Nesta história multicultural, quatro línguas são faladas: francês, inglês, árabe e hebreu. A diretora Lorraine Levy tinha medo de não conseguir se comunicar com a equipe e os atores mas, segundo ela, "na hora da confusão tudo se passou bem".
No primeiro dia de filmagem, a equipe colocou todo o equipamento aos pés do muro que separa Israel da Palestina. Isso imediatamente alertou a polícia israelense, que tentou paralisar o filme. Mas, depois de uma longa conversa, os atores israelenses conseguiram convencer os policiais a autorizar a produção.
Antes de poder participar do teste de elenco, o jovem ator israelense Juliano Mer-Khamis foi assassinado por extremistas palestinos. Mesmo assim, a diretora decidiu que não interromperia o projeto.