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ymara R.
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3,5
Enviada em 22 de junho de 2014
Difícil pra um ocidental entender os orientais.. mas tive vontade de socar a Akiko várias vezes...linda atriz.. personagem pra la de anta... e a vizinha bisbilhoteira e fofoqueira.. bom .. essa é universal... shuashuashuashua Filme bom..gostei deste diretor.. vou ver outro filme dele que dizem ser melhor.. Copie conforme..de qualquer maneira eu gostei da forma como ele passa as emoçoes..muito embora o avozinho tenha cara de "esfinge- decifra-me ou devoro-te"..e o final... foi o mais WTF que poderia ser..
Em Cópia Fiel Abbas Kiarostami realizou um ótimo filme que falava principalmente sobre relacionamento. Em Um Alguém Apaixonado ele vem falar novamente de relacionamento, porém não convence em seu tema. Com cenas muito boas, com uma colocação de câmera interessante e sons que incomodam em alguns momentos Kiarostami não nos da praticamente nenhuma informação sobre os personagens. Logo no início, fora de campo conhecemos Akiko (Rin Takanashi) que fala em seu celular com alguém que aparentemente tem um relacionamento com ela. Ela está com uma amiga em um bar, porém quer convencê-lo que está em outro. Logo após essa conversa Akiko conversa com Hiroshi (Denden) e este tenta lhe convencer a se encontrar com uma pessoa. Logo entendemos que Akiko é uma garota de programa nas horas vagas. Apesar de ela relutar Hiroshi a convence. Com essa premissa a história é desenvolvida. Iremos conhecer outros personagens. Takashi (Tadashi Okuno) que é a pessoa que Akiko vai se encontrar e seu namorado, o esquentado Noriaki (Ryo Kase). Nosso diretor que também escreveu o roteiro nos fala de relacionamentos. Ele sustenta a tese de que há relacionamentos que não há respostas para se manterem. Akiko e Noriaki têm um relacionamento turbulento, mas que mesmo assim não se separam. Tese esta que não consigo enxergar em relacionamentos, pois apesar de algumas pessoas a minha volta acharem que há relacionamentos dessa maneira, não consigo enxergar que em longo prazo isso se sustente. Apesar de um ou outro agüentar, sempre terá um que dará um passo a frente e terminará o relacionamento. De alguma forma, encontrando alguém ou sei lá o que, alguém não conseguirá sustenta-lo. Mesmo que sejam pessoas passivas ou que não tenham rumo de vida. Por isso o tema desse filme não me convence como estudo de relacionamento contemporâneo. A solidão de Takashi sim é muito plausível. Numa cidade como Tóquio em que há um contraste entre as luzes coloridas que assistimos enquanto Akiko está no Taxi e o relacionamento frio que existe entre as pessoas, um senhor como ele vê nela algo que pode render não como um relacionamento amoroso, mas sim um relacionamento talvez de um avô com uma neta ou de mestre e aluna ou mesmo como uma amizade. Arrisco dizer que Takashi como professor aposentado e que dava aula justamente onde Akiko estuda já se identificara com ela nos corredores, mesmo sem ela perceber. Isso é até algo que poderia deixar-nos curiosos em relação a vários momentos do filme, pois temos que deduzir e tentar entender os personagens e o que levam ou levaram eles a chegarem onde estão. Por exemplo, não sabemos nada do passado dos personagens. Mas apesar de isso ser um ponto interessante no filme, ao mesmo tempo, talvez por não aceitar o tema do filme ou talvez as interpretações me mantiverem distantes dos personagens, essa falta de informação que normalmente me instigaria, me deixou um pouco sem interesse em conhecê-los a fundo. Kiarostami realiza cenas muito boas como o grito de Akiko que parece parar o tempo em que todos passam a olhá-la ou quando há um aumento de tensão no filme e há um som de microondas nos perturbando além de tudo o que está acontecendo. Apesar de esse filme poder funcionar como aqueles que nos fazem buscar mais informações há um tipo de essência narrativa ou o próprio roteiro que não me fez buscar a fundo tantas resoluções.
O senso de humor de Abbas Kiarostami, em meio a muita sensibilidade, amor, e um final absurdamente desconcertante. Como não ficar satisfeito com "Like Someone In Love" tocando na cena do apartamento?
O filme tem uma direção muito cuidadosa e minimalista e os atores estão todos bem em seus respectivos papéis, porém os diálogos longos e, algumas vezes, até repetitivos podem cansar o espectador. Se você gosta de filmes norte-americanos e não pretende tentar novos ares, pule fora, mas se você gosta de cinema de arte (ou quer experimentar) vai se deparar com um longa de direção interessante e premissa interessante; a idéia é que o espectador descubra quase tudo sozinho, a partir de pequenas pistas.
Na verdade o tema trata da independência da mulher na sociedade atual e do direito determinar sua vida e seu futuro, com uma situação acontecida no Japão. Esse tema tem sido recorrente em muitos filmes classificados como de arte. São trechos da vida de uma go-go girl, um professor já aposentado e um mecânico que se cruzam em um determinado momento, em Tókio. O filme é bem feito e dirigido, agora tem pouco diálogo e nenhuma ação. É para quem gosta de cinema de arte.
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