O filme tem a direção de muito bom gosto para tratar o tema de como é ser um stripper/go go boy com atuação impecável dé Matthew McCourtney e Channing Tatum mostrando as diversas fases de ser um go go boy, ou seja, 20, 30 e 40 anos. O filme é divertido e sem compromisso mostrando ótima trilha musical e bundas deliciosas na tela. Vale a pena, puro entretenimento, nada mais.
Muitos artistas acabam querendo fazer algum relato de sua vida nos cinemas. Neste caso, Channing Tatum resolveu inspirar o roteiro do filme em sua vida pessoal quando ainda era um stripper. Partindo da beleza corporal (para quem gosta) do galã no filme, seguido do ainda galã Matthew McConaughey e outros modelos masculinos integram o grupo de dançarinos com direito a muita bunda de fora e danças eróticas, mais nada fica relevante no filme. A impressão é que o filme foi feito mais como um desfile de carne humana para ser abatido por mulheres despudoradas. Não existe um roteiro consistente. Existe um ameaço de romance, como um ameaço de tema de uso de drogas, mas nada que convença a um drama realmente bem feito sobre uma realidade de quem vive na noite. O filme acaba passando a falsa idéia de que ser um stripper é legal, dá dinheiro e luxuria. A atuação é ruim até dos mais veteranos. O que vale a pena: são as danças do show, Tatum realmente é um bom dançarino, tanto que foi estilizado por sua esposa em um programa do Comedy Central posteriormente.
Os dias parecem meio pálidos, a noite um pouco mais brilhante. Não me cansei em nenhum momento de admirar o fascinante trabalho fotográfico de Steven Soderbergh, que altera a realidade à nossa volta com o propósito de mostrar o ponto de vista desses garotos que trabalham à noite em uma boate de strippers. Soderbergh obviamente também assina a direção (Traffic, Onze Homens e Um Segredo, Conduta de Risco) e a edição. Ele pega o roteiro do produtor Reid Carolin e adentra nesse mundo noturno em uma imersão profunda e inspiradora a respeito, curiosamente, de negócios. Meio uma mistura de Showgirls (Paul Verhoeven, 1995) com A Firma (Sydney Pollack, 1993), o showbusiness é visto de uma forma cínica. É quase uma crítica velada ao capitalismo selvagem que tudo compra ("escolas não servem para nada, vou colocar meu filho para assistir Mad Money todos os dias e ele vai ganhar rios de dinheiro").
Não gostei muito, no inicio do filme era interessante apresentava os personagens e a trama do filme. Já no meio o filme vai perdendo a força e no filme cocou pontos aberto na história e faltou a comédia.
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