Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Sidnei C.
122 seguidores
101 críticas
Seguir usuário
3,5
Enviada em 21 de setembro de 2014
Gray é um dos cineastas contemporâneos de maior prestígio do cinema independente, basta dar uma olhada no elenco que ele consegue reunir em suas produções, prova de sua grande capacidade na direção de atores. Depois da saga familiar Caminho Sem Volta e do sensacional policial moderno Os Donos da Noite, ele estreia sua primeira produção de época para mostrar a epopeia dos imigrantes no início do século 20 rumo ao sonho americano. Tudo embalado por um triângulo amoroso que mostra o quanto o amor pode também ser um sentimento destrutivo. Mudou-se a época mas a essência de suas obras anteriores foi mantida. Estão lá os personagens ambíguos, complexos e bem desenvolvidos. 1921. Nova York é a terra da esperança. A polonesa Ewa (Cotillard - prêmio de Melhor Atriz em Cannes por este papel) acaba de chegar a Ellis Island acompanhada de sua irmã Magda. Logo descobre que ela está com tuberculose e por isso impedida de entrar na ilha. Desesperada ela aceita a ajuda de um estranho chamado Bruno Weiss (Phoenix, um dos melhores atores da atualidade), na verdade um judeu refugiado e cafetão que alicia mulheres no porto para trabalhar em uma casa de show que ele mesmo gerencia. Para reencontrar a irmã ela aceita ajuda e se sujeita aos caprichos do vigarista, passando a se prostituir no cabaré. Aos poucos, uma estranha relação sentimental começa a interceder em suas vidas até a chegada de Emil (Renner), primo de Bruno, que se apresenta como Orlando, um grande ilusionista. Está formado um perigoso triângulo. Gray não traz nada novo ao gênero, mas capricha na atmosfera e retrata de forma convincente a Nova York dos anos 20, auxiliado pela estonteante fotografia de Darius Khondji (de Seven) e a beleza ímpar de Cotillard. Com estrutura de novelão épico, o filme não superou suas obras anteriores mas mesmo assim é uma bela produção para se ver em tela grande.
Era Uma Vez em Nova York / The Immigrant (2013) é dirigido James Gray, de Os Donos da Noite / We Own the Night (2007). O filme mostra uma Imigrante polonesa (Marion Cotillard - Star) que tenta ingressar com a irmã nos EUA e acaba sendo aliciada por um cafetão (Joaquin Phoenix), que a obriga a se prostituir para pagar sua divida e ajudar a irmã. No decorrer da narrativa ela conhece um mágico (Jeremy Renner), que é primo cafetão e acaba gerando desentendimentos entre os dois. O longa retrata a realidade dos estrangeiros na cidade de Nova York, no início do séc. XX, principalmente das mulheres solteiras e sem família. Com uma belíssima fotografia e uma dissecação das relações familiares e sociais da época, o longa-metragem é uma ótima opção para quem gosta de produções que fogem do circuito de cinema comercial.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade