A busca pelo poder absoluto não é ser o número 1, não é ser o melhor, não é ser o mais inteligente, nem tampouco ser o mais rico (ok, confesso que isso colabora um pouquinho.....) e sim, o autoconhecimento! Ser o melhor, o inteligente, o rico, o número 1 no que você é CAPAZ de fazer, sendo você seu único adversário e com isso, o que podes fornecer para que o conjunto possa crescer, isso sim é o poder absoluto! Esta franquia que começou no ano de 2008, vem me conquistando a cada novo filme, Po (personagem principal, o panda) e suas histórias não só contagiam como ensinam, não só fascinam como emocionam (eu sei, eu sei que sou chorão, mas sim, é tudo muito belo)! E como em sequências de suas películas, o protagonista vem evoluindo de forma constante, o seu primeiro treinamento foi mais árduo, difícil e demorado, nos demais não houve delongas e sim apenas aprendizado, e que em nenhum momento na vida aprender é fácil, assim com não é fácil uma criança crescer e se tornar adulta ou um adulto não apenas querer crescer só, deixando o egoísmos de lado para sim, se erguer em grupo. Com muito humor, a trama segue quase que perfeita, quase como uma obra-prima e digo quase por um pequeno detalhe sobre a "vila misteriosa e secreta" (não me pareceu tão assim.....). Que visual tem todo o enredo, que espetáculo, um presente para os olhos cansados do dia a dia! E a trilha sonora continua a agradar e marcar presença. Com primeiro lugar a superação seguida pela aceitação e agora o completo conhecimento é que infelizmente podemos ter o fim da jornada do grande Dragão Guerreiro (fiquei até o fim do "cast" para ver indícios de uma quarta aventura, mas nada.....) e deixo aqui minha gratidão eterna à equipe criativa Jennifer Yuh, Mark Osborne, Alessandro Carloni (estes diretores), Jonathan Aibel e Glenn Berger (roteiristas). Vi muito de mim no urso (ele tem todo o meu charme) e em seus desafios e dilemas e aprendi também, como creio que não fui o único...