Garantia de muitas risadas: Os Pinguins de Madagascar invadem o Brasil
No longa-metragem, quarteto tem rotina de agentes secretos para salvar sua espécie das
garras de um polvo maluco
Por Antonio Lemos
A população mundial de pinguins está em perigo e apenas quatro corajosas aves do Polo Sul pode solucionar este caso. Em um sábado à tarde, onde a porta do forno na capital paulista estava aberta a 180°C (brincadeira, estava quente, mas nem tanto), resolvi ir ao shopping assistir um filme, que desde a Comic Con Experience fiquei louco de ver por causa do trailer. Calma, não foi “Êxodo” – apesar de também ter pirado – mas sim: “Os Pinguins de Madagascar” (“The Penguins of Madagascar”).
A história começa no Polo Sul, quando uma marcha de pinguins deixa os bebês Capitão, Kovawski e Rico na dúvida do porque eles andam em fila indiana para lugar nenhum. Nota-se que desde pequeno, Capitão gosta de mandar nos outros, pedir relatório e bancar o “agente secreto”. Quando eles começam a perseguir o ovo, a ponto de salvá-lo, eis que nasce o último elemento do grupo. “Vocês são a minha família?”, pergunta o bebê pinguim.
Inteligente e um pouco sem noção, Kovawski responde que ele não tem família e todos irão morrer, mas Capitão corrige a besteira falada por seu companheiro e acolhe o caçula Recruta.
Logo o recém-nascido é absorvido como parte da família e eles passam a viajar pelo mundo a partir do circo europeu. O que nós não sabíamos é que eles têm uma vida de agente secreto a ponto de passar de passagem pelo local mais seguro dos EUA, onde estava concentrado todo o ouro do país, mas quem pensa que eles estavam atrás das barras douradas, que como diz Silvio Santos “vale mais do que dinheiro” eis que objeto de maior obsessão era uma máquina lotada de “Queijitos”. Tudo isso para comemorar os 10 anos do caçula Recruta.
O problema é que Dave – disfarçado de Dr. Octavius Brine -, o polvo vingativo desde os tempos que as quatro aves faziam sucesso nos zoológicos, quer exterminá-los e daí começa a batalha, a ponto de um outro grupo de agentes secretos aparecem: O Vento do Norte (North Wind), que é liderado por um lobo (Secreto), uma coruja (Eva), um urso que só tem tamanho, pois é delicado até demais (Montanha) e um bicho de pelúcia, que de delicado não tem nada (Short Fuse).
A missão de Dave é transformar todos os pinguins em algo assustador através do ‘Soro da Medusa’. Sua missão começa a dar certo e as aves são raptadas em todos os zoológicos do mundo. Enquanto isso, no Vento do Norte, os quatro heróis foram abduzidos por eles e ao saberem que não iriam participar da operação, são mandados para Madagascar, mas conseguem escapar e vão parar na China – mas eles pensam que estão em Dublin, capital da Irlanda, e começam a dançar.
Em todos os lugares do Planeta, só faltava um lugar para raptar as aves: Xangai. E Dave consegue pegá-los, inclusive Recruta, disfarçado de sereia.
Capitão e seus comparsas recorrem ao Vento do Norte para salvar seu caçula e toda a raça “pinguinsesca”, mas o plano falha com todos sendo raptados e então, o ‘Soro da Medusa’ é acionado e todas as aves viram monstros, Octavius Brine (Dave) ganha os créditos ao encontrar os pinguins, mas um consegue se livrar: Recruta, que salva os agentes do Vento do Norte e comanda o resgate das demais aves com uma fórmula reversa ao ‘Soro da Medusa’.
Nota-se outra coisa: Rico, uma espécie de arma secreta da equipe, tem uma cara de louco e tem o poder de destruir tudo que tem pela frente, e quando o ‘Soro da Medusa’ é acionado, ele continua o mesmo doido de antes.
No final das contas, o menos provável dos quatro pinguins consegue salvar a espécie inteira transformando os monstros em aves dóceis, como popularmente eles são conhecidos.
Embora nos EUA não tenha ido bem, aqui no Brasil tem tudo para dar certo e esse quarteto é garantia de muitas risadas nas salas de cinema por todo o país.