Minha conta
    Lovelace
    Média
    3,8
    165 notas
    Você assistiu Lovelace ?

    14 Críticas do usuário

    5
    1 crítica
    4
    5 críticas
    3
    6 críticas
    2
    1 crítica
    1
    1 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    64 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de setembro de 2013
    O filme tem uma série de pontos positivos que merecem ser citados. Pra começar, a brilhante ideia de rodar a produção em 16 mm, o que deixou o filme bastante granulado, com cara de anos 70. Boa sacada dos caras. A produção definitivamente está de parabéns: locações, figurino e maquiagem são perfeitos. A estrutura utilizada pelo roteirista W. Merritt Johnson também é bem interessante: ele foi bastante fiel aos fatos relatados por Linda em sua biografia (alguns diriam que foi fiel até demais, mas eu não achei isso ruim não), mas fragmentou o filme em fatos – puros e simples – e fatos do ponto de vista de Linda, que são, até certa altura do filme, imperceptíveis ao espectador. Uma construção bem pensada e inteligente, pois cria, de certa forma, um plot point que o filme não teria – como é comum nas cinebiografias (afinal, muita gente já vai ver o filme conhecendo a história, o que sempre cria um baita desafio para os produtores, roteiristas e diretores).

    Seria injusto dizer que qualquer dos atores foi mais ou menos. Praticamente todo o elenco desempenhou um papel excelente na produção. Amanda Seyfried, que estava bastante acostumava a fazer papéis mais “bobinhos” e superficiais, como em "Cartas para Julieta", "Mamma mia!", e "Querido John", encarou com plena destreza a missão de interpretar uma personagem tão diferente e complexa. Sem contar que vê-la com cabelos e olhos castanhos é bem legal, causa uma estranheza inicial inevitável, mas termina com um “ah, até que ela ficou bem!”. O mesmo pode-se dizer de Peter Sarsgaard, que incorporou o importantíssimo papel de Chuck Traynor, marido de Linda e articulador de toda a sua carreira, que também mandou muito bem, e até da irreconhecível Sharon Stone (juro, irreconhecível!), que interpretou a mãe conservadora e religiosa de Linda, que a criou para sempre obedecer ao marido e, com isso (e sem perceber, é claro), acabou colaborando com o sofrimento da filha. Vocês vão ver por aí que o filme também conta com James Franco, no papel do milionário fundador da Playboy Hugh Hefner, mas a participação dele é tão curta que não dá pra contar muito – especialmente com tantas outras estrelas dando um show de atuação.

    Onde é, então, que o filme peca? Na busca exagerada por tratar Linda com todo o respeito e consideração do mundo, ao invés de humanizá-la (que era, creio eu, a intenção), ele acaba se focando demais na vitimização da moça, tornando a produção um tanto simplista. De “uma mulher com uma história triste e muita coisa pra contar” eles transformaram Linda em “uma mera vítima de tudo e de todos”. É essa a imagem que ela passa durante o filme todo: a de vítima. E, bom, tudo bem que ela tem mesmo uma história supercomplicada, triste, sofrida e etc., etc. Mas ela também foi uma mulher forte e determinada – e, ao contrário do que o filme deixa a entender, não parou de fazer filmes pornôs logo após se separar de Traynor. A sensação que dá é que eles ficaram tão preocupados em fazer o público sentir pena dela que se esqueceram de mostrar o outro lado da própria protagonista – o de uma mulher que sofreu, sim, mas foi atrás de reverter a situação e, ainda, de mostrar ao mundo uma série de problemas que, até então, eram invisíveis aos olhos da população.

