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    Histórias de Amor
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    3,7
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    13 Críticas do usuário

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    Luiz C.
    Luiz C.

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    2,0
    Enviada em 24 de julho de 2013
    Idade é o que menos importa

    Assisti a um filme nesse fim de semana chamado “Liberal Arts”, de 2012, desses fraquinhos, que até o meio é legal, mas depois vai se perdendo e não se sustenta. Na história, um homem de 35 anos, sem inspiração por seu trabalho, retorna à sua faculdade para um jantar, a convite de seu ex-professor. Lá, ele se depara com a nostalgia daqueles tempos e conhece uma estudante de 19 anos, linda, precoce e que desperta nele um sentimento diferente e arrebatador.

    O drama, meio comédia romântica, deveria ser desses lindinhos, mas não. O cara meio que pira com a diferença de idade entre eles, não tira a virgindade da menina, a magoa feio e ainda deixa escapar aquilo que já estava sendo uma inesquecível história de amor. Em certo momento do filme, ele faz as contas, do tipo: “Tenho 35, ela 19. Quando estiver com 50, ela estará com 34. Eu com 70, ela com 54”. Tudo bem, duvido que qualquer um de nós, em qualquer relacionamento, atual ou passado, já não fez e refez essas contas. É nítida e rotineira a nossa preocupação com o futuro, e como e com quem será que chegaremos lá... Mas se tem um grande defeito que não deve predominar nesse momento é a covardia.

    Se, por ironia desse fanfarrão chamado destino, encontramos uma pessoa anos mais nova, ou anos mais velha, e, com ela, vemos um autorretrato se formar, a cumplicidade bater e cada afinidade se moldar, por que vou brecar esse sentimento? Medo de quê?! Insegurança pra quê?! É claro que buscamos uma sintonia mágica, um lance ideal com alguém da nossa idade, para que possamos olhar para décadas passadas e relembrar tudo o que foi vivido na mesma época, num equilíbrio mais do que real, daqueles surreais. Mas esse equilíbrio pode vir de onde a gente menos espera. Num relacionamento entre duas pessoas de idades bem distintas, o que importa e encanta é a troca. Um chega com a energia, o outro vem com a experiência. Um aparece com a emoção de se viver algo tão lindo, o outro com a razão de segurar algo tão especial. Um surge com a mente escancarada, o outro com ela entreaberta, pedindo para que ela nunca se feche por completo. Os dois lados são essenciais. E é justamente isso que dá sentido à vida...

    Não podemos controlar nossos sentimentos. Te garanto que, se o filme fosse baseado em uma história real e fossem entrevistar o protagonista hoje, o questionando sobre aquele amor que ele deixou escapar só porque ela era bem mais nova, ele teria algo guardado no coração, intitulado de arrependimento, e que não poderia fazer absolutamente mais nada a respeito. Vivemos uma vez só. Várias pessoas passam como flechas em nossas vidas. Umas passam longe, outras vêm de raspão, mas poucas são certeiras e atravessam o peito, num sentimento puro, verdadeiro, inigualável. Não dá pra desperdiçar essa pontaria toda só porque o tempo de vida de uma é diferente de outra. Se o cupido cansar, você vai acabar é sozinho.
    Rafael A.
    Rafael A.

    22 seguidores 40 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 13 de maio de 2013
    Chegou em 2012 nos cinemas americanos um filme dirigido e estrelado por Josh Radnor, que para quem não sabe quem é, vão lembrar dele quando o vê-lo na pele do personagem principal, Ted, do seriado americano “How I Met Your Mother”.

    Josh já tinha se aventurado como diretor em um filme chamado “Tudo Acontece em Nova York” (Happy thank you more please), de 2010, onde teve uma boa atuação e certamente lhe trouxe experiência.

    Desta vez, o ator/diretor chegou aos cinemas americanos com o filme “Liberal Arts”, um filme de drama/comédia que conta a história de um homem com mais de 30 anos e que ainda não se encontrou na vida. Em busca de respostas sobre quem é e o que faz, ele aceita um convite de um ex-professor da universidade para ir a um jantar onde comemorarão a aposentadoria do velho tutor. De volta à universidade Jesse conhece Zibby, uma aluna de 19 anos que o encanta com o seu jeito de ser e modo de pensar. Agora ele terá de conflitar seus sentimentos, entender quem é e saber se fica ou não com a jovem.

    Além de Radnor, o filme ainda conta com Allison Janney, Elizabeth Reaser, Elizabeth Olsen, Richard Jenkins e Kate Burton.

    Josh Radnor já esta em seu segundo filme, e pude vê-los. Em ambos os casos, Josh escreve, dirige e estrela os longas, e é inevitável ver os traços em comum que os ligam. O primeiro sem dúvida é a paixão de Josh pela cidade de Nova York, nos dois filme nós temos menções as maravilhas da cidade, e em ambos os filmes o personagem que Josh interpreta tem essa conexão emocional com a cidade. Em “Liberal Arts” trata-se de uma ligação um pouco mais conflituosa, por ele estar mais perdido, porém, a paixão pela cidade é descrita em seus filmes de forma muito óbvia, e sem dúvida não temos evolução de um filme para o outro neste sentido.

    Outro ponto que chama a atenção é que os personagens são sempre parecidos. Um jovem, meio perdido que sofre com uma situação pouco rotineira e acaba entendendo a si mesmo, isso o leva a um crescimento pessoal. Josh explora isso de maneira muito similar. Se você assiste ao seriado “How I Met Your Mother” e depois assistir “Tudo Acontece em Nova York” ou mesmo “Liberal Arts”, você verá a mesma peesona, só que com nomes diferentes. Histo acaba sendo frustrande, pois o filme é muito previsível, principalmente bebendo das fontes de Josh Radnor.

    Sem dúvida não trata-se de um filme brilhante, muito menos inspirador. Para mim, o filme é fraco nos quesitos Direção e Roteiro, justamente por ser um filme muito comum, que não se aprofunda em nenhum personagem, ou seja, assistimos o filme sem essa conexão com a história, ou com o personagem, ambos fatores importantíssimos para um bom filme.

    Josh Radnor é a alma e o coração do filme, e mesmo tendo se graduado na Bexley High School e frequentado a Kenyon College, onde o departamento da sua escola de teatro apresentou-o com o Prémio Paul Newman, nomeado para o aluno mais famoso da escola. Minha sensação é que ele ainda esta se apequenando dentro de um mundo muito rico. Seus filmes ainda não tem um brilho, muito menos uma narrativa emotiva que percebemos que ele quer trazer, desta forma, é importante beber de outras fontes para não ficar rotulado como um diretor simplista e pouco criativo, e sem dúvida, “Liberal Arts” beira este caminho.

    O ponto positivo que vou dar ao filme são os dialogos, existem alguns momentos no filme que rimos com piadas singelas e bem construidas, assim como conseguimos seguir o ponto filosofal que o filme busca discutir. São diálogos bem construídos e por este ponto, vale mais meia estrela para o filme, pois caso contrário, uma estrela estaria de bom tamanho.
    Mano T.
    Mano T.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de março de 2013
    Achei o filme legal, engraçado o personagem do Zac Efron no filme.
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