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    Capitão Phillips
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    4,4
    1840 notas
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    148 Críticas do usuário

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    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.834 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de novembro de 2013
    O filme é muito bom, um enredo de primeira, que prende os expectadores do início ao final, não dá para perceber que ultrapassa 2 horas de filme. Tom Hanks é inigualável, perfeito, em tudo o que faz. Ótima direção e com excelentes participações dos artistas que fizeram os papeis dos piratas, muito bons e convincentes, parece que são atores locais. É nessas horas que aparece as qualidades do Diretor. A ressalva que faço é a forte propaganda do poder militar americano, muita coincidência ou a história desse resgate vai na mesma linha do resgate dos diplomatas do Irã, do filme que ganhou o Oscar deste ano, Argo? De qualquer maneira o filme é imperdível para quem gosta de cinema de qualidade.
    Milene H.
    Milene H.

    16 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 12 de novembro de 2013
    Filmes baseados em histórias reais sempre me atraem, e esse não foi diferente, já ouvi falar em ataques piratas, mas não imaginava como era, sei lá, a idéia que te passa o filme é super real, o capitão protegendo toda a tripulação foi ótimo, o desempenho do Tom Hanks eu adorei, ele tem cara de capitão mesmo, assim como o ator que fazia o Muse, eu achei ótimo, um filmão, um suspense que vc não vê a hora passar, só espera pela solução, e mostra a grande tecnologia e os meios de abordagem dos EUA para resgate, achei fascinante.
    Dario
    Dario

    4 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de novembro de 2013
    A Vez da Semiótica

    São diversos os que afirmam – de forma por vezes até exacerbada, convenhamos – que Gravidade funciona como uma metáfora do estado de isolamento no qual o homem moderno tem se esmerado em permanecer, bem como dos traumas, complexos e medos que comumente o impedem de prosseguir, de olhar para o futuro. Se o filme de Alfonso Cuarón é tudo isso mesmo ou se, por outro lado, não passa de mero entretenimento de grife não vem ao caso discutir nesse momento, pois o que realmente importa dentro deste contexto é citar e se valer da semiótica presente em tais análises, instrumento esse que acabara se afastando do nicho intelectualóide ao qual tradicionalmente se filiara para, repentinamente, proliferar em análises populares.
    Com efeito, uma vez que interpretações mais abrangentes tem vivido dias de ordinariedade, cabe aproveitar a ocasião para compreender Capitão Phillips conforme essa toada, isso porque, em suas entrelinhas, a obra apresenta frequentes simbolismos em torno de uma atividade diariamente testemunhada: o combate encarado pelo macho alfa no intuito de manter o poder e a liderança sobre os demais membros do bando. Nesse sentido, a competição permeia o longa-metragem de ponta a ponta seja entre os marítimos e militares norte-americanos, seja entre os piratas somalis, seja entre o comandante refém e o comandante sequestrador. Tal disputa de testosterona – sim, mulheres não compõem esse cenário – aliada a própria prática da pirataria denotam que por maiores que tenham sido as mudanças percebidas no mundo - conforme o teor da conversa dos personagens de Tom Hanks e Catherine Keener vista na sequência de abertura - certos comportamentos e tendências são atemporais e universais. Machos disputam entre si pela honra, pelo orgulho, pelo domínio alheio o que numa perspectiva macro leva ao embate de nações, aos conflitos internacionais que conhecemos.
    Esse viés, ressalte-se, constitui o grande diferencial de Capitão Phillips, considerando que sua narrativa em muito lembra outro trabalho de Paul Greengrass, qual seja o espetacular Voo United 93. Enquanto neste último o público fora submetido a um ritmo frenético montado para simular em tempo real a agonia das vítimas daquele outro sequestro, em Capitão assiste-se uma narrativa mais cadenciada – afinal, o tempo no mar é outro – que, entretanto, não se traduz em vagareza, eis que o modus operandi do diretor permanece o mesmo: tom documental, câmera na mão, cortes mil e muitos closes para, assim, recriar a tensão experimentada na realidade, tarefa que, aliás, Greengrass repete com o mesmo êxito de outrora, resultado esse que o firma, sem exagero, como o cineasta que atualmente melhor sabe filmar histórias cujos desfechos já são conhecidos.
    Se, a despeito das entrelinhas acerca do universo masculino, Capitão Phillips ainda assim em muito dialoga com Voo United 93, já próximo ao término uma guinada confere em definitivo para a produção em comento uma personalidade própria que a afasta da sombra do antecessor. O responsável por esse feito? Tom Hanks. Nos minutos finais todos os elogios a sua atuação passam a fazer sentido, lembrando-nos que ele é não apenas o ator dos papeis premiados mas também aquele de desempenhos fabulosos e subestimados como os de Náufrago e O Resgate do Soldado Ryan. Próximo a conclusão do drama, Hanks faz o espectador esquecer que está diante de uma estrela para, ato contínuo, crer que aquele nada mais é que um homem comum envolto em uma situação extraordinária. Ao lado dos coadjuvantes que brilhantemente interpretam os corsários, Hanks é o elemento que agrega valor extra a tensa e econômica mise-en-scene de Greengrass. Ainda que o cineasta não abra espaço para firulas dramáticas, contentando-se tão somente com a recriação dos eventos reais e de toda a aflição neles envolvida, Hanks injeta humanidade ao drama sem soar piegas, deixando todos de nó na garganta e o filme arrebatador em sua conclusão.
    Pelo visto, juntos, Hanks e Greengrass podem filmar desde a vida de Cristo até a Operação Valquíria que, por instantes, iremos ignorar como essas histórias terminam e roeremos as unhas.

