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Guilherme D
48 seguidores
106 críticas
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4,0
Enviada em 27 de setembro de 2015
Tomorrowland é um filme interessante que possui um bom desenvolvimento, porém o ato final não chega a ser muito interessante. O filme traz uma mensagem boa e positiva ao nosso futuro e presente. As atuações são interessantes e os efeitos especiais são bons.
Talvez o maior problema deste filme seja não entregar o que ele prometeu ao público, “um lugar onde nada é impossível”. Foi o que esperei ao ver esta obra, um lugar mágico como o mostrado no trailer, quando a garota toca no bottom. Pura ilusão, não é o que acontece. A sensação que tive é de ter sido ludibriado. Mostrando um mundo pessimista, sem esperanças e perspectiva, o futuro da humanidade recaí nas costas da jovem Casey, otimista convicta e o peixe fora d’água no meio de desiludidos. Ela precisa saltar o planeta antes que ele seja destruído. Tudo muito forçado. Tem boas cenas, é inventivo e a cena da Torre Eiffel foi maneira, mas só. Devia ter apostado mais em cenas em Tomorrowland e menos na Terra. Curiosidade. O estúdio Disney esperava com este primeiro filme uma franquia ao molde do “Piratas do Caribe”, já que o filme também foi inspirado num brinquedo do parque, com mesmo nome. Com bilheteria mediana, o valor arrecadado não foi suficiente para cobrir o custo de produção e divulgação, as possíveis continuações ganharam sinal vermelho. Nota do público: 6.6 (IMDB) Nota dos críticos: 50%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $94 milhões Mundo - $208 milhões Acesso o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Ó dia que o intocável Walter Elias Disney revirou-se em sua impecável tumba... Filme de incio empolgante com um altas dosagens de "Disney Style" porém há uma quebra. A partir desta quebra, fica um estilo de ação ressaltado que gera uma certa expectativa para o final. O final... bem fraco, falta de criatividade? Com certeza NÃO. Diria falta de investimento para um filme mais longo. E como sempre, um trailer mentiroso que amplifica aquela sensação de final espetacular que é gerada após a quebra.
É um filme muito bom, as vezes mal interpretado, porém sua lição é essencial: Devemos cuidar bem do lugar a onde vivemos se quisermos ter do que viver amanhã, e é ótimo encontramos seres humanos visionários que que ambicionam por boa educação, saúde, liberdade de expressão e criação; pessoas capazes de levar um país para frente.Força de vontade, educação e fé é o que levantam um povo, especialmente quando abrimos a porta do conhecimento para nossos filhos.
Projeto dos sonhos do diretor Brad Bird, “Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível”, de uma certa maneira, também era um projeto bastante pessoal de um dos maiores visionários que o mundo do entretenimento conheceu: Walt Disney. A ideia por trás disso veio de um plano de Disney para nos mostrar uma cidade do futuro, em que pudéssemos entrar em contato com as maiores conquistas da humanidade e ideias arrojadas, que oferecessem novas fronteiras na ciência, aventura e ideais, com a esperança de um mundo unido e pacífico.
Sabendo disso, entendemos o por quê de Casey (Britt Robertson) e Frank (George Clooney) serem os protagonistas desse filme. Ambos são idealistas, inteligentes, inventores e defensores do progresso da ciência. Nesse sentido, é importante notar a maneira divergente como os dois são retratados pelo roteiro de Damon Lindelof e Brad Bird. Se Casey está no auge de sua juventude, com a arrogância e a coragem típicas dessa idade; Frank está no lado oposto da vida, meio cético e descrente de tudo.
Entretanto, como vemos, no decorrer de “Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível”, o mundo do amanhã é dos sonhadores, daqueles que ainda não perderam a fé num mundo justo e em que o conhecimento é utilizado para o bem. Quando os caminhos desses dois personagens se cruzam, “Tomorrowland” ultrapassa a fronteira de um filme que se delineava como uma obra de fantasia/ficção científica e passa a ser um filme com todos os elementos clássicos daquilo que faz do mundo concebido por Walt Disney como uma terra fantástica, em que as coisas ganham um contorno quase irreais.
Como se pode perceber, “Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível” parte de um princípio muito interessante, porém é decepcionante perceber que Brad Bird não conseguiu transportar para a grande tela a maior parte dos conceitos legais que essa obra poderia trabalhar. Em certos momentos, falta coerência à trama de “Tomorrowland”, a um certo ponto em que o filme fica bastante confuso e disperso. Pelo menos, o filme é fiel à crença de Walt Disney no potencial humano como elo transformador de tudo – para o bem e para o mal, é importante frisar.
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