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    Carrie - A Estranha
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    3,7
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    162 Críticas do usuário

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    Maria Clara R.
    Maria Clara R.

    39 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de dezembro de 2013
    Carrie mostra em todas as três versões, uma menina comum, com uma aparência fora dos padrões de beleza, tentando se socializar numa escola, com pessoas, para que não viva só na realidade da mãe, a fanática religiosa Margaret. O filme, em minha opinião, só mostra o que muitas pessoas sofrem, além do bullying, mostra que as pessoas não são bem aceitas na sociedade, sendo pela aparência física, ou pelo jeito de se vestir, ou pela religião (sendo fanática, no caso). Além de mostrar, que todos nós temos sentimentos, sendo assim, não conseguimos guardar para nós para sempre. Somos humanos e temos limites, assim como ela teve o seu, depois de sofrer a vida toda, não aguentou e se spoiler: vingou de todos, alguns até inocentes.
    Muitos acham desnecessário o remake, mas por que não colocar esse assunto do bullying novamente? Sendo que esse assunto hoje em dia, tem sido muito abordado. Achei uma boa hora para colocarem novamente o filme em jogo, até para mostrar, que independente de quem seja, todos temos um limite...
    Patrick A.
    Patrick A.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de dezembro de 2013
    Quando a casa dos White apareceu na tela, meu coração "parou". Tirando o trocadilho ridículo, por que quem não leu o livro vai ficar boiando; sério, sempre tenho um pé atrás quando vou assistir ao um remake. Principalmente de um clássico de terror já consagrado ( já vimos o resultado de Stephen King's The Shining). Você entra na sala de cinema com toda a história na cabeça, por que existem livros sobre ele, filmes (nem todos tããão bons; Carrie, a estranha de 2002) e você não espera se surpreender de verdade. spoiler: Ela mata todos da escola, enfia um saraiva de facas na mãe e morre aos braços de Sue.
    . Mas a questão é que todos sabem a Bíblia de cabo a rabo e mesmo assim são capazes de descobrir coisas novas (não me pergunte como diabos eles fazem, mas fazem). Também vale lembrar que a primeira edição de Carrie foi lançada em 1974 (é tempo pra caramba), e o filme em 1976 e, com certeza, várias crianças e adolescentes da nossa geração não conhecem nem Stephen King, imagine o seu primeiro livro.
    E Kimberly Peirce queria introduzir essa obra prima a essa nova era de jovens. Bom, pra mim, funcionou. Vamos por partes. A história de King é atemporal, todos sabem o quão terrível e passional pode ser a crueldade dos jovens, mas não faria muito sentido recriar o clássico com a mesma cabeça de quem nasceu nos anos 70. Apenas não faz sentido. E o uso da tecnologia e toda adaptação para o século 21 foi bem sucedida (apesar de todos os personagens terem o mesmo celular, mas claro que o patrocínio não é culpa da diretora), mas o massacre contra a pobre garota não foi amenizado.
    Confesso que me decepcionei um pouco com o elenco de jovens perfeitos e boys magias fazendo do filme parecer uma série da The CW, mas entendi o que a diretora tentou nos passar. assim como King, o filme critica ferozmente a vida dos jovens americanos, um tabefe na cara da sociedade. E o "drama adolescente" do filme acaba nos fazendo pensar. Eles são perfeitos, são bonitos e trepam toda hora sem desmanchar a maquiagem, mas estão destruídos por dentro, tentando se encontrar. E quanto a Carrie (Chloë) uma garota linda pra caramba que mas é distorcida pela crença doentia da mãe ( Moore) - e tem muita gente que diz que Carrie White era uma garota feia, mas King a descreve como uma garota estranha, quieta, com a cara cheia de espinhas e o cabelo cor de palha ensebado. Mas nunca a descreveu como uma garota feia. - É real, e é esse realismo dos acontecimentos que nos faz se identificar com cada personagem e se sentir perturbado quando os créditos sobre. Caramba, eu podia ter sido a Carrie, eu tenho agido com a puta da Chris, ou eu não sei se teria coragem de fazer o que Sue Fez.
