Divergente é um filme sensacional, assim como os livros da série! Eu sou fã de carteirinha dos livros, tenho e já li todos, portanto estava com uma expectativa enorme sobre essa adaptação para as telinhas e literalmente contei os dias para a estreia do filme. Mergulhei de cabeça neste universo Divergente, desde as primeiras páginas lidas, cada livro, os personagens, o elenco, os trailers e spots, as entrevistas e novidades, a estreia nos Estados Unidos e a repercussão do filme pelo mundo até chegar ao Brasil, então comprei o ingresso antecipadamente e no dia 17 de Abril de 2014, eu tive o que eu posso dizer que foi a minha experiência mais intensa com a sétima arte. Calma, eu não estou dizendo que é o melhor filme do mundo, acho que esse tipo de afirmação é um tanto absurda e difícil de se fazer sobre o que quer que seja, claro que há exceções, mas não veem ao caso aqui. O fato é que existem coisas que por alguma força maior e inexplicável te cativam, e uma vez que isso acontece você vai amá-las e elas terão aos seus olhos um valor e um significado sem precedentes. Os livros dessa série exerceram esse poder sobre mim, me cativaram, e me deixaram valiosas mensagens e recordações. E é gratificante que o filme tenha alcançado o mesmo efeito. Claro que como sendo uma adaptação de uma obra literária para o cinema, trechos inteiros e personagens foram omitidos, enquanto outras coisas foram acrescentadas, mas num balanço geral entre tais mudanças e tudo o que compõe o universo de um filme: direção, roteiro, elenco, cenários, maquiagem, efeitos visuais, trilha sonora, edição... o resultado é um balanço muito positivo. O filme é muito bom, cheio de ação, aventura, reviravoltas, é eletrizante e instigante, com momentos de tirar o fôlego, outros de fazer rir e até de fazer chorar, vibrar, e ainda tem romance! Para os mais atentos e interessados pode causar alguns questionamentos, passar algumas mensagens e deixar algum legado no decorrer e ao término desta jornada que começa com Divergente e terá seu desfecho em Convergente - Parte 2. Espero que Divergente e sua heroína Tris Prior ainda cativem muitos corações ao longo de sua jornada, agora e para sempre, através dos livros e das telinhas, porque algumas coisas simplesmente valem muito a pena e essa história criada pela magnífica Verônica Roth e adotada por milhares de fãs ao redor do mundo é sem dúvida uma delas, um desses pequenos milagres as vezes produzidos por mãos humanas.