    No fim das contas, "Lovelace" deixa a impressão de que foi um filme bom, mas poderia ter sido um pouco melhor. Não é, absolutamente, ruim. E vale, com certeza, a pena assistir. Mas falou um tanto pra chegar no mesmo nível que outras grandes cinebiografias que já vimos por aí (como "Ray" e "Frida").
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 2 de janeiro de 2014
    Linda Susan Boreman,ou simplesmente,Linda Lovelace!A vida de uma das maiores estrelas pornô daquele ano,aqui vivida por Amanda Seyfried.A história mostra todo o drama particular de se envolveu no mundo pornográfico meio que sem querer,mas logo após,não teve mas força pra tem o complemento,passo a passo,de sua história com Chuck Traynor,onde era terrivelmente tratada e sem nenhum tipo mas de escapatória.A história cumpre em contar aqueles primeiros anos de sucesso de Linda.Não entrando de cabeça perfeitamente na histó mesmo assim,conhecemos mas um pouco sobre a grande artista que o mundo pornográfico já que tenha sido em poucos filmes.
    Neto S.
    Neto S.

    28.935 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 25 de novembro de 2013
    Lovelace e um Filme Ruin Historia Boa Mais Nao Aproveiram , Produçao Media , Cenario Eu Achei Ruin Porque Tipo Filme Se Passa em 1970 e Tem Mo Cara de 2010 a 2013 Isso eu Achei Ruin , Elenco Bom ,Mais Filme Nao Se Faz Por Elenco e Sim Diretor Que n Foi Inteligente Nesse Filme Amanda Seyfried e Peter Sarsgaard Atuaram Muito Bem Ate , Bem Tem Partes De Sexo Mais Sao Bem Fracas Contudo Com Essa Critica Bem Rapida do Nota 2.5
    Simone C.
    Simone C.

    31 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de novembro de 2016
    LOVELACE
    Rio 12/11/2016
    A vida trágica de Linda Lovelace que estrelou "garganta profunda" nos anos 70.

    Linda Susan Boreman, mais conhecida pelo nome artístico Linda Lovelace, foi uma atriz dos Estados Unidos de filmes pornográficos nos anos 70, dentre eles o mais famoso foi Garganta Profunda.

    Esse filme garganta profunda foi rodado em 1972 , eu tinha 5 anos, ao longo da vida sempre ouvi falar dele.
    Honestamente falando nunca tive curiosidade de vê-lo, mas sim é um marco do gênero e também de uma época. Nos anos 70 a unica coisa que

    a ditadura militar permitia fazer aqui era filme pornô, então o gênero era muito popular por aqui durante minha infância. Graças ao processo de um novo tempo, na minha adolescência isso começou a mudar. Mas nos anos 70 ... oooooo como se tinha pornô pra todo lado, sem falar que o mundo em si passava por um processo de liberação sexual.

    Hoje catando algo para ver , achei esse filme baseado na vida da atriz que estrelou o tal filme.Não sei o que dizer, ou melhor , tenho tanta coisa a dizer que me perco em meio a tanta coisa.

    Anos 70 ainda era uma época que os maridos tinham “direitos” sobre o ser humano com quem se casava, as mulheres sequer tinha CPF , usavam o do marido. A grande massa não trabalhava , não tinha renda e o tal “ casamento “ tinha que ser eterno mesmo que custasse a vida de alguém.

    Esse filme me trouxe à tona cenas de violência física entre casal que vi muito , muito mas muito de perto. Não relacionado a pornografia, mas a posse de um ser humano sobre outro com o aval das leis e da sociedade , era assim que eram os anos 70, maridos podiam matar suas esposas, era fácil, bastava alegar “defesa da honra”.

    Mulheres se mantinham casadas por falta de apoio , por medo , por tanta coisa ... Não falo de um caso ou outro porque sempre vai ter aquela mulher que ousou e lutou, mas a grande maioria é subjugada, eu presenciei isso de perto.

    Tantas cenas , fatos , situações me vinham a mente que foi difícil me concentrar pra ver o filme , as roupas , objetos, pessoas , e a violência consentida pela lei de que marido pode espancar a esposa. REVOLTANTE !!!!