    Também não podemos esquecer que essa nova geração pede filmes assim, enlatados perfeitos e tesudos. Um exemplo é quando Carrie se revolta e começa a chacina quando, somente, Tommy é atingindo pelo balde. Amor juvenil, Ah. (Cadê o desinfetante?) Mas Kim (somos íntimos, sqn) conseguiu mostrar a sua visão dos fatos.
    A trilha sonora também é muito boa, com Vampire Weekend e The Naked and The Famous, e foram usadas músicas nas horas certas e cortadas aqueles toques tecno de horror do filme de De Palma (sério, muito escroto), mas outro ponto que me deixou um pouco desgostoso é que, apesar de ser um puta filme e não dá pra comprar com as outras versões, (é um filme moderno produzido para essa geração que conta a mesma história, fim) mas foi o visual extremamente hollywoodiano. Realmente perdeu o clima de terror (mesmo que psicológico) com a luz meio sépia, sabe quando tudo é meio cor de creme e tal. Odeio isso. Os americanos deveriam se inspirar nos produtores suíços, como no filme Let the Right One in (2008) em que todas as cenas são "cruas" e iluminadas com luz branca. Aquilo podia estar acontecendo no corredor da sua casa, aquela luz serve pra isso, americanos.
    Como o esperado, os efeitos especiais nem se comprar com as maquetes movidas por cordões de náilon do filme de 76 (amo aquele filme, apenas deixando claro). Mas a cena da noite do baile foi bem arquitetada e com uma Carrie menos "teatral", que parece estar dando chiliques. E as mortes em câmera lenta deixa uns sensação perturbadora, a câmera mostrando em vários ângulos, o nariz quebrando ou o rosto de Chris se partindo contra o vidro do carro. Você se sente preso na poltrona, rezando (haha que engraçado, sqn) para que a cena continue mas ela vai e volta, te forçando a ver como aquele rostinho tão lindo e malvado foi estraçalhado. Não é um terror verdadeiro, mas te deixa desconfortável ideal para iniciantes do gênero.
    Estou dando cinco (quatro e meio é quase cinco, vai) estrelas para este remake por que, mesmo com alguns elementos mal elaboradas que citei, ele conseguiu cumprir o seu papel de recontar a história nos dias atuais. Chloë é uma ótima atriz e uma aposta para o futuro (escreva isso) e a atuação de Moore enriqueceu o filme completamente, seus olhos ardiam e acreditavam no que diz enquanto falava: Vá para o armário rezar e pedir perdão, garotinha!
    E eu espero que este filme possa cumprir com o que o livro se propôs. King o escreveu para duas garotas de sua turma, ridicularizadas pelos atos estranhos da mãe e a única roupa que tinha, e que tiraram a própria vida antes dos vinte anos. Imagine se você, ou o garoto ou a garota que você xinga e chama de boiola na escola, tivesse os mesmo poderes de Carrie.
    Está com medo?
    Rosana M.
    Rosana M.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 6 de dezembro de 2013
    Se eu digo a palavra Monstro, é bem provável que você conjure, em sua imaginação, um dos Kaijus gigantescos de Círculo de Fogo ou a criatura de Victor Frankenstein. O conceito de Monstro, na antiguidade, é bem diferente. A palavra “mostrar” e “monstro” dividem entre si uma raiz, e o Monstro é a materialização de um alerta – e surge para mostrar que algo não está correto. A criatura de Frankenstein é um mostro dos limites da ciência, Drácula um monstro do poder da aristocracia, Godzilla (ou Gojira), um monstro do desrespeito ao meio ambiente. A mãe de Carrie a percebe, desde seu nascimento, como um monstro – a materialização do seu próprio “pecado”, o do desejo sexual. Mas é a sociedade que torna Carrie um dos mais impressionantes monstros do cinema e literatura modernos – ela é um aviso, polivalente e complexo, dos perigos do bullying, do desrespeito às diferenças, da violência e da crença religiosa cega.