    DARIO FAÇANHA NETO
    Ernesto R.
    Ernesto R.

    25 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    bem conduzido. excelente filme. Roteiro maravilhoso. ótima atuação da marinha americana.
    Bruno C.
    Bruno C.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    Capitão Phillips se configura como um dos grandes filmes de 2013 por seu ótimo roteiro e atuações espetaculares do elenco.
    Pode- se dizer que Capitão Phillips começa como qualquer outro filme, afirmação que não se mantem ao seu desenrolar, o filme mostra-se corajoso em muitas decisões do roteiro, os quais comentarei mais a frente.
    Um recurso utilizado de forma enriquecedora ao drama são as constantes cenas de tenção ao longo do filme, dou destaque a cena das lanchas, era possível escutar reações de nervosismo ou alivio da plateia ao longo da projeção do filme, evidenciando o ótimo jeito que foram executadas estas cenas.
    A atuação de Hanks acompanha o filme, começa morna e vai ficando cada vez melhor conforme o passar do filme, culminando a seu ápice no final da obra.
    Todavia o personagem mais chamativo para mim foi o somali Muse, estranhamente, ele demostra admiração aos EUA, colocação nada comum para filmes atuais, principalmente dramas sobre África, Muse demonstra desejo de ir aos Estados Unidos, que, de certa forma é realizado ao final do filme.
    spoiler:
    Decisões corajosas de roteiro são percebidas perto a seu final, também acompanhando uma fotografia avermelhada, premeditando seu sangrento fim, o filme faz com que criemos afeição ao personagem de curioso nome Bilal, que acaba sendo sumariamente morto, outra passagem não-convencional para o cinema atual é a cena em que Hanks esta coberto de sangue, chorando, evocando assim grande simbolismo a cena.
    Um dos poucos problemas que reparei ao longo da projeção foi a repentinidade com a qual a marinha aparece no filme, de repente vemos dois encouraçados, SEALs e helicópteros atrás do Baleeiro.
    Em suma, vemos grande talento na direção do filme, em suas atuações, também com ótimo roteiro e cenas empolgantes, a experiencia de assistir Capitão Phillips foi muito prazerosa e empolgante, O filme provavelmente estará na minha lista de favoritos do ano.
    Espero humildemente que minha crítica tenha contribuído com a discussão sobre o filme, obrigado pela atenção.
    Gabriela L.
    Gabriela L.