    Cena do Filme sendo gravado na ficção e cena do filme de fato

    Que alivio estar em 2016, que alivio ter meios de comunicação em massa e em tempo real tão velozes quanto o pensamento, mas ainda assim, ainda temos, muitas mulheres passando por violência domestica, infinitamente menos que em 1970, mas ainda existe.

    Vamos ao filme!

    Sim recomendo sim que vejam “lovelace” porque diferente do que se pensa, ela foi uma vitima e quando finalmente teve coragem ela reagiu e lutou como pode contra essa nojeira. Ao menos é o que relata no filme e como ela e ele morreram já há alguns anos , ficam só os relatos.

    A critica foi dura com esse filme , mas chamou de corajosa a atuação de Amanda que deu vida a Lovelace.
    Bem, na época os recursos que se tinham foram aplicados para saber se ela não estava mentindo e ocorreu sim tudo que o filme aborda, embora eu tenha achado lacunas e situações que precisavam ser mais exploradas, recomendo o filme como parte da luta das mulheres.

    Vi críticos que amaram e críticos que odiaram o filme

    GOSTOU“Uma crítica feroz a maior violência a que milhares de mulheres eram e ainda são submetidas até hoje, o acobertamento de uma sociedade machista. A história também segue um interessante exercício de metalinguagem... David Arrais”

    NÃO GOSTOU “O roteiro é muito rasteiro e não mais profundo do que o atual com "Jobs" [...] Espero que o filme ao menos provoque a vontade nas pessoas de ver o original (mas fique prevenido que não é grande coisa, tem apenas uma idéia original e nada mais). Rubens Ewald Filho”

    Eu nunca gosto das criticas de REF, eu gostei muito do filme , concordo que o roteiro pedia mais e que tem muita coisa por trás , mas gostei bastante e recomendo

    LOVELACE

    Lançado em 2013 , Lovelace é um filme de Rob Epstein, Jeffrey Friedman com Amanda Seyfried, Peter Sarsgaard, Sharon Stone, Robert Patrick.

    Cinebiografia de Linda Lovelace vivida por Amanda.
    O filme conta a real historia de Linda Lovelace e Chuck Traynor , de como fizeram o filme Garganta Profunda de 1972, da relação deles e do que mantinham por trás das aparências.

    Simone Coutinho e Santos
    Instagram @sicoutinhofotografia
    Twitter @sisicoutinho
    RonaldLuis
    RonaldLuis

    13 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de dezembro de 2013
    Cinebiografia de Linda Lovelace, interpretada neste filme com maestria pela talentosa Amanda Seyfried, o filme retrata a vida de uma garota de família tradicional, que se tornou protagonista do clássico do gênero pornô com o filme "Garganta Profunda", que foi sucesso de público na década de 70, e que marcou a revolução sexual dos EUA.

    O primeiro arco do filme mostra a ascensão meteórica da atriz, como ela entrou no meio através de seu abusivo marido Chuck Traynor, interpretado aqui pelo excelente Peter Sarsgaard. Apesar de notarmos algo estranho, como marcas de agressões e o receio estampado na cara da moça, vemos a história como se nada de anormal estivesse acontecendo.

    No segunto ato, vemos novamente a mesma história, mas com um novo ângulo, onde somos apresentados as barbáries, ameaças e humilhações que Linda sofreu para gravar o filme. Segundo ela própria, trabalhou apenas 17 dias na indústria pornográfica e recebeu apenas U$ 1.250,00 dólares. Enquanto que seu filme rendeu milhões.

    No terceiro e último ato, entendemos os motivos que levaram Linda a não seguir a carreira de atriz pornô, chegando até mesmo a militar contra a indústria pornográfica após se casar com Larry Marchiano (Wes Bentley) e constituir familia, bem como refazer os laços com seus pais, especialmente sua mãe, que interpretada por Saron Stone ao natural rouba a cena.

