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Camila Reis
61 seguidores
103 críticas
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4,0
Enviada em 10 de novembro de 2013
A maior qualidade de “As melhores coisas do mundo” é, definitivamente, ser um filme totalmente sem hipocrisia. Visitas a “casas de massagem”, a expectativa pela perda da virgindade, masturbação, beijos, transas, fofocas, aborto, bullying, homossexualidade e, algumas vezes, suicídio fazem, sim, parte da vida dos adolescentes. E, sim, todas essas questões polêmicas são tratadas em um só filme, com muita naturalidade e ótimas atuações a propósito. Além disso, são valorizados o teatro, a música e a participação dos jovens na política, elementos ainda muito discriminados no Brasil. Com certeza, este é um longa feito com coragem.
Sou professora e uso constantemente o filme em minhas aulas,pois apresenta uma temática interessante e voltada ao público adolescente. O título do filme é irônico mostra o contrário, os problemas e as novas experiências que os jovens tem que enfrentar em sua luta na busca de sua identidade. Todos os alunos gostam muito do filme eu recomendo, porém apresenta um palavreado vulgar e a trilha sonora é repetitiva. Do demais vale a pena conferir o talento de atores consagrados e dos jovens estreantes. Mirna Ap. Hernandes
Mano tem 15 anos e...um dia ...quando chega em casa, se depara com uma situação que vira seu mundo de pernas pro ar: spoiler: seu pai, está se separando de sua mãe para viver com outro homem.
A diretora Laís Bodanzki usa essa situação para mergulhar de cabeça na adolescência e toda a sua complexidade. Todos os elementos estão lá: a garota popular do colégio, a paixão platônica de uma aluna por um professor (interpretado por Caio Blat), a intervenção das mídias sociais no colégio...só pra citar algumas coisas. Enquanto isso, Mano e seu irmão vivem um caos à parte em casa...tentando se equilibrar em uma realidade totalmente nova. Com a participação de Denise Fraga e Paulo Vilhena, esse filme brazuca se mostra interessante e despretensioso. Perto do final, ganha contornos trágicos, mas nada que interfira na representação do mundo adolescente do século 21.
A ideia de emergir no universo adolescente é interessante e a diretora faz isso de maneira competente, arrancando boas interpretações de atores e atrizes inexperientes. Quanto ao roteiro, toca em diversos assuntos importantes e espinhosos, mas a sensação que fica é de não se aprofundar em nenhum deles.
Um filme que, ilustrado pela inicial dificuldade [e insegurança] em se tocar Something [de autoria de George Harrison, qdo ainda um beatle], vai num crescendo, fazendo um paralelo com as agruras da adolescência e a necessidade em se adquirir amadurecimento. O filme tem um desfecho bonito, ao mostrar, finalmente, a execução na íntegra [de forma segura e firme] de um dos maiores clássicos dos Beatles, incluindo o intrincadíssimo solo-de-guitarra do meio. Um filme leve e ao mesmo tempo esclarecedor dessa tão subestimada [por alguns pais] fase da vida duma pessoa, seus amores, medos, dúvidas - e a inabalável vontade de superar tudo. Nota 8
O contexto do filme é bem bacana, trata de assuntos atuais e que estão presentes no dia-a-dia de muitos, mas (esse mas mata a crítica kkk) não é um filme que envolve o espectador ou o faça ficar na expectativa do desenrolar da história. Também não sei porquê ainda ficam forçando o Fiuk como ator, o negócio dele é a música. Mesmo não sendo do meu gosto. Porém é um filme que pode ser usado como forma de estudo da sociedade atual por algum professor. Algo nesse sentido.
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