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    Holy Motors
    Média
    3,9
    79 notas
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    13 Críticas do usuário

    5
    6 críticas
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    Eduardo P.
    Eduardo P.

    79 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2015
    “Holy Motors” é um daqueles filmes que são completamente ocos em significados exatos, mas são extremamente amplos em interpretações. O primeiro longa em mais dez anos do diretor francês Carax é um filme audacioso que passeia por diversas vertentes do cinema com facilidade. Indo do drama, passando pelo horor e um pouco do erótico, e chegando até numa fase musical, o longa pode ser entendido como uma homenagem não só ao cinema, mas para a arte em geral. Porém, também, pode ser entendida como uma discursão conotativa sobre o sentido da vida, ou melhor, a falta dele. Mesmo assim, ainda é possível encontrar diversas críticas, principalmente, aos filmes hollywoodianos. Apesar de ser cheio de referências à filmes, livros e obras de arte, não se precisa entende-las para acompanhar a história mágica do filme, que guia o espectador por diversos espaços com as mais variadas personagens. Uma atuação completamente volátil de Denis Lavant, em, de longe, seu melhor trabalho, a firmeza de Edith Scob e a fragilidade de Kylie Minogue constroem uma concha de retalhos muito interessante e, mesmo que por vezes bizarra, bonita de ser ver. Brincando com os sentimentos do público, o diretor constroem uma trama fragmentada e que, para uns é cheia de furos, para outros é recheada de amplos significados. Assim como toda grande obra, o longa é um grande divisor de opiniões em quase todos os seus pontos, porém a bela direção de arte, a inquietude do diretor e, claro, as ótimas atuações configuram ao filme o tom misterioso e poético perfeito para que você se imagine e se perca nesse novo mundo.
    Mario A.
    Mario A.

    17 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de dezembro de 2012
    Fui assistir a Holy Motor, buscando escapar dos filmes comerciais e fiquei perplexo desde sua abertura até o fimal e rendido ao seu poderoso simbolismo. Como bem escreveu o Marcelo Carrard em sua critica, "o protagonista surge dos bastidores de uma tela de Cinema, onde a plateia está adormecida, letárgica. Simboliza muito claramente o Cinema atual, hollyoodiano transformado em uma espécia de industria da reciclagem, com filmes produzidos para faturar, que busca um entretimento raso e barato, descartável e em sua maioria medíocres. Raramente acrescentam algo ao espectador para reflexão. Em Holy Motor o diretor Leo Carax coloca o Sr Oscar dentro de uma limosine e em transformações de grande força simbólica e psicanalista, que vão da brutalidade ao lirismo, são o fio condutor de uma trama que bem pode simbolizar o "não sentido" da vida. Ao tentar encontrar sentido para as vivencias que o personagem vive entre uma Paris de estranha beleza, podemos muito bem terminar por encontrar o verdadeiro sentido da vida; Não ter sentido nenhum, a não ser a que nós damos a ela. A psicanálise não ensina o sentido da vida, mas ao questionar sua história e suas escolhas, permite ao sujeito encontrar um sentido para sua vida, do que possa ser as felicidades possíveis, sendo ele o autor de sua própria história.
    Taiani M.
    Taiani M.

    38 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de novembro de 2012
    Vi e não soube o que achar. São minutos de muita loucura, cores, vidas, movimentos... Imagens inebriantes que aparentemente levam a lugar nenhum. Mas levam. À perguntas desafiadoras e constantes (sem respostas e clichês, mas eternas). O que é cinema? O que é viver? O que é ser?
    Conceitos transbordam.
    Contexto? Espaço? Aparência? Tempo?
    Tempo demais que Carax ficou afastado das telas, mas voltou ainda melhor. E apostando alto na autorreferência.
    Meses depois de assisti-lo percebo que ainda não consigo formular uma definição aceitável para "Holy Motors". Só sei que é uma viagem.
    Não é para gostar ou não gostar. É para embarcar (e aproveitar a estadia).
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