    Através de seu livro "Provação" a atriz também levantou o debate da violência doméstica. Pela ganância, um marido foi capaz de vender sua própria esposa. Uma história a ser conhecida. Recomendo. Nota 8/10.
    Paulo D
    Paulo D

    10 seguidores 34 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de novembro de 2013
    Cinebiografia da atriz pornô Linda Lovelace que ficou mundialmente conhecida pelo filme Garganta Profunda.
    No filme é contada a história a partir dos 21 anos de linda quando ela conhece Chuck Traynor que se torna seu marido e empresário.
    Este filme pode ser dividido em dois atos : no primeiro mostra todo o processo de produção e filmagem do filme e como ela chegiu ao estrelato. Já no segundo ( que é o mais pesado ) mostra o quanto ele sofreu, pois o marido é abusivo e violento, ele obrigava a mesma a se prostituir e batia nela com frequência. O que acabou com ela escrevendo um livro contando sua vida e se tornando uma ativista contra a industria pornográfica.
    No elenco temos a linda Amanda Seyfried como linda Lovelace no papel mais pesado de sua carreira e que apresenta suas primeiras cenas de nudez, mas não nudez total, e ainda no elenco temos Peter Sarsgaard, James Franco, Wes Bentley, Robert Patrick, Juno Templo e Sharon Stone ( que está irreconhecível no papel da mãe da Linda ).
    O Roteiro é coerente, temos boas atuações e o estilo de filmagem é bem no estilo dos anos 70 com as imagens meio amareladas típicas dos filmes da época.
    Eu particularmente esperava um pouco a mais deste filme pois achei ele um pouco curto ( 93 Minutos ) para um biografia e esperava que contasse um pouco mais da história dela.
    É um filme pesado, não é todo mundo que irá gostar, mas é um filme razoável.
    Rafael Guerra
    Rafael Guerra

    13 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de julho de 2014
    A história de Linda Lovelace. A grande garganta profunda. Da ascenção meteórica da menina mimada que saiu de casa até o drama que viveu com seu marido e agente que além de espancar a vendeu para outros homens pudessem estrupa-la. Linda que só ganhou 1200 dólares de um filme que rendeu 17 milhões. Ela que lutou contra a indústria do pornô e violência doméstica.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.205 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Aquele tipo de filme que não caminha para o melhor nem para o pior. Sua falta de ambição e sensualidade destoam completamente dos burburinhos e do sucesso escandaloso do único trabalho pornográfico protagonizado por Linda Lovelace (Amanda Seyfried), Garganta Profunda, que representou para muitos um marco na revolução sexual da época, enquanto para outros o renascimento do pornô como "Cinema".
    José D.
    José D.

    8 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de dezembro de 2013
    Um filme que emociona por muitas vezes quem o assiste, apesar da falha de levar o telespectador tempos diferentes da vida Linda, numa ida e volta. Por outro lado mostra uma grande atuação de Amanda Seyfried, que parece outra pessoa nesse filme, mostrando que ela é boa fazendo um papel de uma jovem, ou de uma mulher, essa atuação salva o filme, que conta com uma grande atuação também de Sharon Stone, como mãe de Linda.
    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de setembro de 2013
    Com narrativa não-linear o filme da saltos temporais sobre a vida de Linda e foca mais na sua conturbada relação com o seu violento marido Chuck. Quase não há erotismo nas cenas. A direção de arte esta impecável e retrata fielmente a década de 70. Fora a fotografia em tons granulados dando uma impressionante veracidade ao filme. Perfeito! O elenco também foi um grande acerto: Sharon Stone esta muito bem, embora irreconhecível como a mãe de Linda. Amanda Seyfried, anos-luz das mocinhas que costuma interpretar, está impecável como Linda. Mas o grande destaque vai para Peter Sarsgaard com seu odioso Chuck . Pena que o filme não consiga chegar à altura da complexidade e da riqueza de detalhes desta personagem tão interessante ficando apenas no superficial, fato comum em cinebiografias.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top