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Pablo Teixeira
19 críticas
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2,5
Enviada em 4 de setembro de 2024
Achei exagerado a questão das explosão, mas a história é boa, mostra que a industria petroleiro não tinha um padrão de segurança, mostra também que as empresas fazia o serviço de qualquer jeito
Horizonte Profundo desastre no Golfo tá longe de ser um filme que vai te deixar interresado em buscar a fundo sobre o ocorrido desastre que foi relatado nesse filme; mas é definitivamente um filme importante pra nos mostrar todo desespero que a vida humana pode passar.
Estou no início do filme e o que já começou irritando foi a filha do personagem principal ter falas nitidamente da lacração que os filmes se tornaram e que o Steven Spilberg falou no pé do ouvido do Tom Cruise que ele salvou Hollywood com o Top Gun Maverick. Depois volto aqui pra deixar minhas observações sobre o restante do filme.
O filme retratou de forma muito “real” a catástrofe ocorrida em 2010, no Golfo do México, com um navio americano de perfuração e exploração de petróleo. Mais uma vez somos informados que a ganância (o lucro a qualquer custo) foi a maior responsável por esse desastre (bem como pela maioria dos que ocorrem no mundo). Excelentes atuações.
O maior destrate até então conhecido em alto mar ocorreu na plataforma de petróleo Deepwater Horizon, o derramamento de petróleo ocorrido em 2010 acarretou em prejuízos ecológicos de grande impacto, tais como a perda de recifes de corais e em consequência de todas as espécimes de animais que ali estavam, ficou famoso na época a imagem de uma ave coberta de óleo, demonstrando que o impacto total não ficou restrito a vida marinha e que a consequência dessa catástrofe atingiu diferentes tipos de ecossistemas.
O filme foca na retratação de como foram as horas pré e pós o incidente na plataforma, as vidas que foram perdidas e nos heróis reais que conseguiram fazer com que o menor número de vidas humanas fossem perdidas, no entanto o roteiro falha em conseguir criar vínculos entre os personagens ali existentes, principalmente entre o elenco principal formado por Mark Wahlberg (Mike Williams), Gina Rodriguez (Andrea Feytas) e Kurt Russel (Jimmy Harrell), com atuações medianas e o enfoque sendo nas consequências do desastre do que no núcleo humano, o filme não atinge o potencial que deveria.
O filme baseia-se um evento real, acontecido em 2010, o que já causa curiosidade, principalmente para quem acompanhou muito o caso na época. A obra consegue transmitir bastante tensão do início ao fim, além de contar com ótimos efeitos visuais e contar com plataforma petrolífera muito realista. Elenco de peso e ótimas atuações. Mark Wahlberg mais uma vez (como eu outros filmes) sendo um dos salvadores da pátria.
Filmes baseados em tragédias verídicas tendem a ser bons, e Horizonte Profundo não é diferente. Com ótimos efeitos especiais e um enredo direto, é uma daquelas produções que te faz ter ódio das pessoas que estão no topo da sociedade
Bom filme, confesso que eu esperava um filme comum sobre tragédias que aconteceram, mas é um filme acima da média com bom roteiro, e boas atuações, é um filme bem dramático.
Mais do que eficiente em reproduzir com detalhes a tragédia e falha ao não estabelecer o tom dramático que as relações familiares do primeiro ato sugeriam e não desenvolve uma outra relação de amizade, necessária para que o clímax emocionasse o que pretendia.
Eis um filme que promete muito, mas entrega muito muito pouco. Horizonte Profundo se mostra como um "filme catástrofe" (afinal, estamos de fato falando de uma das maiores catástrofes ambientais da história), entretanto se perde ao embarcar em melodramas sem sal e um herói pra lá de sem graça. Os pontos fortes do filme são suas explicações didáticas sobre o funcionamento da plataforma e seus sistemas de alerta, isso é realmente interessante. Mas só até certo ponto. A obsessão por ser meticulosamente realista e explicativo aliada a falta de criatividade narrativa fazem o filme parecer um programa do Discovery Channel. O filme se mostra demasiadamente focado num preâmbulo que não agrega muito nem convence o espectador, e quando a ação finalmente começa vemos como os personagens são rasos. As ações do personagem principal (Mark Wahlberg) parecem saídas direto da "cartilha do herói" dos filmes de ação, tudo muito impessoal e barato. Também é aí que percebemos que não nos importamos à mínima com os personagens, na verdade não estamos torcendo para que alguém em especial se salve, pois não temos empatia com personagens tão mal construídos. Por fim, ao menos o filme consegue escapar das armadilhas de uma militância política e ambientalista, mas dada a falta de força do seu desfecho talvez até mesmo uma mensagem mais enlatada e politicamente correta seria uma opção melhor.
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