Prepare seus aplausos para mais um grande sucesso do cinema!
Muita ação, aventura, drama, suspense, romance e um toque de comédia. Forte crítica política e social com temática jovem, com grupos e facções em disputa, e um bom romance pra apimentar a história baseada em uma série de livros de grande sucesso em todo o mundo. O que será? Harry Potter? Jogos Vorazes? Não, é Divergente!
O mais novo trabalho do diretor Neil Burger (O ilusionista/2006) pode até lembrar algumas franquias teens, mas logo nos primeiros minutos deixa claro que veio para se impor com muita ERUDIÇÃO. Um grande trabalho com momentos memoráveis, que abre uma nova franquia que promete fazer muito barulho nos cinemas.
Com toda AUDÁCIA promovida pelos grupos e facções de jovens, saltando de trens e lutando para sobreviver em um mundo futurístico pós-guerra, o destaque vai para as cenas dos testes psicológicos de Beatrice, personagem principal interpretada pela bela e promissora atriz Shailene Wooley (Os Descendentes/2012), onde o espectador é surpreendido por momentos de grandes surpresas e fortes emoções (Uma injeção incomoda muita gente... Muitas injeções incomodam muito mais!). Beatrice não tem habilidades natas, e durante todo o filme luta com unhas e dentes (e uma mente aberta para aprender tudo que pode) para conseguir sobreviver na facção escolhida, da qual não quer fazer parte. Como passarinho fora do ninho (Há vários no filme!) ela enfrenta muitos dilemas e alça voo para fora do seu trem, saltando na parada mais próxima, sem perder a viagem de grandes descobertas e fortes desafios.
Detonando a mesmice com excelente trilha sonora, que traz Zedd, Ellie Goulding e muitos outros grupos e artistas de sucessos, Divergente ainda apresenta cenários de tirar o fôlego, até debaixo d’água! Seja no Fogo, seja na água, as músicas e cenários acompanham bem os amigos e inimigos, amores e suas dores...
Falando em AMIZADE... A protagonista Beatrice forma grandes amigos e fortes inimigos em sua jornada, que se fazem presentes de marcante. E, pra variar, entre os amigos, um deles (o galã das muitas tatuagens e qualidades) torna-se uma amizade pra lá de colorida, provocando suspiros da plateia empolgada, que ri, chora e se comove com a jornada de Divergente.
Os grupos sociais e sua ABNEGAÇÃO promovem grandes lutas pela sobrevivência, fazendo o espectador torcer por alguns, ter raiva de outros e pena pelos que partem dessa pra melhor.
Até a Kate Winslet (A eterna garota TITANIC) está presente no filme, mas não como Rose. Ao contrário, ela é uma vilã loira e megera, comparada a uma Hitler em versão feminina. (Não, Leonardo DiCaprio não está neste filme para salvá-la!).
Como destaque especial, momento vale a pena curtir de novo, a cena da Roda Gigante, presente no cartaz do filme, que traz momentos decisivos e cheios de beleza em cena.
Com toda FRANQUEZA, divergente é um grande filme e merece todos os méritos e todo sucesso nas telas do mundo da sétima arte. Esse é só o primeiro filme do total de QUATRO que compõe a série. E os grandes olhos de Beatrice "Tris" Prior brilham ao ouvir esse número...
Por Ricardo Brandes / Escritor