Em 1994 todo mundo se divertiu com Debi e Lóide. Os anos se passaram, o filme se tornou um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde, ganhou uma repulsiva prequela em 2003 chamada Quando Debi conheceu Lóide que nem tinha Jim Carrey e Jeff Daniels como protagonistas, virou referências em outros filmes, séries, etc. Agora em 2014, depois de 20 anos, surge a verdadeira sequência de uma das melhores comédias de todos os tempos. A história é simples, Debi descobre que tem uma filha, e os dois vão atrás dela fazendo o que fazem de melhor: babaquice. Primeiramente, o fator nostálgico é bem relevante, ambos personagens se relacionam tão bem quanto no capítulo anterior, mas o grande problema é que de uma maneira geral, o filme não tem quase um pingo de originalidade. Parece que os produtores e diretores pensaram "Ah, se isso funcionou no primeiro filme, vai funcionar neste aqui" e de fato isso não acontece. Obviamente, quando se vai ao cinema para assistir algo desse gênero, estamos cientes que as piadas serão de baixo calão, envolvendo flatulência, pênis, vagina, etc. Eu não tenho problemas com esse tipo de piada, eu apenas quero me divertir, e a grande questão é que ao invés das piadas terem o mesmo estilo, na verdade elas são as mesmas. Felizmente isso não acontece em todas as ocasiões, pois há momentos realmente muito engraçados. As melhores piadas são as originais, já as piadas tiradas do primeiro Debi e Lóide só mudam de cenário. Conclusão, o filme não é um Se Beber não Case 2 em que tudo é idêntico ao primeiro capítulo, Debi e Lóide 2 têm sim seus momentos, mas também seus defeitos. Infelizmente era um dos filmes que eu mais queria ter gostado este ano, mas graças aos problemas que ele têm, acabou entrando na minha lista de filmes mais decepcionantes do ano. Pelo menos o primeiro filme ainda continua sensacional!