    Ninguém decide refilmar um clássico de gênero, e um clássico do cinema em geral, e espera que não existirão comparações com o original. Kimberly Peirce se escondeu atrás da velha desculpa de “não é um remake, e sim uma readaptação do material de Stephen King”. Mas sua versão para a história de Carrie nasce em um mundo prévio, que já conhece a película filmada em 1973 por Brian DePalma. Nos afastando das comparações, o máximo que pode ser dito do novo Carrie é que, como uma obra isolada, é um horror adolescente medíocre ou um piloto para uma série duvidosa da CW. Comparando com a versão original? Deixa de ser medíocre e se torna um insulto.

    É fácil partir imediatamente para o ataque ao filme mirando no seu possível elo mais visível, a interpretação de Chloe Moretz. A escolha de Chloe para o papel foi controversa (eu me juntei rapidamente ao coro que apontava em Chloe uma ausência de fragilidade, elemento essencial para a personagem). Até a cena pivotal, do Baile, Chloe é na verdade um destaque positivo do filme, sorrindo em seus poucas experiências com a normalidade, um sorriso doloroso, meigo. Julianne Moore comanda suas cenas como Margaret White, que ganha ares menos assustadores que no filme de Brian DePalma, mas é humanizada. O grande erro no tratamento de Margaret nessa versão está na sequência de abertura, que não apenas coleciona erros de continuidade (ninguém no set ou na edição reparou nisso?), mas é quase cômica em sua improbabilidade.

    Até a cena do baile, apenas um erro se sustenta nesta versão: o excesso de demonstrações dos poderes de Carrie. Ao invés de trabalhar e construir o personagem, Peirce estoura lâmpadas, explode bebedouros, levanta camas, quebra portas, e torna difícil a crença de que ninguém ao redor de Carrie percebeu que a garota possuia poderes – e que esses poderes eram desencadeados pela ira. Sobre fidelidade à obra literária, pouco posso dizer, mas as mudanças descomplexificam Carrie White.

    Mas é no baile que a mistura desanda, de vez. Carrie, ao invés de perder o controle de seus poderes em uma explosão de raiva, vergonha e sofrimento, persegue e mata cada um de seus antagonistas, direcionando seus poderes com mãos de Jedi, enquanto Kimberly filma as mortes como em uma sequência da série Premonição. A exploração da violência é predatorial, barata, e este é um filme “Bully”, perdendo assim seu sentido original. No final, tudo é explicado em frases de efeito e imagens de luto, esmagando a sutileza narrativa que coexistia sim, no original, com o visual kitsch.

    E, exagerando ainda mais nas exigências, não é estranho pensar que Kimberly colocou a inocente Sue, morena no filme original, loira, e a vilanesca Chris, loira no filme original, agora morena, de traços étnicos?

    Você consegue se lembrar de algum remake recente de horror que é MAIS SUTIL que o original? Para satisfazer as necessidades de catarse de um público que, com 12 anos de idade, já lotava filas para Torture Porns como Jogos Mortais, um público que já não se assusta com nada (e não paga ingresso se tais sustos não forem prometidos, afinal, pouco importa uma narrativa satisfatória), o remake deve sempre ser maior, mais lotado de efeitos especiais, mais violento, mais… óbvio.

    Um exercício interessante de revisionismo histórico: e se o filme original nunca houvesse existido? Dessa maneira, uma história que hoje é parte do repertório permanente da cultura pop, uma obra-prima (mesmo em todas as suas imperfeições e exageros datados) inesquecível, seria apenas um filme de entressafra esquecido em 6 meses, um ano. Ainda bem, para todos nós e para a história do cinema, que DePalma chegou primeiro.
    Thiago Petherson
    Thiago Petherson

    150 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de janeiro de 2014
    Excelente filme. Achei bem melhor que a ultima versão, e o melhor da franquia. Achei a atriz que interpretou a Carrie White (Chloë Grace Moretz) bem melhor que as outras Carrie's, Ela foi bem mais humana durante o filme, porém demonstrou um jeito bem mais sombrio no final. O filme não trouxe inovação nenhuma, retratou honestamente todos os fatos já mostrados em outros filmes. Porém com a incrementação de novos efeitos, e com uma atriz bem mais bonita e cativante, que todas as outras Carrie's. Uma ótima participação também da Julianne Moore, que se transformou bastante para encarnar esse papel. Deixou de lado seu rostinho angelical, e se mostrou como uma mulher bem melancólica e cética. E também bem sombria. O filme nos mostra o Bullying sofrido pela personagem principal, e todas as consequencias drásticas que pode se desencadear tal ato. Um tema muito abordado nos dias atuais, e que pode nos fazer repensar de alguma forma sobre o mesmo. Excelente Remake, que se tornou melhor que o Original, fato raro de se acontecer. Merece uma Nota 9,5
    Andre L. S.
    Andre L. S.