    6 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    Filme baseado no livro autobiográfico "A Captain´s Duty: Somali Pirates, Navy SEALS, and Dangerous Days at Sea”, o qual foi escrito pelo verdadeiro Capitão Phillips, "Capitão Phillips" (o filme) retrata o drama da tripulação do navio cargueiro Maersk Alabama, sequestrada por piratas na costa da Somália em 2009.
    Mesmo havendo manifestações da verdadeira tripulação contra a produção do filme, "Capitão Phillips" consegue agradar a Gregos e Troianos (pelo menos a maioria).
    Confesso que fui a exibição com um certo preconceito e falta de vontade, pois esse filme me soava o clichê dos filmes americanos do momento: Americanos salvadores da pátria. Ultimamente, depois das produções cinematográficas "Guerra ao terror" e a pretenciosa "A hora mais escura" (ambos de Kathryn Bigelow), os filmes americanos veem recheados de heroísmo e patriotismo, onde sempre o mocinho/herói é o americano. Baseado nisso, fui insatisfeita desde então assistir "Capitão Phillips". Porém nos primeiros 20 minutos de filme, fui arrebatada com tamanha aflição e nervosismo com a situação me mostrada na tela. Além disso, as atuações de Tom Hanks e do iniciante Barkhad Abdi me deram um verdadeiro tapa na cara sobre o meu desprezo. No Filme, Tom Hanks interpreta Capitão Richard Phillips, um Capitão de um navio cargueiro meticulosamente certinho em relação a segurança do navio, mesmo assim, isso não evitou o sequestro. Alias, este foi a grande polemica e impasse da execução do filme. Como citei acima, a verdadeira tripulação era contra a produção do filme, pois segundo eles, o Capitão Phillips estava sendo retratado de um jeito muito angelical, coisa que segundo eles, ele não era.
    spoiler: Logo no começo, vemos os preparativos para zarpar tanto dos piratas, quando do navio cargueiro, ambos paralelamente. O que mais me agradou no filme foi o roteiro de Billy Ray, pois ele estruturou de tal forma, que não podemos julgar nem lado, e nem o outro, porque ambos possuem os seus motivos para cometer tal ação
    . Além do impecável roteiro, também não podemos esquecer a ótima direção de Paul Greengrass, ele foca a lente da câmera na cara dos personagens, ângulo que ajuda ainda mais a passar as fortes emoções de todos os envolvidos na história. A trilha sonora está fielmente correspondente com cada ação praticada no filme, obra do sempre bom Henry Jackman. Por fim, "Capitão Phillips", pode enganar com sua fachada clichê ou com a já historia revelada na sinopse, mas o filme vai muito além do que a tomada de navio de um grupo de piratas somalis. Vale a pena conferir!
    Alexandre S.
    Alexandre S.

    146 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    Tom Hanks é um desses atores que sempre esperamos interpretações bombásticas, mas a muito tempo não conseguíamos ver esse tipo de interpretação. Quando vi o trailer de "Capitão Phillips", pensei: "Acho que veremos Tom Hanks como deve ser visto." E é isso mesmo o que acontece. Uma interpretação digna de indicação ao Oscar. Um filme excelente, com uma direção primorosa de Paul Greengrass, relembrando em alguns momentos seus sucessos anteriores com a franquia Bourne, Um filme que de tanta tensão, te segura até o ultimo minuto. Merecida uma visita ao cinema!
    Diego M.
    Diego M.

