente serve a história. Com a utilização de uma paleta fria e dessaturada, e ambientes tomados por sombras e cortados por fachos de luz, que representam a dificuldade do mundo artístico, ainda que haja um fundo de esperança para chegar ao fim do túnel.

    O filme conta, ainda, com a presença de Carey Mulligan (Jean) que faz um antigo caso – e ainda amiga – de Llewyn. Ela é retratada como uma ex-cantora de música folk - da dupla Jean e Jim (Justin Timberlake, em pequena participação como marido de Jean) – que perdeu a alegria de continuar naquela vida difícil, e agora quer uma vida “normal”. E isso fica retratado durante uma conversa com Llewyn em um restaurante.

    Tal conversa também mostra a faceta “sem noção” do personagem de Oscar Isaac, já que quando Jean fala sobre abortar o filho que ela está esperando dele, Llewyn não se mostra contrário e nem um pouco preocupado. Essa situação, o longa dos Coen, trata de mostrar mais a frente que não é a primeira vez que acontece.

    Vale destacar a participação de John Goodman (Roland Turner), que vira a desculpa perfeita para os irmãos Coen destilarem um pouco do seu conhecido humor negro. Com piadas sobre o País de Gales, a morte de alguém importante e a estrutura do jazz frente a outros estilos.

    Inside Llewyn Davis é um filme agradável, com personagens bem definidos – mas nem por isso unidimensionais -, uma bela fotografia e uma trilha sonora que faz jus a temática da história. É um filme com padrão de qualidade Joel e Ethan Coen.
    Claudio G.
    Claudio G.

    16 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2014
    Um filme que conta uma triste história,de um cantor que não consegue nem quer sair do uma fotografia incrível,linda trilha sonora e roteiro bem faz pensar em quantos talentos se perdem por aí,sem serem vistos por N ndo demais!
    Skybaggins
    Skybaggins

    10 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2014
    Os Irmãos Coen, possivelmente, são os maiores diretores de sua geração, competindo o posto de primeiro lugar com Quentin Tarantino (sendo que este nasceu depois). Joel e Ethan Coen são diretores que gostam de abordar temas diferentes com estruturas narrativas diferentes. Por exemplo, os meus três filmes preferidos deles são: "Onde os Fracos não têm Vez" (uma mistura de thriller com drama), "Fargo" (uma comédia de erros) e "Bravura Indômita" (um faroeste). Agora, os diretores resolveram prestar uma grande homenagem à musica folk nesse drama. Llewyn Davis (Oscar Isaac) é um músico folk fracassado na Nova York dos anos 60. O filme acompanha Llewyn em sua jornada em busca de oportunidades musicais, ao mesmo tempo, que desenvolve suas relações com as pessoas apresentando os arquétipos da sociedade da época.

    O roteiro é de Joel Coen e Ethan Coen. Eles conseguem introduzir o espectador ao ambiente do filme de uma forma naturalíssima. O protagonista do filme tem um excelente desenvolvimento. Como já disse, o filme acompanha não só a busca pelo sucesso artístico, mas também as relações do personagem com a sociedade. Cada personagem do filme representa algo que falta na personalidade de Llewyn, e, o personagem vai se auto-descobrindo e percebendo o que há de errado. O mais marcante dessa evolução é quando o gato aparece. Aquele gato apresenta um simbolismo lógico, pois parece que ele é a única coisa por qual Llewyn se importa. Além de apresentar um roteiro sensacional, os Coen realizaram um excelente trabalho ao não tentar retratar algum artista famoso como Bob Dylan, mas um, dentre vários outros, músicos fracassados. As músicas presentes no filme, além de produzirem uma beleza auditiva também são encaixadas perfeitamente na história, sendo exibidas nos momentos certos do filme. Cada música tem seu significado e que pode ser transformado na jornada de Llewyn. Aliás, a escolha do nome do personagem é inusitada. Os Coen já usaram esse nome para o personagem de Josh Brolin em "Onde os Fracos não Têm Vez" e agora, mais uma vez, usam-no. Interessante.

    A direção também é dos Irmãos Coen. Porém, normalmente, quem conduz a direção é Joel e Ethan apenas dá alguns palpites. Nesse filme não parece diferente, afinal a direção de Joel é notável. Os movimentos de câmera que prezam por detalhismos do cenário, decorrendo do foco da história são típicos dos trabalhos anteriores da dupla e aqui se mantém. A direção consegue desenvolver bem as cenas dando atenção a esses mínimos detalhes. Outro ponto do trabalho deles que é reconhecível são os cortes. Eles sempre são feitos nos momentos certos e, logo depois, já introduzem uma cena nova no meio de um diálogo, coisa que outros diretores esperam acontecer o corte para começar a desenvolver o diálogo. Esses cortes rápidos e inteligentes dão ao filme uma excelente montagem. Além disso, a fotografia do filme que se apresenta de uma forma melancólica é bem usada e os efeitos sonoros também são marcantes. Como o filme é sobre a música, nele canções estão presentes constantemente. É visível o trabalho do editor de som que encaixa determinada música na cena ideal, além de produzir um som puro e audível. Aliás, as músicas são extremamente tocantes e as letras muito bonitas. Realmente faz o espectador procurar um pouco mais sobre o gênero folk.

    O elenco foi bem selecionado. Oscar Isaac ("Robin Hood") interpreta Llewyn Davis. Sua atuação é surpreendente, afinal é seu primeiro papel e ele, praticamente, leva o longa inteiro nas costas. Artisticamente falando Oscar não é excelente, porém seu trabalho merece ser valorizado e pode despertar interesse de produtores e diretores. A sua atuação é consistente e eficiente. O filme é dotado de vários atores coadjuvantes. Não tem como assistir o filme sem reparar em John Goodman (na 6° parceria com a dupla). Mesmo tendo pouco tempo de tela, o tempo que dispõe John apresenta um personagem caricato, que adora insultar as pessoas e, é claro, torna-se um excelente alívio cômico. Justin Timberlake também tem uma participação no filme e ele finalmente entendeu seu lugar. Em trabalhos recentes, o ator/músico interpretava uma pessoa "normal". Nesse filme, porém, Justin interpreta um músico e é isso que o faz atuar bem. O filme possui apenas 2 indicações ao Oscar (fotografia e mixagem de som). A Academia mostra-se mais uma vez injusta, pois "Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum" supera muitos dos concorrentes. Os Irmãos Coen prestam uma grande homenagem à musica folk dos anos 60, se esquivando dos estereótipos de apresentar histórias de artistas famosos, para apresentar uma excelente história de um "homem comum".
    ymara R.
    ymara R.

    802 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de fevereiro de 2014
    Mais um filme pra lista de 2013/2014- #depression forever - i hate folk music.. Bom filme.. mas atençao.. ministerio da saude adverte.. tome uns mé antes porque é dose pra leao!!!!
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