    21 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de dezembro de 2013
    O cinema se desenvolveu, grandes produções, grandes atores, grandes diretores, produtores, o tempo passou e o cinema se adaptou a cada momento. A alguns anos, existiram grandes produções, grandes atores, grandes diretores, produtores, o tempo passou e está comum muito deles ganharem um ramake, foi o que aconteceu com grandes sucessos como O Massacre da Serra Elétrica, o que está acontecendo com Poltergeist e com Carrie: A Estranha!
    O que penso sobre o rameke, é simples! Sempre tem que mudar a história, nem todo mundo gosta de assistir ao mesmo filme, com a mesma história, atores diferentes, tempos diferentes e mais. Carrie: A Estranha tem muita coisa parecida com o original, aquilo que imortalizou a produção, aquilo que imortalizou a personagem Carrie. Nesse ramake, é de se notar que o bullying é a porta para todos os mal, tanto na realidade, quanto na ficção, e para interpretar uma garato timida e insegura, ninguém melhor do que Clöe Moretz (Kick-Ass), ela fez parece tudo tão simples, tudo tão perfeito para ela, irreconhecível em algumas cenas, por exemplo a transformação da garotinha tímida, para a garotona linda que vai ao Baile acompanhanda, pela primeira vez, como também, coberta de sangue e uma louca sem igual. As referências de cenas, como por exemplo a do ataque de Carrie no salão do baile é uma cena que se passa pela cabeça de muitos, e ela continuou mais perfeita do que já era nesse remake.
    Não vou dizer que o filme é perfeito, por que não é! O filme tem uma história longa e boa, e fez o filme ficar mais longo ainda, até a parte mais interessante, pode-se dizer que seja uma forma de apresentar-lhe a personagem, porém, muitos já sabem quem é Carrie, a estranha. Cenas boas, porém a produção prometia algo melhor, principalmente em efeitos, o roteiro aparenta ser simples, semelhante, mas espetacular, não podendo deixar de elogia Julianne Moore, sua transformação para personagem é digna de um Óscar! Clöe merece um Globo de Ouro. A direção é quase que perfeita, tudo bem que os efeitos não era tudo que se esperava, para um filme que prometia pouco, afinal, é uma produção simples e que todos já conhecem, efeitos especiais seria bom, mas não tão agradável assim, assim eu acredito. A minha cena favorita foi a do carro, disse a mim mesmo e disse as pessoas que acompanham: Essa cena é épica!
    Como terror, é um dos melhores do ano, muito melhor do que A Morte do Diabo, Mama, Invocação do Mal, e claro, sem dúvida um bilhão de vezes melhor do que O Último Exorcismo: Parte 2, mas, tudo tem seu porém, quando se houve falar em terror, a gente pensa logo em zumbis, O Massacre da Serra Elétrica, Carrie e sangue, muito sangue! O filme não teve tanto sangue quanto A Morte do Demonio, mas teve muito sangue para cenas necessárias, mas o tanto de sangue foi exagerado, principalmente no fim, onde começa vir sangue até do que não tem, o filme é adoravel como terror, mas é magnifico como um suspense, aquele estilo idiota engraçado como comédia, e até parece que Nicholas Sparks ajudou a roteirizar o filme, muito bom as cenas tanto românticas, quanto quase. De 0 a 10, eu daria 8. Um 8 muito bem conquistado, muito bem produzido, bem atuado. E se você ainda não assistiu Carrie: A Estranha, acredita, é um ramake que não vai atrapalhar no seu sono, mas que vai te deixar eletrizante a cada cena. Não com medo!
    Gabriele S.
    Gabriele S.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de janeiro de 2014
    filme pfto, maravilhoso!! melhor filme q ja vi em toda a minha vida. se pudesse via 24h, É DEMAISSSSSS
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    62 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de dezembro de 2013
    Eu sempre achei estranho assistir a remakes. Convenhamos que ir ao cinema já sabendo todo o roteiro do filme é um tanto bizarro. Você já conhece a história, já sabe o que vai acontecer, quando vai acontecer, como os personagens vão reagir… E quando o filme original é daqueles aclamados pela crítica e por cinéfilos do mundo todo, é pior ainda. Todo mundo vai para o cinema esperando ver algo muito melhor – ou, ao que me parece, na maioria dos casos, vê o filme cheio de preconceitos e sai de lá falando que “o original é muito melhor”. É o que acontece com "Carrie – a estranha". E estou aqui hoje pra falar justamente o contrário do que a maioria dos críticos anda falando – o novo remake desse clássico do terror é, sim, um filme bacana. Não é o que as pessoas esperam, mas é um filme interessante mesmo assim.