    21 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    Por mais que não façam tamanho sucesso como outrora, existem atores que confiamos cegamento por dias ainda melhores; dentre eles podemos citar Tom Hanks. Como esperado, através de premiados momentos de distinto profissionalismo, o artista não desperdiçou a oportunidade e demonstrou um show de atuação neste drama. Suas atitudes, do início ao fim, expressam total credibilidade, devido a sua excelente identificação com gestos reais de exemplos como um pai de família, capitão de um navio ou até, ações simples de um ser humano.
    Paul Greengrass (diretor) retratou com perfeição a história real de um Capitão americano que foi capturado por piratas somalis em 2009, enquanto comandava o Maersk Alabama, navio este destinado ao transporte de alimentos para o continente africano.
    No entanto, tal crédito cênico também atribui-se ao capitão Muse (Barkhad Abdi), comandante dos piratas, detentor de uma história sofrida, oriunda de adversidades sociais. Assim como o Cap Phillips, o somali cumpria ordens e com isso, ações enfáticas eram necessárias, por ambas as partes, onde o sucesso da missão e a segurança de sua tripulação eram primordiais.
    Devido a esta excepcional trama, foi difícil tomar partido pelo público. A perfeita humanização dos piratas e atos altruístas cometidos por Phillips, nos fizeram sentir na pele os dois lados vividos, onde, de certa maneira, chegamos ao ponto de ansiar pela vitória de ambos.
    Claro que houve certo apreço pela exposição do patriotismo dos Estados Unidos, onde sua negociação, intervenção bélica e tratamentos médicos foram relatados de forma extraordinária, porém não desvinculando o conteúdo dramático principal, de cujas atuações e situações árduas vivenciadas, tanto pelo protagonista, quanto pelo antagonista, nos fizeram se sensibilizar por assuntos concernentes a problemas segregacionistas, humanitários e limites profissionais.
    Tendo em vista à magnífica transparência entre a realidade e o mundo cinematográfico, Capitão Phillips demonstrou com atuações esplendorosas e soberbas, em referência a fidedignidade com que os fatos foram evidenciados pelos personagens, uma vez que devido às disparidades circunstanciais, somos passíveis de mudanças de princípios, onde o prévio julgamento é facilmente deixado de lado. Com isso, sendo considerado um forte candidato ao Oscar, este longa detém uma fenomenal nota 4,5.
    Thomas Jefferson
    Thomas Jefferson

    185 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2014
    Com poucas palavras irei desfruta desta critica. Um filme forte, perturbador e emocionante. As cenas inicias penetra profundamente em nossas mentes, nos fazendo delirar. As cenas finas, são perturbadoras, fortes e de bom tom. Sua trilha sonora é encantadora, assim torna o filme mais intenso ainda, arranco lagrimas e suspiros profundos. Mas claro, o filme tem um trágico sintema de corte, fazendo eles passarem percebidamente, sendo assim, Capitão Phillips é digno de Oscar, digino de Aplausos, digno de ser memorável.
    Magda V.
    Magda V.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de novembro de 2013
    É sempre um prazer assistir Tom Hanks em suas atuações, e “Capitão Phillips” não foge a regra. O drama regido pelas mãos competentes de Paul Greengrass, narra a história do capitão da marinha mercante Richard Phillips, que foi mantido refém durante cinco dias em abril de 2009 por piratas somalis, baseando-se no livro "Dever de capitão", do próprio Phillips.
    Vemos um elenco com atuações críveis, tornando os personagens muito verossímeis, como se espera de uma história baseada em fatos reais. Hanks se coloca diante do espectador como um homem aparentemente comum, como mostra uma das primeiras cenas do filme em que o capitão se despede de sua esposa e conseguimos perceber suas angústias quanto aos riscos da profissão, sua preocupação quanto à falta de segurança do navio. Mas o mais interessante é que de “homem comum” o personagem, posto em uma situação extrema, mostra sua força de “homem incomum” enquanto refém de quatro somalis extremamente agressivos interpretados com muita competência por Barkhad Abdi, Barkhad Abdirahman, Faysal Ahmed e Mahat M. Ali. A tensão captada por Hanks torna o embate entre seu personagem e seus agressores, especialmente o líder do grupo interpretado por Barkhad Abdi, muito interessante; vemos o capitão temendo por sua vida e de sua tripulação, o que o torna um herói humanizado e não um protagonista invencível.
    Outro ponto forte é a humanização dos vilões, com o roteiro de Billy Ray preocupado em ambientar suas origens e possíveis razões, situando-os em um contexto geográfico e político miserável e desigual.
    O filme é conduzido com maestria, provocando uma tensão que nos prende e nos coloca dentro da história, fazendo-nos pensar o que faríamos se estivéssemos naquela situação. Vemos nosso herói cansado, escondendo suas motivações internas, tentando controlar-se para manter-se vivo a si mesmo e seus tripulantes.
    A sequência final do filme coroa a grande atuação de Hanks e temos certeza de que nenhum ator interpretaria melhor o papel, a ponto de quase fazer-nos esquecer de que estamos diante de uma obra ficcional. Como fã, ficarei na torcida pelo 3º Oscar!
    E se a Academia mantiver sua inclinação por histórias reais dramáticas, “Capitão Phillips” representará muito bem o gênero na próxima premiação!
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