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Jhonathan C.
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415 críticas
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3,0
Enviada em 22 de julho de 2013
É um bom filme, com um conteúdo excelente. Infelizmente o filme tem a manha de ter uma longa duração (não sou contra filmes longos, mas nestes casos, o filme tem que ter mais ação do que conversa). Atuações boas de Jessica Chastain (merecido a indicação pro Oscar) e Jason Clarke. Grande direção de Kathryn Bigelow. Com bom roteiro e uma grande história bem detalhada, a Hora Mais Escura se eleva ao interessante, mas desgasta.
BOM. adoro filmes com roteiros inteligentes, bem amarrado, bem pesquisado antes de escrever, parabéns ao roteirista Mark Boal que mais uma vez fez um ótimo roteiro e creio que muita coisa ele teve que cortar porque o roteiro teve que passar primeiro pelo aval da casa branca antes de ser filmado e parabéns pela ótima direção da ex esposa de James Cameron, tão competente quanto seu ex.
Definitivamente, o Oscar 2013 apresentou uma safra estupenda de produções bem elaboradas, confirmada por Argo, As Aventuras de Pi, Indomável Sonhadora ... A Hora Mais Escura, com a sua temática política, da qual não admiro muito, surpreendeu-me, ratificando a excelente capacidade da Diretora, como já acontecera com Guerra ao Terror, no qual recebeu merecidamente o Oscar de Direção, enquanto que, com este novo filme, foi injustamente preterida pela Academia, que nem sequer a indicou ao prêmio de Direçao. Os atores escalados estiveram ótimos, destaque para Jessica Chastain, merecidamente indicada ao Oscar, que perdeu a estatueta para a novata Jennifer Lawrence. Para mim, todas as atrizes indicadas estiveram ótimas, e a estatueta deveria ter sido sorteada entre as concorrentes ... O filme foi uma excelente aula de historia.
MAU. Incita a vingança, a prática do mal pelo mal. Contrasta com a ética pacificadora de qualquer época, principalmente das pessoas minimamente espiritualizadas, em qualquer credo que seja. Duvido que a maioria do povo americano concorde com essa visão distorcida de rancor e ódio invencíveis que se divulgou através desse filme. Ao contrário do que pretende inspirar, esse filme só incita os fundamentalistas ao anti-americanismo. Isso atrai um grande risco a paz mundial. Que o indiscutível eminente talento americano na arte cinematográfica possa elevar as virtudes humanas do perdão e do amor, para, assim corrigir esse tipo de erro grotesco que não leva a nenhum sentimento benigno. Aguardamos boas notícias/boas obras.
Depois de Guerra ao Terror (2008), Kathryn Bigelow mais uma vez se superou. Um filme que mostra, mais do que a própria operação que resultou na captura e morte de Osama Bin Laden, os bastidores desse fato que repercutiu no mundo todo. O filme começa com um rápido telefonema feito durante o 11 de Setembro e, até chegar à tão esperada invasão no Paquistão, aborda os preparativos para a caça ao terrorista mais procurado do mundo, ou seja, 10 anos só de análise de dados coletados de diversos lugares e pessoas que levassem ao paradeiro do saudita. Jessica Chastain fez uma brilhante atuação como a agente da CIA Maya, que insistiu até o fim com seu trabalho, mesmo sendo desacreditada pela maioria de seus colegas.
Kathryn Bigelow dirige este filme que é o primeiro que aborda do início ao fim a caçada à Bin Laden. Para mim é um filme regular e que não aborda o preço que se paga pela busca do terrorista. Jessica Chastain interpreta Maya, agente da CIA que vai fundo na caçada do terrorista. No começo ela parece uma agente que não agüenta ver torturas. Evidência de um lado bom. Porém após torturarem Ammar e este se encontrar nu a sua frente, conhecemos a verdadeira Maya. Bigelow filma nossa protagonista com a metade do seu rosto coberto por sombra e assim nos indicando um lado sombrio, mau. Ali ela se mostra. A partir daí só testemunhamos um maior endurecimento da personagem. Se tornando mais uma americana ávida por vingança. Quando alguém pergunta para ela aonde quer ir, o silêncio é a resposta. A lagrima cai sobre o rosto. Em minha opinião cai em ressentimento de que tudo aquilo acabou e que a casa dela é mesmo a guerra. Através de torturas Maya e equipe chegam mais perto de onde Bin Laden pode estar. Infelizmente todo filme que mostra tortura é dito como um filme contra a tortura. O filme praticamente não entra na abordagem crítica desse meio abominável de se conseguir algo de seus prisioneiros. No máximo o presidente americano aparece na televisão dizendo que não há mais torturas. Será? Ou será que os americanos conseguiram mais informações através de uma boa conversa. Infelizmente essa pratica é comum hoje em vários países e será por bastante tempo. A diretora desenvolve cenas ridículas. Como exemplo, cito a ingenuidade de uma agente permitindo que um possível informante entre numa “base” sem nenhuma intromissão das forças armadas e na cena em que um fuzileiro naval chama: “Osama. Osama.” O filme é longo e arrastado, principalmente no meio. Bigelow faz com que fiquemos angustiados, no começo do filme, com as pessoas que estavam no 11/9 e se comunicaram através de celulares com familiares. Eles estavam metaforicamente na escuridão. No fim o ataque a “casa” de Bin Laden é à noite e também é filmada de maneira angustiante (mas também com cara de vídeo game). Assim temos a hora mais escura no começo e no fim. O filme não aborda nenhuma crítica ao preço de se caçar Bin Laden. Nenhuma crítica referente a civis (sem ser americanos) que morreram nessa guerra. O filme não condiz com que tanto falaram dele. Sobrevalorizaram demais esse filme. O filme para mim quer mostrar o triunfo dos americanos a caçada de um homem que eles mesmos criaram. É um filme que não indico.
Filme excelente, atuações incríveis. Apesar de sabermos o desfecho do filme, o suspense te prende do começo ao fim. Uma pena o lobby do senado americano ter tirado o brilho desta grande produção. Recomendo!
A Hora Mais Escura é um filme que abordou algo muito polêmico em países do Oriente. É um filme corajoso e com uma atuação muito boa (Jessica Chastain). Merece o reconhecimento que teve por ser um filme muito nacionalista, tipico dos Estados Unidos.
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