    A maior crítica à produção de Kimberly Peirce (responsável pelo bom "Meninos não choram") e que traz a excelente Chloë Moretz no papel principal é que ela “não faz jus ao filme original”. Gente, é um novo filme. Baseado em um livro – e não no filme anterior. A diretora tem total direito de fazer o que bem entender, adaptar o livro da forma que quiser, expor na tela o que achar que deve. É verdade que Peirce não fez um terror – fez um drama. Isso fica mais que evidente na fotografia clara, mais iluminada, e no foco que ela dá às personalidades dos personagens – e não apenas de Carrie. Mas se ela achou melhor inovar e dar uma nova roupagem a uma história já conhecida, qual o mal nisso? As pessoas se prendem demais a conceitos pré-concebidos e à idéia de que “o clássico é eterno, nada no mundo jamais poderá superá-lo”. Abram suas mentes, galera.

    A evolução dos recursos visuais também conferiu um quê a mais nessa nova versão (a anterior é de 1976), que ganhou cores e efeitos mais impressionantes. Alguns, é verdade, são um tanto exagerados e passam um pouco dos limites aceitáveis. Mas, no geral, a produção conseguiu se manter bastante fiel ao livro (até mais que a versão original, na minha humilde opinião) e a atuação dos atores é certamente mais verídica (visto que, na versão original, é tudo bastante teatral). A idéia de descentralizar um pouco a trama de Carrie e aprofundar mais os outros personagens também me agrada. Apesar disso, em alguns momentos, esse recurso acaba também passando da conta, perdendo por vezes a linha narrativa principal. O foco no bullying, esse assunto tão comentado hoje em dia, ao invés do “problema” de Carrie, é bastante válido, mas a “moral da história” explícita no final, a meu ver, foi desnecessária (é tão mais interessante quando o filme – ou o livro – confia no bom senso e na inteligência do público e deixa que cada um entenda, por si só, a mensagem ali subentendida…). De qualquer forma, só o fato de essa versão trazer uma perspectiva diferente da mesma trama já é extremamente positivo.

    Em suma, é, sim, um bom filme (não é excelente, mas está longe de ser ruim), mas é preciso assisti-lo com a mente aberta, sem se apegar ao pedantismo cinéfilo que algumas (ou várias) pessoas insistem em apresentar.
    Jackson A L
    Jackson A L

    12.053 seguidores 1.092 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de dezembro de 2018
    O problema dos remakes é achar que só acrescentar efeitos visuais, já que os originais devido ao ano de lançamento não possuíam tantos recursos, são capazes de manter a qualidade de seus antecessores. Neste, a Carrie não é estranha e esquisita como 1976 e 2002, é apenas uma adolescente com baixa estima. Mais bela, inclusive que a maioria das meninas que a caçoam. Não é que Chloe Moretz não interprete bem, mas não se encaixou nesse papel. Já Julianne Moore encaixou perfeitamente no papel.
    Maxwella O
    Maxwella O

    9 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de outubro de 2019
    Amo o original e detesto esse remake. Nada se compara ao clássico de 1976 e nem com a fantástica interpretação de Sissy spacek.
    Everton J.
    Everton J.

    30 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de dezembro de 2013
    Pois é, depois de tanta gente reclamar desse filme, eu vou dar 5 estrelas! Apesar de ser remake, não vou comparar com o original.
    Eu achei realmente muito bom, a historia, os atores, e sinceramente acho que os adultos da época do original realmente não vão gostar desse filme, porque ele tem uma temática adolescente, pelo menos foi o que eu achei, apesar da classificação indicativa, querendo ou não esse filme foi feito para adolescentes, são eles que estrelam 95% do filme.
    Alguns pontos negativos do filme, achei que a Carrie tem poderes demais durante o filme, achei também o filme bem curto, acho que no total de filme em si não passa de 90 minutos, poderia ter uma duração mais longa, o final eu achei bem fake, sangue, acidente de carro, e principalmente parte da casa. Mas mesmo assim é um bom filme, que com certeza vou assistir novamente.
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